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Falando a verdade para as crianças

Muitas vezes, na intenção de tranquilizar as crianças, acabamos falando para elas coisas que não são verdade. Por mais que seja com boa intenção, é uma ilusão querer protegê-las de todas dores e dificuldades da vida.

 

O exemplo que melhor ilustra isso é a hora de fazer vacinas ou coletar sangue. O impulso dos pais e até enfermeiros é dizer à criança que não vai doer, que será só uma picadinha, quando sabemos que não é bem assim. Nesse caso, ao invés da ‘mentirinha’, os pais poderiam falar a verdade para a criança, dizendo que sim, vai doer um pouquinho, que pode ser incômodo, mas que é necessário, e logo passa. É importante, numa situação assim, mostrar-se presente para dar apoio e segurança à criança.

 

A dor da vacina é apenas uma das muitas dores da vida das quais os pais tentam proteger os filhos. Porém, melhor do que a ilusão de que não sentirão dor, é eles aprenderem a lidar com ela. Quanto mais cedo os pequenos entenderem que nem tudo na vida é bom, ou fácil ou possui uma “solução mágica”, melhor eles saberão lidar com as dificuldades e frustrações no futuro.

 

É importante deixar a criança falar sobre seus medos e dores de forma aberta e franca. Mais do que dar respostas, a função dos pais nessa hora é ouvir e dar suporte, seja contando alguma história sua similar, seja reconfortando a criança de que aquilo que ela está sentindo é normal e vai passar.

 

Além de preparar melhor as crianças para a vida, isto ajuda a construir uma relação de cumplicidade entre pais e filhos.

 

 

 

Fonte: Revista Donna

Lidando com as notas baixas dos filhos

O boletim do seu filho chegou com várias notas baixas? Mantenha a calma! Antes de sair esbravejando e colocando a criança de castigo, tente entender o que aconteceu durante o período letivo.

Converse com seu filho e tente compreender quais foram as suas dificuldades. Um boletim cheio de notas baixas pode não significar, necessariamente, descaso do aluno. Procure os professores e orientadores pedagógicos da escola e se informe sobre possíveis mudanças, ou dificuldades no ambiente escolar, que possam estar influenciando nas notas.

Para acabar com as surpresas desagradáveis na hora de receber o boletim, é importante acompanhar o desempenho dos filhos durante o semestre, orientando os estudos da criança em casa e participando das reuniões com os professores.

Vale lembrar que notas baixas podem também estar relacionadas a aspectos físicos, como dores de cabeça e problemas de visão. Para descartar essas possibilidades, uma avaliação oftalmológica é indicada. Há também os diagnósticos de déficit de atenção, hiperatividade ou dislexia. Se desconfiar que seu filho apresenta algum desses quadros, procure ajuda médica para auxiliá-lo a superar.

Mas, eliminadas essas possibilidades, estimule a criança a estudar mais e superar as dificuldades, para possibilitar uma recuperação das notas no próximo período. Se o pequeno apresenta rendimento baixo apenas em uma ou outra matéria, a solução mais indicada é procurar um reforço escolar ou aulas particulares. Se o problema é pontual, fica mais fácil de resolvê-lo! Confira também se as tarefas de casa estão sendo feitas e ajude seu filho a organizar horários de estudos em meio às atividades de lazer.