educando o filho sobre dinheiro

Neste período de pandemia e de tantas incertezas quanto às finanças e trabalho, é preciso segurar o dinheiro. E isso passa por toda a família, inclusive as crianças. Confira práticas que você pode realizar com os pequenos para mostrá-los a importância de ter uma boa relação com o dinheiro.

Ensinar os filhos a terem uma relação saudável com o dinheiro irá refletir em suas vidas adultas. A importância de ter consciência sobre o que e como vai gastar pode ser aprendida desde pequenos e hoje vamos mostrar 6 práticas que irão levar mais consciência às crianças sobre economia. Confira!

1) Mesada para ensinar

A mesada costuma ser o primeiro contato com o dinheiro para muitas crianças. Através dela é que começam os primeiros passos para compreender como se gerir as próprias finanças. Uma dica é que a mesada tenha sempre um valor fixo, de acordo com a idade da criança e com uma frequência regular.

Tendo isso definido, você tem a possibilidade de orientar seu filho sobre a melhor forma de consumir esse valor. Oferecendo essa orientação a ele, deixe-o livre para decidir o destino do dinheiro recebido, porque ele já recebeu suas dicas e ele precisa aprender, na prática, como fazer bom uso do que foi ganho.

Lembre-se também de que a mesada não deve ser dada de acordo com as notas na aula, por exemplo. É necessário que a criança entenda que ir bem na escola é uma responsabilidade dela e o dinheiro não deve ser um estímulo para isso.

2) Fortaleça o hábito de poupar

Você viu o seu filho gastando, a mesada que ganhou, com coisas supérfluas? Então é uma boa prática sentar-se com ele para conversar. Explique a diferença entre os gastos, poupança e até investimento. O primeiro se trata do agora, o que ele compra ou consome no presente. Já a poupança é para aquilo que ele deseja comprar ou realizar em algumas semanas ou meses, algo que exija planejamento. Por fim, o investimento é uma reserva financeira de longo prazo. Ao compreender a importância de poupar, a criança manterá esse hábito e saberá tirar melhor proveito da mesada.

3) Oriente as suas compras

Busque ensinar o seu pequeno a entender o que é realmente útil para ele. Explique a diferença entre o que é necessidade básica (alimentação, vestuário e higiene) e o que são gastos supérfluos, como besteiras, por exemplo. Estimule-o a ter objetivos para o dinheiro. Assim aprenderá, desde pequeno, a valorizar o que ganha e só consumir o que de fato precisa naquele momento.

4) Seu trabalho x sua remuneração

Uma outra dica é falar sobre como você ganha o seu dinheiro. Aproveite a curiosidade que os pequenos costumar ter sobre o trabalho dos pais para esclarecer sobre a sua remuneração e a soma de três fatores distintos: o custo atribuído ao seu esforço, o tempo dedicado à sua função e o conhecimento que você adquiriu ao longo dos anos.

Você ainda pode complementar acrescentando suas atividades diárias e o quanto ganha por hora. Assim, os pequenos entenderão que o dinheiro é uma moeda de troca e que se você não trabalha, não ganha.

5) O uso do cartão de crédito

Conforme a criança for aprendendo sobre como lidar com o dinheiro, não deixe de explicar, também, como funciona o cartão de crédito: mostre como os gastos são descontados do seu salário e que, se for usado em exagero, pode comprometer o orçamento de vocês.

Também exemplifique que o cartão não é como o dinheiro “vivo”. Fale sobre os juros que são cobrados mensalmente e que fazem o valor final do produto ser mais caro, sendo ideal sempre pagar à vista.

6) A criança como parte das decisões financeiras

Sabe o que mais você pode fazer? Incluir o pequeno junto às decisões financeiras da casa. Por exemplo: a ida ao mercado. Leve a criança junto e faça uma lista dos produtos necessários. Peça a ele que escolha aqueles que estão em promoção ou que são mais baratos.

Outra opção é separar uma pequena quantia e dar a ele para que compre algo que deseje. Desse jeito, ao pesquisar e comparar preços, ele desenvolve o raciocínio lógico e a capacidade de memorização.

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