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Como facilitar a adaptação das crianças na escola

Seu filho vai começar a ir à escolinha ou trocar de escola esse ano e você está preocupado com a adaptação? O projeto Educar para Crescer, da Editora Abril, dá algumas dicas!

RESPIRE FUNDO!

  • Converse com a coordenadora sobre como será feita a adaptação do seu filho à nova rotina e siga as orientações dela.
  • Procure mostrar entusiasmo e segurança ao deixar seu filho na escola. Ressalte que ele irá encontrar outras crianças com as quais poderá brincar.
  • Explique, com tranqüilidade, que ele irá passar o dia na escola e diga quem irá buscá-lo no fim do período.
  • Dê para seu filho o tempo necessário para que ele se acostume com o novo ambiente e a professora.
  • Não saia escondido ou sem se despedir, nem minta dizendo que você volta logo.
  • Controle sua ansiedade. É natural sentir angústia, mas não faça drama. Não diga que sentirá saudades, nem chore na porta da escola. Esforce-se para transmitir segurança a seu filho.

ESTIMULE O APRENDIZADO

  • Lembre-se de que a Educação Infantil é um espaço de desenvolvimento e de muita aprendizagem.
  • Entenda como a escola estimula seu filho e o que esperar em cada fase de seu desenvolvimento. Acompanhe cada etapa de perto.
  • Saiba que a escola é um espaço de aprendizado coletivo, não anseie por um atendimento exclusivo, mas, sim, individualizado.
  • Reconheça e valorize cada conquista de seu filho. Nunca reprima ou castigue em caso de falha ou regressão.
  • Decida com a escola o melhor momento para a retirada das fraldas, para a troca da mamadeira por copo e o uso de talheres. Se perceber que se filho está preparado, avise a coordenação. Caso contrário, peça mais tempo.
  • Respeite o ritmo de seu filho. Não compare com irmãos ou amigos.

Dicas para escolher a escola do seu filho

Estamos no fim do ano e, com as festas, chegam novos compromissos das mães com seus filhos. Um deles é a escolha da primeira ou de uma nova escola. Esta é uma decisão importante, que vai influenciar o futuro e o crescimento dos filhos. Para não ter problemas, uma ideia legal é fazer uma lista do que precisa ser observado ou levado em consideração na hora de escolher a escola.

Antes de sair visitando todas as escolas que as amigas indicam, você pode fazer uma pesquisa, na internet mesmo, para saber quais são os valores, a missão e visão do colégio. Analise estas informações e faça a relação de escolas a visitar. Mas não esqueça estas anotações em casa: leve-as junto e observe se as informações são coerentes com as impressões que você terá do ambiente escolar. Também converse com o funcionário que lhe acompanhar e veja se valores, missão e visão são realmente conhecidos e estão em sintonia com as práticas ou se foram simplesmente apresentados de forma mercadológica.

Será melhor se essa primeira visita ocorrer em horário de aulas, para conferir de perto qual é o tratamento que os funcionários dão aos alunos, tanto em questões pedagógicas quanto disciplinares. Ao mesmo tempo, você poderá observar a postura dos alunos no ambiente escolar: normalmente, o comportamento deles reflete o meio em que estão inseridos.

Assim como na sua casa, a higiene é fundamental. Observe se o pátio e os corredores estão limpos e bem cuidados, e aproveite para ver os banheiros. Observe também as condições de acessibilidade do colégio para portadores de necessidades especiais: um ambiente que preza o espírito democrático e acesso às minorias deve ter o planejamento espacial desenvolvido.

Como seu filho será um novo aluno, descubra se a escola se programou para recebê-lo, assim como aos outros que chegarão pela primeira vez no ano seguinte. Veja se há um programa de integração, para auxiliar na socialização e respeito àquele que passa a integrar o grupo. Também é importante saber aspectos práticos: como o colégio separa os alunos em turmas, como se trabalha a recuperação, como são tratados os alunos que têm atitudes erradas.

Como fazer as crianças gostarem de matemática

É muito importante que estimulemos desde cedo os pequenos a desenvolverem sua inteligência, criatividade e gosto por atividades que serão importantes para o seu futuro. No início da vida escolar, muitas crianças desenvolvem uma certa implicância com a matemática, que costuma se prolongar para o restante da vida escolar. Porém, o gosto pela matemática e demais matérias exatas pode ser desenvolvido em casa, desde pequeno. Não é necessário tornar o seu filho um pequeno Einstein, apenas garantir que os seus anos escolares não serão de sofrimento e reclamações. Em cada idade o estímulo pode ser dado de uma maneira.

Quando a criança tem cerca de dois anos e alguém perguntar a idade, estimule o pequeno a indicar com os dedinhos. Se ele tiver irmãozinhos ou priminhos de idades próximas (até cinco anos), estimule a ir aprendendo as idades destes também. Essa é uma boa maneira de mostrá-lo desde cedo a importância que têm os números.

A partir dos quatro anos, as crianças já podem ser estimuladas através de alguns jogos, como o boliche (Ref.: 208.7 Boliche no Bosque). Auxilie e ensine a criança a contar os pinos derrubados, a fim de saber quem é o vencedor.

Com cinco ou seis anos, algumas operações matemáticas já podem começar a ser introduzidas. Além de ensiná-las a somar suas balas ou brinquedos com as dos amiguinhos (contanto que sejam pequenas quantidades), alguns joguinhos matemáticos já podem ser utilizados, como o Ref.: 29.,5. Cubos Encaixáveis Números e Quantidades.

Por volta dos dez anos de idade, como as crianças já têm contato com os cálculos na escola e já aprenderam as operações, incentive-as a algumas atividades práticas que lhes mostrem como a matemática lhes será útil na vida real, como calcular o preço final das compras feitas no supermercado, ou fazer pequenas planilhas de gastos para sua mesada.

Com alguns incentivos simples e divertidos, a vida escolar da criança pode se tornar muito mais prazerosa!

É importante acompanhar a rotina escolar das crianças

Ok, você escolheu a escolinha do seu filho. E agora? O que eles estão propondo e fazendo no dia a dia da sua criança é o ideal? Como saber se eles tão realmente colaborando com o desenvolvimento dos pequenos?

Bem, a primeira regra é clara: é preciso confiar na equipe de profissionais escolhida. Entretanto, confiar não significa deixar toda a responsabilidade educacional para eles. Você pode – e deve! – acompanhar o trabalho feito pela escola. Para isso, vamos passar algumas dicas para que você entenda se o trabalho da escola está adequado.

O que é trabalhado pela escola e como

  • Movimento – a escola estimula que as crianças andem, corram, pulem, etc.
  • Música – durante o dia, alguns momentos são dedicados ao canto, audição de melodias e brincadeiras com instrumentos.
  • Artes visuais – a criança é incentivada a desenhar, pintar, recortar, colorir, colar e modelar.
  • Linguagem oral – em rodas de conversa, as crianças têm uma ótima oportunidade para falar e serem ouvidas.
  • Linguagem escrita – a professora faz leituras e incentiva a percepção da relação dos sons com as letras, ou ainda incentiva a criatividade com desenhos.
  • Natureza – a criança terá contato com pequenos animais e plantas.
  • Sociedade – os assuntos tratados em aula normalmente envolvem as tradições culturais de sua comunidade ou do grupos sociais com que convivem.
  • Matemática – as atividades trabalharão contagens e relações espaciais (círculo, quadrado, dentro, fora…).

Lembre-se! Acompanhe a vida escolar do seu filho e incentive a continuidade do seu desenvolvimento em casa! Todos terão a ganhar com este esforço extra!

Escolhendo a escola ideal: valores que você deve buscar

Escolher a escola dos nossos filhos, em especial as de educação infantil, é uma decisão complicada, afinal é lá que ele vai passar a maior parte do seu dia e aprender não apenas atividades, mas também formar sua identidade, valores e princípios. Além disso, hoje em dia as escolas de educação infantil não se resumem mais a um local recreativo onde as crianças brincam e são supervisionadas pelas “tias”: uma série de aulas e novos aprendizados como línguas, informática e música têm sido incluídos no currículo destas instituições.

Os valores que cabem no bolso e as distâncias que são possíveis de acordo com nossas atividades e meios de transporte costumam ser os primeiros detalhes a serem avaliados, mas é importante que se haja uma preocupação em escolher um local onde profissionais especializados baseiem o seu trabalho em rotinas pedagógicas bem fundamentadas.

Na hora da escolha, você pode e deve conversar com os profissionais da escola, conhecer suas dependências e observar as atividades das outras crianças. É importante você escolher uma escola que possua valores que combinem com os seus, para não haver uma confusão na cabeça da criança, quando pais e professores afirmam ideias distintas. Uma rotina sendo seguida de maneira organizada é importante para que a criança aprenda esses valores desde cedo, além de facilitar a sua organização: sabendo que em determinado dia a criança vai praticar algum esporte ou ter aula de artes facilita na hora de enviar a roupa, material ou alimento adequado. Uma escola que se preocupe com a alimentação também é importante, dando atenção para a saúde das crianças.

Atividades extra, que ofereçam algo além de brincadeiras e programas de TV são importantes para agregar conhecimento aos seus filhos desde cedo, despertando gosto por atividades que serão importantes para a futura formação da criança, como uma segunda língua, introduções à informática, música e artes. Esportes como natação e balé também são importantes não apenas para a saúde, mas também para o desenvolvimento motor dos pequenos.

Prestando atenção nestas questões, com certeza a sua escolha será mais bem guiada e o seu filho apresentará um desenvolvimento muito melhor!

Lidando com as notas baixas dos filhos

O boletim do seu filho chegou com várias notas baixas? Mantenha a calma! Antes de sair esbravejando e colocando a criança de castigo, tente entender o que aconteceu durante o período letivo.

Converse com seu filho e tente compreender quais foram as suas dificuldades. Um boletim cheio de notas baixas pode não significar, necessariamente, descaso do aluno. Procure os professores e orientadores pedagógicos da escola e se informe sobre possíveis mudanças, ou dificuldades no ambiente escolar, que possam estar influenciando nas notas.

Para acabar com as surpresas desagradáveis na hora de receber o boletim, é importante acompanhar o desempenho dos filhos durante o semestre, orientando os estudos da criança em casa e participando das reuniões com os professores.

Vale lembrar que notas baixas podem também estar relacionadas a aspectos físicos, como dores de cabeça e problemas de visão. Para descartar essas possibilidades, uma avaliação oftalmológica é indicada. Há também os diagnósticos de déficit de atenção, hiperatividade ou dislexia. Se desconfiar que seu filho apresenta algum desses quadros, procure ajuda médica para auxiliá-lo a superar.

Mas, eliminadas essas possibilidades, estimule a criança a estudar mais e superar as dificuldades, para possibilitar uma recuperação das notas no próximo período. Se o pequeno apresenta rendimento baixo apenas em uma ou outra matéria, a solução mais indicada é procurar um reforço escolar ou aulas particulares. Se o problema é pontual, fica mais fácil de resolvê-lo! Confira também se as tarefas de casa estão sendo feitas e ajude seu filho a organizar horários de estudos em meio às atividades de lazer.

O excesso de peso nas costas

Estima-se que dois terços das crianças sejam afetadas pelo excesso de peso que carregam diariamente em suas mochilas escolares. Esse sobrepeso pode causar danos irreversíveis, como problemas de postura e escoliose.

O ideal é que o peso da mochila não ultrapasse 10% do peso da criança e que a mesma seja carregada distribuindo o peso pelos dois ombros, ao invés de ser carregada pendurada em um lado só. Deve-se cuidar também para que a mochila seja ajustada de modo que sua base fique pelo menos cinco centímetros acima da cintura, e a parte superior alinhada com os ombros. Ou seja, não deixando as alças muito longas.

É bom também cuidar que o tamanho da mochila seja adequado ao tamanho da criança. Mochilas muito grandes acabam estimulando a criança a carregar coisas desnecessárias. É interessante também dar preferência para as que possuam alças acolchoadas. Se a quantidade de materiais necessários diariamente for muito grande, negocie com a escola a implementação de escaninhos para que as crianças possam deixar parte do material lá mesmo. A troca de cadernos por fichários também é uma boa opção para evitar o excesso de material carregado.

Lembre dessas dicas na próxima vez que for arrumar a mochila do seu filho!

Língua estrangeira para crianças

Difícil encontrar um currículo que não contenha pelo menos um ou dois idiomas disponíveis para fala, escrita, leitura e compreensão. Uma deles, normalmente o inglês, é fluente ou em estágio avançado. O currículo, no entanto, é montado e apresentado somente na fase adulta, quando muitos de nós apenas sonhamos em aprender de maneira adequada e condizente uma língua estrangeira. Então por que não começar desde cedo e incentivar o seu filho a estudar outra língua?

Especialistas dizem que quanto antes a criança tem contato com alguma língua estrangeira, melhor tende a ser a sua compreensão e, mais ainda, a sua facilidade/capacidade para pronunciar da maneira mais correta e próxima (dos nativos) possíveis os fonemas e vocábulos. Isso porque o ritmo de assimilação das crianças é muito mais rápido do que o dos adultos. Crianças até os 12 anos têm melhores condições de aprender uma língua estrangeira, por exemplo, do que quem tem 14 anos ou mais.

É uma responsabilidade grande tanto para pais quanto para instrutores devido a fatores biológicos, afetivos, cognitivos, além do ambiente e do input (a facilidade em si) linguístico. É preciso analisar o método de ensino e a maneira como os estudos serão repassados, visto que a criança precisa estar bem ambientada onde e com quem aprende, a fim de assimilar e apreender o conhecimento com gosto e vontade.

É uma questão de oportunidade também: por não terem a sua fonologia totalmente formada, os pequenos estão mais propensos a arriscar e a captar sons que depois poderão ser facilmente pronunciados na fase adulta.

Comportamento da criança na hora de ir para a escola

São muitas as crianças que não se sentem à vontade para ir à escola. São inúmeros os pais que têm dificuldade e um trabalhão e tanto para lidar com esse problema. E isso, às vezes, ocorre independentemente da idade. Há também os pequenos de sete, oito ou nove anos que não gostam ou não querem ir à aula, seja por inexperiência ou por birra. Mais comumente, há os que estão indo pela primeira vez e, aos poucos, acostumam-se. Tanto que depois desinibem-se e tornam-se capazes de encarar os primeiros dias com naturalidade.

Mas o que fazer quando as dificuldades são imensas e parecem irrevogáveis? Primeiramente, conversar. Aproximar-se do seu filho e, assim, saber o que de fato ele está sentindo a respeito da situação (nova ou já vivenciada, indiferente). Depois, é interessante observar e refletir quais são os fatores que podem estar dificultando a vontade de interação social da criança.

Algumas perguntas básicas podem ser feitas e respondidas em um primeiro instante:

– Por que o pequeno recusa a escola? Isso está nele mesmo, ou seja, é parte da sua personalidade?

– O problema pode estar no ambiente familiar ou na própria escola?

– E de que forma está a saúde da criança, juntamente com o seu desenvolvimento físico, afetivo e social?

A partir daí, pode ser um pouco mais fácil perceber os porquês.
Mas também pode ser complicado. E, caso isso aconteça, seria interessante contatar o pediatra do seu filho e conversar com ele a respeito. O médico, inclusive, tende a indicar o melhor tratamento e talvez sugerir acompanhamento psicológico.

Crianças costumam ser muito curiosas e adoram aprender, mas também sofrem com a preocupação e a angústia em relação a problemas familiares.

Caso nada de diferente tenha acontecido na rotina do lar – como o nascimento de um irmão -, é fundamental que os pais reflitam sobre seu comportamento e atitudes frente aos pequenos.