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Mitos e verdades sobre gravidez de gêmeos

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Para muitas mulheres, a gravidez de gêmeos é um sonho. Para outras, nem tanto. De qualquer forma, a maternidade em dobro tem suas peculiaridades. É comum familiares e amigos levantarem questionamentos e preocupações na gestante – seja sobre sua forma física, sua nutrição ou como ela fará para dar conta de duas ou mais crianças ao mesmo tempo.

 

Gravidez, de modo geral, é uma fase muito intensa e sensível para qualquer mulher. Por isso, histórias negativas e desencorajadoras podem afetar bastante a futura mamãe. Além disso, a gravidez de gêmeos é cercada de muitos mitos e antigas crenças que a ciência já jogou por terra, mas em muitas famílias continuam se propagando.

 

Então, se você está grávida ou pretende engravidar de gêmeos – ou tem alguma amiga ou familiar esperando dois ou mais bebês, tire suas dúvidas conferindo o que é mito ou verdade sobre essa delicada gestação.

 

A gravidez não vai chegar até o final

Mito. Mesmo que não seja regra, a gravidez de gêmeos pode, sim, chegar até as 40 semanas. Tudo vai depender do tipo de gestação e de alguns fatores de risco da gestante, que podem interferir – como hipertensão e diabetes, por exemplo. Existem 3 tipos de gestação e cada uma possui mais ou menos chances de chegar às 40 semanas. Na primeira delas, cada feto tem a sua própria placenta e bolsa amniótica, sendo possível que a gestação chegue a 38-40 semanas. Em outro tipo, há apenas uma placenta, e os fetos têm uma bolsa cada um, o que já reduz a probabilidade de chegar até o final. Existe ainda uma terceira possibilidade, que é a mais delicada, em que existe uma única placenta e uma única bolsa amniótica para os dois bebês. Nesse caso, é recomendada a cesariana por volta das 34 semanas. Contudo, até 10-12 semanas de gestação é possível verificar o tipo de gravidez por meio de ecografia, assim a gestante pode se preparar e cuidar melhor da sua gravidez.

 

Gravidez de gêmeos exige mais cuidados

Verdade. O pré-natal é sempre fundamental, mas no caso de gêmeos, as consultas e avaliações devem ser feitas com maior frequência, pois existe o risco de prematuridade.

 

Na gravidez de gêmeos, a mulher engorda mais

Verdade. Como a ingestão calórica precisa ser maior na gravidez gemelar do que na gestação única, é natural que a grávida ganhe mais peso. Porém, não existe relação entre gravidez gemelar e obesidade. Muitas vezes, a grávida de gêmeos ainda precisa de suplementos vitamínicos, recomendados pelo médico de acordo com seu caso, para a completa nutrição dos bebês.

 

Gêmeos nunca nascem de parto normal

Mito. Assim como na gravidez única, o tipo de parto depende muito da posição dos fetos. Em gestações gemelares, é possível realizar o parto normal se os fetos tiverem cada um a sua placenta e sua bolsa amniótica e estiverem bem posicionados. Quando existe apenas uma bolsa amniótica para os dois bebês, é mais seguro realizar a cesariana, antes que a mãe entre em trabalho de parto. Nos exames feitos durante a gravidez é possível identificar o tipo de gravidez e avaliar a melhor forma de nascimento dos bebês, para que a gestante possa se programar e ficar tranquila.

 

 

 

Fonte: Revista Donna

 

Gêmeos podem ter pais diferentes?

É mais natural que bebês gêmeos sejam filhos do mesmo pai, certo? Pois é, nem sempre. Uma mãe de Nova Jersey, nos Estados Unidos, foi à Justiça para pedir que o pai do casal de gêmeos reconhecesse os bebês.

O que ninguém esperava era que o exame de DNA solicitado pela Justiça mostraria que o homem apontado como o pai biológico dos bebês seria pai de apenas um deles. Mas como assim?!

Em um emaranhado de amor e biologia que deu origem ao raro caso médico, um homem identificado nos documentos judiciais como A. S. agora terá que pagar pensão alimentícia somente para uma criança que um teste de DNA mostrou confiantemente ser sua.

O outro gêmeo foi concebido durante um encontro que ocorreu dentro de uma semana da relação sexual que a mãe teve com o homem que dizia ser o pai de ambas as crianças.

Tudo foi revelado quando a mãe, identificada apenas como T. M., foi ao tribunal em Nova Jersey para estabelecer a paternidade e forçar A. S. a pagar pensão para os gêmeos, nascidos em janeiro de 2013.

Sua afirmação lentamente se desfez, no entanto, quando ela confessou ter tido relações sexuais com um segundo homem não identificado dentro de uma semana depois de fazer sexo com seu parceiro romântico.

Quando os resultados voltaram, em novembro passado, um caso de rotina tornou-se uma curiosidade rara. Hans Karl-Wurzinger, o diretor do laboratório que fez o teste, publicou um estudo dizendo que um em cada 13.000 casos de paternidade relatados envolvia gêmeos com pais separados. Ele testemunhou que este era mais um desses raros casos: a mulher foi fertilizada por pais diferentes durante o mesmo ciclo menstrual.

Obviamente, nesse caso, não estamos falando de gêmeos idênticos, e sim de gêmeos fraternos. Um espermatozoide pode ser viável por até cinco dias, de forma que, se a mãe tem relações sexuais com um homem, ovula e, em seguida, tem relações sexuais com outro – tudo dentro do curso de pouco menos de uma semana -, o esperma de um homem pode fertilizar um óvulo, enquanto o esperma de outro fertiliza um segundo óvulo (enquanto não é comum liberar dois óvulos por ciclo menstrual, isso pode acontecer).

Babies face to face