Talvez muita gente não saiba, mas as fraldas descartáveis são sinônimo de problema ao meio ambiente. Compostas por uma camada exterior de polietileno sintético (derivado de petróleo), e uma parte interna feita com papel e poliacrilato de sódio, estima-se que, em um ano, uma única criança seja responsável pelo uso de 130 quilos de plástico, contando também as embalagens, além de algo entre 200 a 400 quilos de pasta de papel.
As fraldas descartáveis representam cerca de 2% do lixo de um único aterro sanitário. Elas podem demorar até 500 anos para se decomporem e representam uma ameaça à natureza. No Brasil ainda não há planos para usinas de reciclagens desse tipo de material, mas há países como a Inglaterra que já disponibilizam usinas para o tratamento de todos os componentes das fraldas descartáveis, que após serem lavadas e processadas, se transformam em telhas e capacetes para ciclistas. Segundo a BBC, o país deve ter mais três usinas (só uma existe – que custou US$ 17 milhões).
Alternativas às fraldas descartáveis
O mercado de fraldas resolveu investir na tradicional opção das fraldas reutilizáveis de pano como matéria-prima para o produto. Os modelos disponíveis não apresentam alfinetes e são mais fáceis de usar.
Existem novos tipos de fraldas que se assemelham a absorventes. Eles são recobertos por uma parte de plástico e preenchidos com material orgânico e descartável. Dessa forma, a parte suja vai para o lixo sem grandes transtornos e a parte externa é reaproveitada.
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