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3 sintomas que os pais não devem ignorar

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A saúde das crianças é sempre um assunto delicado. Ao mesmo tempo em que não devem se desesperar com qualquer espirro, também não podem esperar demais para procurar um médico em alguns casos. Conheça três sintomas para os quais os pais devem ficar atentos.

 

Febre alta

Antes de qualquer coisa, é preciso saber o que é considerada uma febre alta em cada idade. Em bebês com menos de 3 meses, febres acima de 38°C; em bebês de 3 a 6 meses, acima de 39°C e, de 6 meses a 2 anos, acima de 40°C.

Até os 2 anos, casos de febre alta são mais críticos para as crianças, necessitando maior atenção dos pais. Além da temperatura, é necessário avaliar também a disposição da criança – quanto menos ativa e disposta, mais preocupante. Contate imediatamente o pediatra ou vá ao pronto-socorro. Em crianças maiores de 2 anos, as febres altas não são tão urgentes, desde que elas estejam bem hidratadas e brincando normalmente.

 

Febre por mais de 5 dias

Ainda que a temperatura não seja tão alta, febres que permanecem por mais do que 5 dias, mesmo com tratamento, devem ser relatadas ao pediatra. Normalmente os medicamentos para controlar a temperatura atuam em até 6 horas. Se após esse tempo a febre não baixar ou tornar a subir em pouco tempo, é necessário procurar o médico, pois pode ser indício de uma infecção e requererá exames específicos.

 

Febre combinada com dor de cabeça

Se além da febre, seu filho também apresentar dores de cabeça, dor no pescoço ou hematomas que parecem pontos vermelhos, muito cuidado. Contate o pediatra imediatamente, pois esses podem ser sinais de meningite.

 

 

Fonte: Pais & Filhos

Nascimento dos dentes em bebês não causa febre, diz estudo

Pais, se vocês estão atribuindo febre alta ao nascimento dos dentes de seu filho, parem agora. Um estudo americano, publicado no jornal científico ‘Pediatrics’, afirmou que as febres acima de 38,3º C em crianças menores de um ano não devem ser atribuídas ao nascimento dos dentinhos.

Em entrevista à rede de TV americana CNN, o autor do estudo, Paul Casamassimo, diretor do Centro de Pesquisa em Saúde Bucal da Academia Americana de Odontopediatria, disse que o sintoma não pode ser ignorado, principalmente se estiver acompanhado de falta de apetite e desconforto constante.

Diversos médicos e pais correlacionaram uma série de sintomas graves ao nascimento dos dentes, contribuindo para criar um mito em torno da questão. Porém, a pesquisa desmistifica isso trazendo levantamentos históricos.

Para Tadeu Fernando Fernandes, presidente do Departamento de Pediatria Ambulatorial da SBP (Sociedade Brasileira de Pediatria), a abertura da gengiva costuma ser apontada, erroneamente, como causadora de febre, diarreia e uma série de outros eventos, porque coincide com a idade em que a criança entra na escola, estando mais propensa ao aparecimento de viroses.

“Em casos raros, um dente com dificuldade para eclodir pode causar um pequeno processo inflamatório local, que dará febre e dor, mas é uma exceção, não uma regra”, diz Fernandes.

De acordo com o médico, a febre é um sinal que precisa ser analisado juntamente com outros sintomas para se tentar chegar a um diagnóstico. “Trata-se de uma reação do organismo contra um agente agressor, como vírus, bactérias, traumatismos ou mesmo o estresse. Nem sempre, a existência de febre é sinal de doença.”

O pediatra explica que outros sinais de alerta em bebês são respiração ofegante, vômitos, diarreia, apatia, sonolência, irritabilidade excessiva e alterações no nível de consciência.

Embora a febre nunca deva ser ignorada, tampouco precisa ser supervalorizada, criando-se uma espécie de “febre fobia”. “Em 90% dos casos, trata-se de uma virose, que vai desde o resfriado comum até dengue, zika e catapora. Portanto, não é necessário o uso de antibióticos”, afirma Fernandes.

Já as causas bacterianas mais frequentes da febre são otite média aguda, infecção urinária (mais comum em meninas), pneumonia e doenças como meningite, além de outras enfermidades mais raras.

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Créditos da imagem: Pixabay (Licença Free)

Fonte: UOL

Talvez você esteja usando medicamentos demais para controlar a febre do seu filho

Os pais hoje em dia se assustam demais com a febre dos bebés e crianças. Esse é um alerta da American Academy of Pediatrics. O que vem acontecendo nos dias de hoje é que os pais acabam abusando dos medicamentos para controlar a febre (paracetamol) e também dos anti-inflamatórios (ibuprofeno). As consquências de administrar estas medicações em situações em que não é estritamente necessário pode resultar num prolongamento da doença ou em risco para a saúde.

Fala-se hoje em uma “fobia da febre” na nossa sociedade. Há pais que administram paracetamol apenas por sentirem a criança ‘quente’ ou com temperaturas abaixo dos 38. A verdade é que a febre é uma defesa do organismo que surge para combater infecções e a não ser que seja elevada não deve ser contrariada por medicação.

O estudo alerta mesmo os médicos de família para deixarem de aconselhar o uso de medicamentos ao mínimo sinal de febre, sendo que em muitos casos o intercalam ainda com ibuprofeno, pensando que os efeitos secundários são mínimos. A administração do paracetamol só deve ser feita se a febre estiver a provocar evidente mal-estar à criança.

Nas novas indicações da American Academy of Pediatrics, são relatados efeitos secundários principalmente quando são administrados o paracetamol e o ibuprofeno juntamente. Diz o comunicado que os “médicos devem ajudar os pais a perceberem que a febre, por si só, não coloca em causa o estado de saúde da criança. Deve sublinhar-se que a febre não é doença, é antes um mecanismo fisiológico com efeitos benéficos no combate da infecção”.

Mother taking temperature of daughter

 

 

O que fazer quando a febre aparece?

Toda a mãe fica nervosa, e com toda a razão, quando seu bebê apresenta febre. A febre é o sinal de que algo não vai bem no organismo da criança e a temperatura pode subir em poucos minutos, deixando a situação ainda mais preocupante.

O primeiro passo para combater a febre do seu pequeno é manter a calma e observar a criança. Por se tratar de um quadro em que o organismo da criança está reagindo contra um agente invasor, não há indicação para medicá-lo já no início da febre. Mas existem algumas atitudes simples que você pode fazer para que seu filho se sinta melhor:

– Mantenha-o em repouso, longe de agitação.

– Vista-o com roupas leves.

– Fique por perto para ajudá-lo, observar a evolução da febre e dar muito carinho.

– Mantenha-o hidratado. Dê preferência para água e água de coco.

– Ofereça alimentos como sopa de legumes, arroz e macarrão.

– Para os lanches, sirva bolachas simples de água e sal ou maisena, torradas com geleias de frutas e frutas cozidas ou assadas.

– Banho morno ajuda a baixar a febre e faz com que a criança melhore o mal-estar. Ao contrário das medicações antitérmicas, o banho abaixa a febre de forma gradual, sendo, assim, mais seguro.

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Como medir a temperatura? Opte por termômetros que são colocados nas axilas (mais confiáveis).

Qual temperatura é considerada como febre?
Estado subfebril: de 37°C a 37,8°C
Febre: de 37,9°C a 38,8°C
Febre alta: acima de 38,9°C

Quando medicar? Prefira entrar com medicação antitérmica quando a febre ultrapassar 38,8°C ou quando seu filho apresentar muitos sinais de desconforto. Enquanto a criança estiver ativa e bem disposta, apenas acompanhe a evolução da febre. Se a febre persistir, procure um pediatra.