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As “dicas da vovó” podem ajudar, sim, na saúde!

Hoje em dia, para qualquer pequeno resfriado ou dor de estômago, costumamos consumir (e dar para os nossos pequenos) uma série de remédios que, por muitas vezes, não seriam necessários. Com esse consumo exagerado de medicamentos, o nosso organismo vai se tornando resistente a eles, o que faz com que precisemos cada vez de doses maiores ou até mesmo que eles passem a não mais fazer efeito. Isso também faz com que vírus e bactérias tornem-se mais resistentes, não sendo facilmente eliminados pelas medicações.

Então na próxima vez que alguém da família tiver uma pequena enfermidade, que tal experimentar alguns velhos conselhos da vovó? E, claro, uma alimentação equilibrada e bons cuidados com a higiene são uma ótima maneira de evitar que as doenças lhe afetem!

As dicas a seguir foram publicadas pela revista Crescer:

* Mel x Tosse: O mel melhora a tosse porque inibe a proliferação de bactérias e reduz desconfortos da deglutição. Mas só pode ser dado para maiores de um ano.

* Chá de gengibre x Resfriado: Associado ao limão, combate bactérias e vírus, além de fazer expectorar. Pode ser consumido por todas as idades, mas recomenda-se dar para bebês junto com suco de frutas por causa do sabor. Como fazer: 1 col. de sopa de gengibre ralado, 1 col. de sopa de mel, suco de ½ limão, 1 copo (200 ml) de água. Ferva a água e ponha o gengibre. Adicione o suco de limão e o mel. Mexa bem e coe.

* Canja de galinha x Problemas digestivos ou gripes fortes: A composição da canja repõe vitaminas, minerais e proteínas, favorecendo a recuperação nos casos de doenças virais e inflamatórias. E ainda é quentinha!

Bebês que convivem com cães e gatos têm menos problemas respiratórios

Na penúltima semana, falamos sobre uma série de vantagens tidas por crianças que convivem com bichinhos de estimação. Mas uma pesquisa recente amplia isso, afirmando que crianças que têm contato frequente com animais no primeiro ano de vida usam menos antibióticos e têm menos infecções de ouvido.

O estudo realizado com crianças nascidas entre 2002 e 2005 pelo Hospital Universitário de Kuopio, na Finlândia mostrou que bebês que conviveram com cães e gatos no primeiro ano de vida tiveram menos infecções e problemas respiratórios. Elas também apresentaram menos otite e usaram menos antibiótico em relação às demais.

A Revista Crescer conta que, para chegar a esse resultado, os pesquisadores acompanharam o primeiro ano de vida de 397 recém-nascidos. Segundo os médicos responsáveis pelo estudo, os resultados sugerem que o contato com esses animais pode ter um efeito de proteção contra infecções no sistema respiratório dos bebês.

“A pesquisa nos leva a pensar que os animais transmitem algumas bactérias que podem proteger a criança contra alergias. Provavelmente, elas estimulam o sistema imunológico, deixando a criança mais protegida contra infecções”. Mas ainda são necessários outros estudos, afirma o pediatra e imunologista Victor Nudelman, do Hospital Albert Einstein (SP).

Com a alegria da primavera, chegam também as alergias

A primavera chegou na semana passada (dia 23) e trouxe com ela, para muitas pessoas, as tradicionais reações alérgicas. O belo florescer das árvores e a polinização das plantas é, para várias pessoas, um momento de tortura. Mães e filhos sofrem enquanto espirram, sentem a boca seca, a respiração apertada, têm crises de asma, rinite alérgica, conjuntivite… Qual é a causa? A culpa é das alergias causadas pelo pólen das plantas. E o tempo seco e a variação de temperatura podem complicar ainda mais a situação.

Conhecidas como alergias sazonais ou primaveris, elas costumam atingir mais aos adolescentes e jovens adultos do que as crianças. Entretanto, ninguém está livre delas! O pólen causa problemas respiratórios quando penetra nas vias nasais, provocando crises de asma e rinite alérgica, espirros em sucessão, coriza e congestão nasal. Algumas pessoas podem ter falta de ar e chiado no peito. Outro problema bastante comum é a conjuntivite alérgica, que provoca coceira e vermelhidão nos olhos.

A alergia ao pólen é mais comum em regiões com as estações do ano bem definidas, em países como Estados Unidos e Canadá, além de alguns da Europa. No Brasil, os maiores índices estão na região Sul. Um grupo que sofre bastante com as alergias sazonais inclui as pessoas que já sofrem de rinite alérgica. A Associação Brasileira de Alergia e Imunopatologia (Asbai) estima que 25% da população brasileira enfrente esse problema.

Há algumas dicas para enfrentar com mais saúde este momento complicado. Não, ninguém precisará arrancar todas as flores ao seu redor. Em dias ensolarados e com vento, que o pólen se encontra disperso no ar, é importante fechar as janelas e usar o ar condicionado para filtrar o ar. É importante que o filtro dos equipamentos de ar condicionado seja trocados anualmente. Também é importante fazer uma boa limpeza da casa, em especial do quarto.

Conjuntivite: ela pode e deve ser evitada de maneira simples

Mudança no tempo e os vírus começam a se espalhar. Em pelo menos boa parte do Brasil, com a queda das temperaturas, o ar frio causa desconforto em pais e filhos em virtude dos resfriados e gripes. Também, devido a uma doença que você deve ter ouvido falar que tem se espalhado – embora esteja longe de ser considerada uma epidemia – pelo país desde o final de março, início de abril: a conjuntivite. Nada grave. Ela pode ser evitada com alguns cuidados básicos.

O primeiro deles é lavar as mãos com água e sabão (sabonete) sempre que possível. O segundo é evitar coçar os olhos. O terceiro, manter fronhas, travesseiros, lençois e toalhas sob uso individual. E nada de compartilhar objetos com quem esteja infectado.

Há dois tipos de conjuntivite: a viral e a bacteriana. A primeira dura em média 20 dias. Começa em um olho e, normalmente, atinge o outro, sendo tratada com o alívio dos sintomas por meio de colírios e compressas geladas para reduzir o inchaço. A segunda é mais curta, dura em média dez dias e é tratada por meio de antibióticos. Importante: nunca tente adivinhar o que o seu filho tem, medicando-o por conta própria. Leve-o a um especialista. Só ele poderá dizer o que o seu pequeno de fato tem.

Os sintomas consistem em olho vermelho e lacrimejamento, sensação de sujeira no olho, pálpebras inchadas, secreção e sensibilidade à luz. Caso isso esteja ocorrendo, é bom levar seu filho a um médico e, nesse período, evitar contatos muito próximos via abraços e beijos (infelizmente!).

Hipocondria na Infância

Embora a hipocondria seja mais comum em adultos e adolescentes, em alguns casos ela também aparece na infância. Provocada basicamente pela ansiedade, caracteriza-se por preocupações excessivas com o corpo, crença infundada de padecer de alguma doença grave, muitas vezes acompanhada de um medo irracional da morte.

Segundo estudos, de uma forma geral, as crianças que desenvolvem sintomas de hipocondria tendem a ser de famílias que se preocupam excessivamente com as questões relacionadas à saúde. É comum que várias pessoas da mesma família se queixem de dores, doenças e tenham estoques de remédios em casa.

É importante que os pais aprendam a diferenciar verdadeiros sintomas de hipocondria de pequenos caprichos e pedidos de atenção. A criança que apresenta frequentemente queixas infundadas de dor, preocupação excessiva com a saúde, além de pedidos constantes por remédios, pode ser propensa a se tornar um adulto hipocondríaco.

Alguns fatores podem levar a criança à hipocondria e devem ser tratados com atenção:

– Relação próxima com um hipocondríaco na família.
– Necessidade de chamar a atenção com queixa de dor física. Se a criança não parar, com o tempo, esse mau hábito pode levar à hipocondria.
– Memória de uma doença dolorosa ou conviver com um membro da família que tenha alguma doença grave.
– Pais inseguros, que advertem e ameaçam os filhos constantemente sobre doenças e a possibilidade de pegá-las.

Para confirmar se a criança realmente sofre de hipocondria é importante que sejam feitos exames médicos, uma vez que diagnosticada a doença, ela pode receber o tratamento adequado.