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Desenvolvendo a coordenação

 

Desenvolver habilidades de coordenação e motricidade fina é muito importante para crianças em idade pré-escolar, pois facilitará o aprendizado da escrita e dos desenhos. Pensando nisso, trouxemos uma atividade super bacana e fácil de fazer, para que seu pequeno comece a exercitar essas habilidades.

 

Materiais:

– placas de papelão (ou isopor)

– alfinetes de mapa

– fita adesiva larga

– folhas de papel (no tamanho das placas de papelão)

 

Se optar pelo papelão (pode até reaproveitar de alguma caixa), utilize 2 placas do mesmo tamanho e junte-as com a fita adesiva, passando por todas as bordas.

 

Com as folhas de papel e os alfinetes, você vai elaborar percursos para seu pequeno percorrer com lápis, giz de cera ou canetinha.

 

A cada percurso que ele completar, passando em volta ou pelo meio dos alfinetes, você troca a folha e pode criar novos desafios, aumentando a complexidade e dificuldade. Você pode começar com linhas retas e depois elaborar formas geométricas, ondas, zigue-zague, e quem sabe até o formato das primeiras letras.

 

Ficou com dúvidas? Então assista ao vídeo:

 

 

 

Fonte e imagem: Planning Play Time

Música e aprendizagem

 

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Um estudo recente descobriu que a forma como as crianças percebem a música está ligada à sua aprendizagem de leitura e escrita.

 

Um grupo formado por cientistas brasileiros, canadenses, norte-americanos e britânicos desenvolveu um teste que permite mensurar a percepção musical em crianças de 6 a 13 anos. O objetivo do teste é identificar, através da música, alguma predisposição a dificuldades no aprendizado da linguagem oral ou escrita pelas crianças.

 

Segundo os pesquisadores, a percepção musical está diretamente ligada à consciência fonológica, que é uma habilidade básica que antecede a leitura. É por meio da consciência fonológica que as crianças começam a desenvolver a capacidade de segmentar e unir o som de letras ou palavras, como nos exercícios de alfabetização, nos quais os professores pedem para as crianças juntarem os sons das letras e formar sílabas (B + A = BA; C + A = CA). Nesse contexto, quanto maior a percepção musical das crianças, maior a facilidade que elas terão em perceber também os sons das letras e palavras, contribuindo para seu aprendizado da linguagem oral e da leitura.

 

Como a música é uma linguagem não verbal, mas a linguagem verbal possui componentes ditos musicais – som, entonação, ritmo, etc. – elas se interligam, fazendo com que a percepção musical possa servir como indicador de habilidades para desenvolvimento da leitura e da escrita. E, como a música é uma linguagem universal, independente de idioma ou cultura, a metodologia desenvolvida pelos pesquisadores poderia ser aplicada em crianças de qualquer parte do mundo.

 

 

 

Fonte: Vida Simples

Digitar x Escrever à mão

escrita

 

Substituir a escrita à mão pela digitação pode prejudicar desenvolvimento da criança. É o que sugere o resultado de uma pesquisa, liderada pela neurocientista cognitiva Karin James, da Universidade de Bloomington, nos Estados Unidos.

 

O estudo foi feito com crianças que, apesar de ainda não serem alfabetizadas, eram capazes de identificar letras. Os cientistas mediram a atividade cerebral delas enquanto copiavam letras à mão e usavam computadores e verificaram que o cérebro responde de formas diferentes a esses estímulos.

 

Os dados do exame indicam que escrever à mão prepara um sistema que facilita a leitura, quando as crianças começam a passar por esse processo, sendo assim essencial para o desenvolvimento cerebral na infância.

 

Além de ativar diferentes áreas do cérebro, escrever à mão traz outros benefícios, pois exige maior concentração e, por isso, facilita a compreensão e aprendizado. Na alfabetização, as crianças começam pela letra de forma e, mais tarde, passam para a cursiva, que exige movimentos mais precisos e elaborados.

 

Por outro lado, alguns especialistas sugerem que o uso de teclados e telas touch pode desenvolver outras habilidades, permitindo que as crianças se adaptem melhor ao mundo digital.

 

O ideal, portanto, seria equilibrar ambos, valorizando o melhor da tecnologia e o melhor da escrita à mão, para que a criança receba diferentes tipos de estímulo e, assim, desenvolva todo o seu potencial.

 

 

Fonte: Revista Crescer

Desenhar pode ser mais importante para o seu filho do que você pensa

Toda criança gosta de desenhar, certo? Com lápis de cor, tinta guache ou na areia, os pequenos de todos os países, épocas e classes sociais desenham suas casas, famílias e plantas, e, depois, mostram o resultado, orgulhosos, mesmo que sejam apenas alguns rabiscos.

O desenho é fundamental para o crescimento da criança. Mesmo que o desenho não represente nada para você, pequenos rabiscos são uma forma de a criança contar uma história. Além disso, o movimento que as mãos e braços fazem ao desenhar são muito importantes para treinar o corpo e o cérebro para a próxima etapa: escrever.

A escrita nada mais é do que desenhar letras e juntá-las em palavras para criar significados. Afinal, para escrever, usamos 21 áreas do cérebro, e algumas delas são desenvolvidas com o desenho. Para se ter uma ideia, uma criança que desenha por 15 minutos todos os dias chega às letras naturalmente, já que o movimento para fazer uma letra de mão (letra cursiva) ou de forma (letra bastão) vem do desenho.

Brincar com massinha de modelar, argila e criar esculturas com sucata também é importante, pois ajuda a desenvolver a noção de espaço e profundidade. Separe um tempo, pelo menos uma vez por semana, para que a criança brinque com algo relacionado à geometria espacial, como fazer castelinhos com bloquinhos de madeira ou montar cenários com caixas de sapato para a historinha de seus bonecos.

Girl (4-5 years) drawing on blackboard in conservation area playground

Falta de escrever à mão pode causar problemas no desenvolvimento cerebral dos pequenos

 A tecnologia tomou conta do mundo. Não conseguimos mais imaginar a nossa vida sem computadores e smartphones. As crianças são as primeiras a aprender estas novas tecnologias e, em muitos casos, acabam até ensinando os adultos.
Mas uma pesquisa americana sugere que o uso excessivo de teclados e telas sensíveis ao toque ao invés de escrever à mão, com lápis e papel, pode prejudicar o desenvolvimento de crianças.
A neurocientista cognitiva Karin James, da Universidade de Bloomington, nos Estados Unidos, estudou a importância da escrita à mão para o desenvolvimento do cérebro da criança.
Para chegar à conclusão de que teclados e telas podem prejudicar este desenvolvimento, a pesquisadora estudou crianças que ainda não sabiam ler – que poderiam ser capazes de identificar letras mas não sabiam como juntá-las para formar palavras.
Os pesquisadores descobriram que o cérebro responde de forma diferente quando aprende através da cópia de letras à mão de quando aprende as letras digitando-as em um teclado.
As crianças que trabalharam copiando as letras à mão mostraram padrões de ativação do cérebro parecidos com os de pessoas alfabetizadas, que podem ler e escrever. Este não foi o caso com as crianças que usaram o teclado.
O cérebro parece ficar “ligado” e responde de forma diferente às letras quando as crianças aprendem a escreve-las à mão, estabelecendo uma ligação entre o processo de aprender a escrever à mão e o de aprender a ler.
Em algumas escolas americanas, a escrita à mão é usada como uma alternativa opcional para professores. Muitos educadores não ensinam mais caligrafia. Uma solução seria usar algum programa em um tablet que simulasse o ato de escrever à mão. Mas, pelo que a pesquisa da cientista sugere, nada parece substituir o aprendizado com a escrita à mão.
Fonte: Globo.com
Teacher helping boy (8-9) with homework

Tem como saber se meu filho será destro ou canhoto?

Provavelmente você conhece mais pessoas destras do que canhotas. Isso é explicado através de estatísticas, que apontam que apontam que uma em cada dez pessoas usa a mão esquerda com mais frequência do que a direita.

Essa “escolha”, se é que podemos chamar dessa forma, costuma ser feita pela criança por volta dos 8 anos de idade, durante o processo de alfabetização ou até mesmo antes.

Alguns pesquisadores tem mostrado que componentes genéticos podem auxiliar nessa “escolha” entre ser destro ou canhoto. Um estudo publicado no jornal científico PLOS Genetics fez uma análise genética de cerca de três mil indivíduos e concluiu que a preferência por um dos lados do corpo está relacionada a um conjunto de genes cujo comportamento é estabelecido durante o desenvolvimento fetal.

destro

Segundo o neuropediatra Luiz Celso Vilanova, da Universidade de São Paulo, existem evidências fortes de que a escolha é na verdade uma questão de genética. “Também há indícios de hereditariedade. Se os dois pais são canhotos a criança tem três vezes mais chance de ser canhota.”

Os estímulos ambientais também têm papel importante nessa diferenciação. Isso porque ninguém é 100% destro ou canhoto. Existem pessoas que realmente mostram mais habilidade com um dos lados desde pequenas. Outras, no entanto, conseguem executar tarefas sem problemas com as duas mãos – mas como a maioria dos colegas escreve com a direita, elas acabam copiando o exemplo.

Isso também explica porque algumas crianças escrevem com a mão direita e preferem chutar a bola com a perna esquerda. Segundo o neuropediatra, elas provavelmente são ambidestras.

O ideal é que os pais deixem a criança fazer sua escolha, sem forçá-la. Vale lembrar que conceitos como crianças canhotas são mais inteligentes são mito: não há outras habilidades comprovadamente relacionadas a isso.