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Gravidez após os 35 anos: saiba tudo e tire suas dúvidas

As mulheres brasileiras estão tendo filhos mais tarde do que a geração anterior. Isso pode ser explicado em decorrência da vida agitada e da preocupação com a carreira que as mulheres têm nos dias hoje.

Personalidades como Carolina Ferraz e Dira Paes anunciaram que viverão a maternidade novamente e ambas já passaram dos 40 anos. Mas quais os cuidados que uma gestação assim exige?

A decisão de ter filhos mais tarde implica sim em alguns riscos, para a mãe e para o bebê. É que os óvulos envelhecidos aumentam as chances de malformação do feto. A idade mais avançada também coloca a futura mãe em alerta, já que aumentam as complicações de doenças comuns ao envelhecimento.

No entanto, se bem acompanhada, as chances de a gravidez ter um final feliz aumentam com os avanços da medicina. A dica principal é buscar o acompanhamento de um obstetra de confiança e fazer todos os exames necessários para acompanhar qualquer alteração na gravidez de perto.

Saiba mais sobre como funciona a gravidez após os 35 anos:

– A gravidez depois dos 35 anos é perigosa?

A mulher quando chega nessa idade tem a sua fertilidade diminuída. Em decorrência de alterações genéticas dos óvulos é comum que as chances de abortamento aumentem. Depois dos 40 anos os cuidados precisam ser redrobrados. Mas com o devido acompanhamento a gestante pode ter uma gravidez tranquila e sem problemas para elas e para o bebê.

– Ao longo da vida reprodutiva, a mulher libera entre 300 e 500 óvulos. Com o passar dos anos, esses óculos envelhecem, aumentando a chance de alterações genéticas e erros na hora da fecundação.

– Entre os riscos mais comum de má-formação do feto estão a síndrome de Down, que é uma alteração cromossômica que costuma afetar bebês de mães mais velhas.

– Segundo dados do Ambulatório de Obstetrícia do Hospital das Clínicas de São Paulo, até 25% das gestações de mulheres mais velhas acabam sendo interrompidas naturalmente.

– Também aumentam as chances de o bebê nascer prematuro.

– Para esse tipo de gravidez a sugestão é que a mãe visite o médico duas vezes ao mês até o sétimo mês. Após, as consultas deverão ser semanais.

– Após a 11ª semana de gestação é recomendado fazer o exame de translucência nucal para saber quais as chances de o feto nascer com síndrome de Down.

– Após os 35 anos, a mãe corre mais risco de ter diabetes gestacional. Por causa do bebê, o corpo demanda maior produção de insulina. No entanto, em alguns casos, o organismo não consegue produzir o hormônio. Com isso, há o aumento de açúcar circulante no sangue, o que pode resultar na doença.

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Brasileiras estão engravidando mais tarde

Os números de mulheres brasileiras que estão tendo filhos mais velhas crescem a cada ano no Brasil. Segundo dados do Levantamento Estatísticas do Registro Civil, divulgado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), houve um crescimento de nascimentos entre as mães de 25 a 29 anos. Entre as grávidas precoces (entre 15 e 19 anos), houve queda de cerca de 3%. Atualmente, a Região Sudeste detém o menor índice (15,2%) e a Região Norte (23,2%) de gravidez nessa faixa etária.

De acordo com o IBGE, o grupo de mães mais velhas também aumenta no país. Em 2002, apenas 14,4% das mães brasileiras tinham entre 30 e 34 anos. Hoje, elas são 19%. A região Sudeste é onde há maior índice de gravidez em idade mais avançada (sendo 21,4% do total).

Alguns fatores que influenciam a mudança de comportamento são o maior grau de escolaridade, maiores oportunidades de emprego e queda nas taxas de fecundidade.

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