Blog :: Xalingo

Tag - filhos

Filhos de novas uniões: como agir?

A estrutura “tradicional” de família, composta por pai, mãe e filhos está em transformação há algum tempo. Com o número de separações em um determinado período quase se igualando com o de casamentos, aumentam também as novas estruturas familiares, nas quais os cônjuges possuem filhos de casamentos anteriores.

Com o passar do tempo, após se refazerem do processo de separação, é natural que os pais procurem um novo parceiro e comecem uma nova vida conjugal. Quando chega o momento de apresentar o novo companheiro (a) à criança, é importante que os pais mantenham a calma e o diálogo, pois a nova estrutura familiar, nem sempre é facilmente compreendida e aceita pelos pequenos.

Se para um adulto já é difícil se acostumar com mudanças e pessoas estranhas em casa, imagine para as crianças.  É compreensível que a criança sinta ciúmes do pai e da mãe em virtude da pessoa estranha que está sendo apresentada.  Segundo psicólogos, é aconselhável que os primeiros encontros da criança com o novo parceiro, ocorram em locais públicos, como praças, restaurantes e parques, para tornar o clima mais descontraído e evitar que a criança sinta sua casa invadida por um estranho.

Conversar com o ex-cônjuge e tê-lo como aliado também é uma boa dica. Se a criança entender que a separação foi uma decisão conjunta dos pais e que o casamento deles não tem volta, a chance dela aceitar um novo relacionamento aumenta muito. Se for possível que ambos os pais conversem civilizadamente com a criança e expliquem que seguir suas vidas em separado é o melhor para todos, a criança se sentirá mais segura para aceitar um novo relacionamento dos pais.

Lidando com as notas baixas dos filhos

O boletim do seu filho chegou com várias notas baixas? Mantenha a calma! Antes de sair esbravejando e colocando a criança de castigo, tente entender o que aconteceu durante o período letivo.

Converse com seu filho e tente compreender quais foram as suas dificuldades. Um boletim cheio de notas baixas pode não significar, necessariamente, descaso do aluno. Procure os professores e orientadores pedagógicos da escola e se informe sobre possíveis mudanças, ou dificuldades no ambiente escolar, que possam estar influenciando nas notas.

Para acabar com as surpresas desagradáveis na hora de receber o boletim, é importante acompanhar o desempenho dos filhos durante o semestre, orientando os estudos da criança em casa e participando das reuniões com os professores.

Vale lembrar que notas baixas podem também estar relacionadas a aspectos físicos, como dores de cabeça e problemas de visão. Para descartar essas possibilidades, uma avaliação oftalmológica é indicada. Há também os diagnósticos de déficit de atenção, hiperatividade ou dislexia. Se desconfiar que seu filho apresenta algum desses quadros, procure ajuda médica para auxiliá-lo a superar.

Mas, eliminadas essas possibilidades, estimule a criança a estudar mais e superar as dificuldades, para possibilitar uma recuperação das notas no próximo período. Se o pequeno apresenta rendimento baixo apenas em uma ou outra matéria, a solução mais indicada é procurar um reforço escolar ou aulas particulares. Se o problema é pontual, fica mais fácil de resolvê-lo! Confira também se as tarefas de casa estão sendo feitas e ajude seu filho a organizar horários de estudos em meio às atividades de lazer.

Benefícios da dança na educação infantil

A dança, na educação infantil, deixou de ser apenas uma manifestação artística ou um divertimento. Sabe-se, hoje, que ela pode estimular e desenvolver capacidades positivas na criança, que a acompanharão pelo resto da vida.

Através dos movimentos, a criança estimula a coordenação motora, postura, flexibilidade, noções de espaço e lateralidade, fortalece a musculatura e adquire maior consciência corporal. Além disso, maior facilidade de integração social, musicalidade e ritmo também estão entre os benefícios.

Jean Piaget (1896-1980), um dos maiores teóricos do desenvolvimento infantil, defendia que a realidade das crianças é vivida e interpretada por meio das sensações físicas e não do pensamento. Seguindo essa linha, alguns pensadores acreditam que a dança, aliada à educação, favorece o aprendizado e o desenvolvimento da criança. Desta forma, crianças que frequentam aulas de dança no período pré-escolar, certamente, têm mais facilidade de ser alfabetizadas, afirmam os teóricos.

A dança pode e deve ser praticada desde cedo. A partir dos 18 meses o bebê já pode praticar os primeiros passos. Para começar, coloque estilos diferentes de música e incentive o pequeno a fazer movimentos simples. No início ele imitará os pais ou outros adultos e, aos poucos, irá criar seu próprio estilo. Oportunize o contato com diversos estilos, como rock, jazz, samba, pop… Com o passar do tempo a própria criança vai escolher seus ritmos preferidos.

Independente do estilo, nas primeiras aulas os elementos naturais de cada criança devem ser aproveitados e explorados. As aulas devem ter caráter lúdico e descontraído, respeitando as condições físicas de cada criança, sem esquecer as limitações psíquicas de cada idade.

Perdas de animais de estimação

Os nossos melhores amigos, um dia, também se vão. Por mais difícil que possa ser, a aceitação de uma perda precoce tende a ser mais facilmente superada na fase adulta. Na infância, talvez não tanto. Exemplo comum: a perda de um animal de estimação. Tanto para pais quanto para filhos, isso pode se transformar em um longo período de tristeza. No entanto, embora nada agradável, esse tipo de situação, pode ajudar os pais, durante a infância dos filhos, a ensiná-los a conviver melhor com momentos como este.

Não minta, não omita, não invente historinhas que depois irão se desdobrar em verdades e, assim, irão decepcionar a criança. Se o bichinho morreu, conte o que de fato aconteceu, primeiramente introduzindo e depois deixando com que o pequeno instigue a sua imaginação a fim de saber e, desta forma, questionar a respeito, até descobrir por si só.

Outro ponto bastante interessante que deve ser levado em conta é o fato de você não ter a mínima necessidade de tentar esconder a sua própria tristeza (na frente das crianças). Demonstrar que você também está triste e sente a perda do animalzinho passa a sensação de que é natural sofrer com o falecimento de algo que todos gostavam muito. Isso acaba se tornando confortável para o pequeno, pois ele saberá que não está sofrendo sozinho.

Um álbum com fotografias e uma série de conversas com bons momentos, relembrando o animal, podem ser bastante importantes. As boas recordações duram para sempre e podem amenizar a dor, fazendo com que a criança se empolgue novamente. Tudo depende da idade e da relação que o seu filho tinha com o animalzinho. Mas, com o tempo, os diálogos podem chegar ao ponto em que você sugira à família ter um novo animal de estimação. E a criança gostar disso será uma felicidade e tanto! Tanto para ela quanto para toda a família!

Pais separados e o processo para a criança

Nada nesta vida é fácil. Separação e o posterior término de um casamento, depois de anos, então, implica em diversos diálogos, que podem se transformar em sérios problemas, principalmente se o casal tem filhos. São as crianças as que mais sofrem com uma situação que não querem encarar de jeito algum. Se para um adulto (seja o homem, a mulher, os pais deles ou até mesmo os filhos já crescidos) o divórcio já é complicado, imagine para alguém que ainda curte o doce período da infância.

Mais do que qualquer outra alternativa, o melhor a fazer é manter a conversa em dia e agir com maturidade. Por mais difícil que possa ser, é preciso encarar a presença do ex-marido ou ex-esposa de frente, levando em conta que o seu filho gosta de vocês dois. Tal qual os pais em relação aos filhos, os pequenos também podem ter um preferido na relação, mas agir com naturalidade é a grande dica para deixar tudo sempre às claras, uma vez que a rotina muda.

Há uma série de fatos de cunho negativo que podem acontecer: os bebês, por exemplo, podem ficar bem mais agitados devido ao estresse, enquanto que as crianças pequenas podem voltar a fazer xixi na cama, e as mais crescidinhas podem ter problemas na escola. Conforme já citado, o mais importante é encarar com naturalidade esta nova realidade. A vida segue! Por mais difícil que seja para todo mundo, a decisão está tomada e é preciso viver a nova fase.

As atitudes sempre dependem muito da maneira como cada família encara a situação. No fim das contas, carinho, atenção, respeito e maturidade em meio ao diálogo, para demonstrar aos filhos o quanto ambos – pai e mãe -, gostam deles, são fundamentais.

Superproteção: cuidado com os excessos

É normal que os pais se preocupem com a segurança e o bem-estar de seus filhos. Entretanto, há um limite entre a proteção natural e a superproteção. Pais que se preocupam demais e tentam evitar que os filhos enfrentem problemas podem não perceber que estão comprometendo o desenvolvimento da criança e sua capacidade de lidar com as situações difíceis.

Nenhum pai quer que seu filho sofra algum mal, mas é preciso deixar as crianças viverem suas vidas e enfrentar as experiências. O excesso de zelo e preocupação impede a criança de desenvolver autonomia, lidar com frustrações e aprender limites.

Ao superproteger os filhos, os pais, inconscientemente, os desencorajam a tentar lidar sozinhos com determinadas situações. Assim, surgem os sentimentos de insegurança, medo e despreparo que, na idade adulta, podem resultar em dificuldades de se relacionar, fazer escolhas e lidar com frustrações, além de baixa auto-estima e dependência excessiva.

O ideal é que os pais conversem, orientem, mostrem os limites, mas deixem a criança agir sozinha e fazer certas escolhas. É através do erro que se aprende as melhores lições. Permita que seu filho explore ambientes, conviva, brinque, acerte e erre.

Mostre sua preocupação e os perigos que certas atividades envolvem, sempre ensinando o que fazer se algo der errado. Permitir que a criança realize certas atividades sozinha e, assim, assuma pequenas responsabilidades – como arrumar seu quarto – também são ótimos estímulos para um desenvolvimento saudável.

Os pais devem proteger seus filhos, sim, mas, ao mesmo tempo, prepará-los para o mundo, pois certamente algum dia eles precisarão ir em busca de sua própria vida e nessa hora é preciso que estejam prontos para fazer suas escolhas e enfrentar seus obstáculos.

Timidez e inibição com outras crianças

Durante o último mês, foi realiza a seguinte enquete no blog – “Qual a maior dificuldade que você encontra com relação ao seu filho?” A resposta que teve mais opções foi Timidez e inibição com outras crianças (53%), seguida por Relacionamento com os irmãos (24%) e Aprendizagem na escola (23%). Esse post falará sobre o tópico vencedor da enquete, abordando a timidez e inibição com outras crianças.

A timidez nas crianças pode ser percebida desde cedo. Bebês que demoram mais para interagir com pessoas estranhas e se adaptar a novas situações – como frequentar a escolinha – tendem a se tornar crianças mais tímidas.

É importante que os pais compreendam que ser tímido não é doença, nem uma indisposição grave ou incurável. Muitos nascem com esta predisposição, mas aprendem a lidar com ela ao longo da vida.

Todas as crianças, independentemente de serem ou não tímidas, passam por fases de retraimento que são absolutamente normais. Por volta dos seis meses, o bebê aprende a diferenciar as pessoas e o ambiente em que vive do mundo exterior. É nessa fase que aparece o primeiro sinal de isolamento, que passa após alguns meses. Com pouco mais de um ano, a criança se descobre independente dos pais e novamente tende a passar por uma fase de retraimento e medo do contato com estranhos. São fases normais que fazem parte do desenvolvimento do bebê.

A timidez excessiva, e que pode vir a ser um problema, começa a se tornar realmente visível por volta dos cinco anos, quando os pequenos passam a frequentar a escola e precisam se relacionar mais com os outros. Nessa fase, a timidez excessiva torna o convívio com outras crianças penoso.

Na hora de interagir com as outras crianças as mãos suam, a voz falha, o coração acelera. A vergonha e insegurança acabam afastando-a dos coleguinhas e causando isolamento. É nesse momento que se diferencia uma simples vergonha de um problema para criança.

O papel dos pais é fundamental para reverter o problema da timidez. A criança deve ser estimulada frequentemente a sentir-se mais segura e capaz, para superar seu medo de interagir com outras crianças.

Confira algumas dicas para ajudar seu filho a superar o problema:

– Não superproteja seu filho. Deixe-o brincar, experimentar, errar e aprender com seus erros.

– Estimule o convívio social e a interação com outras crianças, mas nunca force situações. Se seu filho não quiser ir à festinha da escola, por exemplo, estimule-o a participar e tente convencê-lo a ir. Mas, na festa, não o obrigue a conversar ou participar de brincadeiras se ele não quiser. Respeite os limites e o tempo da criança.

– Fale com seu filho e estimule-o a contar suas angústias. Elogie sempre suas pequenas conquistas e seu potencial, isso ajuda a criança a sentir-se mais segura.

– Leve seu filho a parques e lugares onde tenha mais crianças, oportunizando o convívio social sempre que possível. Mas sempre de forma natural, sem forçar situações. A pressão só vai deixar a criança mais quieta e angustiada.

O dilema do filho único

Rebelde, malcriado, mimado, ranzinza, solitário e, muitas vezes, mal acostumado. Balela. Os conceitos que desde sempre circundam os filhos únicos não passam de mitos. Tudo depende da educação que os pais dão a ele e como fazem com que ele encare o mundo – preferencialmente, tal qual uma criança que tem irmãos, mas, em vez disso, ela terá nos pais e nos amigos dos primeiros anos de escola o companheirismo que não há em relação ao irmão, que inexiste.

O filho único pode ser criado, crescer e receber a mesma educação de uma criança que tem vários irmãos. A superproteção e o consentimento exacerbado, por exemplo, são atitudes que não conceituam apenas os filhos únicos. Podem, também, fazer parte do cotidiano de quem tem um ou mais irmãos.

Hoje em dia, entre 20 e 30% dos casais têm apenas um filho. Muito devido à questão “gastos”. Tudo cai pela metade com apenas um filho. No fim das contas, como tudo, há dois lados:

O positivo pode ser a menor ansiedade por não ter que disputar espaço com outros dentro de casa, fazendo com que receba atenção. Assim, poderá ter mais facilidades durante a vida, fazendo com que destaque-se naturalmente.

O negativo pode aparecer na hora de compartilhar, além das exigências e expectativas da família caírem diretamente sobre ele. Únicos ou com irmãos, os filhos devem ser educados com todo o cuidado para que de maneira alguma deixem este lado negativo sobressair-se.

A queda dos dentes de leite

De repente, um dia, seu filho acorda surpreso ou mesmo assustado porque percebe que algo diferente está acontecendo com um de seus dentes. Ele vai até você e questiona. É a perda dos primeiros dentes de leite, que darão lugar à dentição definitiva.

O processo ocorre normalmente entre os cinco e os 12 anos de idade. Alguns exibem o “feito” como uma novidade tão magnificente que encaram a situação como uma passagem direta da infância para a fase adulta. E você sabe dizer a ele o porquê desta mudança? É simples: os dentes de leite começam a se soltar e caem em virtude de um outro dente estar nascendo embaixo da raiz e que, assim, empurra o “antigo”, fazendo-o cair, naturalmente.

Os últimos a cair e ser substituídos são os chamados queixais, que ficam nos extremos da boca. Isso tende a acontecer na pré-adolescência, entre os 11 e 15 anos. Bem antes, no entanto, é muito importante levar o seu filho ao dentista. A dica é consultar um especialista a partir dos três anos, com visitas regulares de seis em seis meses.

A possível vergonha que um pequeno pode sentir das “janelinhas” pode e deve ser encarada com a maior naturalidade possível, explicando que isso é um processo normal que ocorre com todas as outras crianças também. Vale dizer que o papai e a mamãe também já passaram por isso quando tinham a mesma idade.

A lenda da fada é outra boa dica para lidar com o tema. Quando os dentes de leite caírem, diga para o seu filho colocá-los embaixo do travesseiro. Durante a noite, uma fada irá pegá-lo e, em troca, trará uma surpresa. Essa pequena história serve como uma compensação apenas.

Mãe e suas especialidades

Se tem uma coisa que nasce com toda mulher – e na direção disto ela caminha – é o fato de ela ter o poder de gerar uma nova vida, ou seja, ser mãe. Boa parte delas, caso ainda não tenha sido, acredita que um dia será. E crê, também, que esta é a sua mais nobre missão, o que no fim das contas é uma grande verdade, pois retrata um dos mais bonitos sentimentos que incrementa a vida de todos e todas: a esperança.

Tal qual o mundo, a mãe atual é diferente das gerações passadas. A maioria trabalha dobrado: fora e em casa. Cuidar de um filho mudou tanto quanto a atuação da mãe moderna em relação às suas antecessoras. Mas, em sua essência, tudo tende a ser bastante parecido. Ser mãe é um direito que vem atrelado a alguns deveres. Mãe, neste caso, trabalha, estuda, economiza e planeja.

Mãe vai ao médico, cuida da saúde, gasta, economiza mais um pouco e planeja de novo. Mãe dá à luz, vê pela primeira vez, aproxima-se e permanece grudada. Mãe cuida, dá banho, perfuma, escolhe, veste e mostra. Suja, limpa, lava, seca, passa e cansa. E descansa. E trabalha. E vê crescer. Brinca, enxerga, vê, escuta e regozija-se.

Mãe também orgulha-se, lamenta, decepciona-se, vibra e aprimora. Aprende. Ensina, brinca, observa, releva, xinga e evolui. Capacita-se, acerta, erra, acerta de novo, erra de novo, dorme, acorda, levanta e acompanha. Cada passo. Mãe alimenta, indica, revela, retrata, fotografa, filma e contribui para a formação de alguém que, para ela, é único. E que por mais perfeito que seja, também é humano, também erra.

Por isso, mãe culpa-se até mesmo não sendo culpada. E por mais difícil que isso possa ser, reitera o seu amor incondicional e aprecia a sua genética continuada como a mais bela de todo o mundo. Então ela abraça, beija e acaricia. No outro dia, ela repete o processo. E assim intermitentemente.

Grande parte dos verbos citados ao longo deste texto – entre diversos outros esquecidos ou não lembrados – tende a fazer parte do cotidiano de todas as mães até mesmo quando seus filhos são grandes e fortes suficientes para se manter sozinhos. Embora, talvez, isso se torne sempre um pouco mais complicado quando estão ou estiverem longe de suas mães. Às que são e às que serão, portanto, vocês todas estão de parabéns.

Qual mãe não quer ver o seu filho pulando de alegria em pleno seu dia?

Para isso, é só acessar e deixar um comentário neste post: https://blog.xalingo.com.br/2011/04/promocao-presente-da-mamae/

As mamães respondem à pergunta “Por que meu filho merece um presente neste Dia das Mães?” e quem ganha são os seus pequenos! É só responder e assinar com seu nome e e-mail! Use a sua criatividade e participe!