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Conviver com gatos reduz risco de asma

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Da mesma forma que já se constatou que a exposição a certos graus de ‘sujeira’ ajuda o organismo das crianças a reforçar a imunidade, pesquisas recentes indicam que ter contato com o alérgeno dos felinos também ajuda a reduzir as chances de desenvolver asma.

 

Durante muito tempo, acreditou-se que, para proteger as crianças das alergias respiratórias, o ideal seria protegê-las ao máximo de qualquer contato com animais e poeira. Estudos recentes comprovam que não é o melhor caminho. Segundo a pesquisa realizada pelo Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas dos Estados Unidos, que analisou as partículas encontradas nas casas de 442 crianças em um intervalo de 7 anos, nas residências onde mais se encontrou alérgenos de gatos, foi onde as crianças menos desenvolveram a asma.

 

De acordo com os especialistas, o ideal é não criar as crianças dentro de uma bolha. É preciso deixar que elas experimentem o mundo e entrem em contato com areia, terra e grama, pois quanto maior a diversidade de alérgenos aos quais seu sistema imunológico é exposto, maiores as chances de o organismo dela responder a eles de forma no futuro.

 

É claro que manter a higiene da casa é fundamental para evitar uma série de outras doenças, mas pode deixar as crianças brincarem à vontade em parques e praças, e também com animais de estimação, pois essas ‘sujeirinhas’ são uma excelente forma de fortalecer o sistema imunológico delas.

 

 

 

Fonte: Crescer

Cuidados com as crianças no Outono

O Outono chega ao Brasil no dia 20 de março e com ele as temperaturas mais amenas. O friozinho acaba trazendo muitos problemas respiratórios como bronquite e asma e que pode acometer as crianças no outono. Mas, incorporando alguns cuidados a sua rotina diária, é possível protegê-las dessas doenças.

1 – Alimentação: os pais devem incentivar que as crianças tenham uma alimentação balanceada e rica em nutrientes, minerais e vitaminas, necessários para fortalecer o organismo e manter o sistema imunológico funcionando perfeitamente. Assim, a criança estará mais preparada para situações que podem levar às doenças da época.

2 – Ingestão de líquidos: no outono, as crianças também devem tomar bastante líquido, principalmente água, para hidratar o organismo.

3 – Higiene: recomenda-se intensificar a lavagem das mãos, sobretudo no ambiente escolar, assim como higienizar brinquedos e objetos de uso comum com bastante água e sabão.

 4 – Ambientes fechados: como as crianças são mais vulneráveis a contaminações, o ideal é que elas não permaneçam por muito tempo em locais fechados, que favorecem a proliferação de vírus. A dica é manter o ambiente bem ventilado e com o ar circulando.

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Pode instalar ar-condicionado no quarto do bebê?

Hoje em dia o ar-condicionado deixou de ser um luxo e passou a ser uma necessidade na vida de todos nós. Quando se trata de crianças, as mães ficam preocupadas com possíveis resfriados e a temperatura ideal para o quarto. Esse é um dos grandes tabus, justamente porque os bebês não sentem mais frio que os adultos e sofrem da mesma maneira com os efeitos do calor intenso.

Isso pode ser sentido principalmente com a irritação e o choro. É por esse motivo que o ar-condicionado pode ser um dos principais aliados na hora de garantir o bem-estar de todos. Ele garante uma temperatura controlada e um ambiente perfeito para descansar e relaxar. O aparelho pode estar presente, desde que algumas medidas sejam tomadas para o cuidado com os filhos.

Umidade: O principal problema do uso do ar-condicionado, até mesmo em adultos, é o ressecamento do ambiente. A umidade é retirada, o que pode agravar casos de crianças alérgicas ou com problemas respiratórios. O nariz pode ressecar e a garganta pode incomodar, se algumas precauções não forem tomadas. Os artifícios podem ser uma toalha molhada ou ainda uma bacia d’água próxima à cama ou berço. Isso garante que o ar não fique tão severamente seco. Além disso, para quem quer investir no uso frequente, um umidificador é indispensável.

Limpeza do filtro: Até mesmo os melhores aparelhos conseguem propagar algumas bactérias, partículas e micro-organismos. Eles são lançados ao ar com o aparelho e podem causar alergias, principalmente em crianças e bebês. Para evitar problemas, mantenha o filtro sempre limpo, com limpeza semanal se possível.

Período: O período em que a criança fica no quarto é também importante. Ele pode aproveitar a temperatura, mas não pode ficar o tempo todo nesse ambiente. Principalmente pelo ressecamento que o ar condicionado pode causar. Por isso, o período de sono é o melhor para deixar o ar ligado.

É sempre importante não exagerar na temperatura, já que o bebê é também mais frágil que os adultos. Ele sofre mais com a variação das temperaturas, por isso sempre programe para temperatura em torno dos 23º C a 26º C. Evite sempre de ligar o aparelho após o banho.

Posição: O local escolhido para a instalação do aparelho é também importante. Ele não deve ficar muito próximo ao berço ou cama, incidindo diretamente sobre a criança. Além disso, ele precisa estar numa posição alta, se possível próximo ao teto. Isso favorece a circulação do ar, renovando a temperatura do quarto e garantindo que ele resfrie sem esforços maiores.

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Fast-food aumenta risco de doenças respiratórias em crianças e adolescentes

Que fast-food não é saudável a gente já sabe. Que pode causar obesidade, anemia e colesterol alto também. Mas pesquisas recentes indicam que esse tipo de alimentação, atualmente consumida em excesso por crianças e adolescentes, podem causar uma série de outros problemas que nem imaginávamos.

Uma das mais recentes descobertas, feita através de uma pesquisa realizada pelas universidades de Auckland, na Nova Zelândia, e de Nottingham, no Reino Unido, é que consumir comida fast-food três ou mais vezes por semana pode causar* doenças como asma, eczema e rinite, além de dermatite e irritação nos olhos.

O estudo, publicado na revista científica Thorax, parte do British Medical Journal, indica que menores que consumem fast-food (“alimentos preparados e servidos para consumo rápido em estabelecimentos especializados ou na rua”) têm um maior risco de tais enfermidades. Por outro lado, comer frutas em abundância parece proteger o organismo contra as mesmas.

De acordo com a Revista Época, esse tipo de alimento costuma conter níveis de ácidos saturados, que afetam a imunidade das pessoas, enquanto as frutas são ricas em antioxidantes e outros componentes beneficentes.

* “Segundo o estudo, ingerir este tipo de alimento três ou mais vezes por semana quando se é adolescente aumenta em 39% o risco de desenvolver asma severa. Entre as crianças de seis e sete anos de idade, a chance é de 27%. Por outro lado, comer três ou mais porções de fruta semanalmente reduz o risco de ter asma severa, dermatite e rinoconjuntivite entre 11% e 14%”.

As conclusões foram obtidas após uma análise dos padrões alimentícios em nível mundial, analisando mais de 500 mil crianças em mais de 50 países.

Fonte: Revista Época