Falta pouco tempo para o verão e nada melhor que um bom banho de piscina para espantar o calor dos pequenos. Mas antes de deixa-los mergulhar e se divertir dentro da água, é bom tomar algumas cuidados importantes para uma alegre e segura experiência.
Em torno dos seis meses de vida, o bebê já pode ser estimulado na piscina, pois muitos são os benefícios para o seu desenvolvimento. Em estudo recente, divulgado por pesquisadores do Griffith Institute for Educational Research, na Austrália, foi possível identificar que, quanto mais cedo a criança aprende a nadar, melhor é o seu desenvolvimento intelectual.
Porém, pais e responsáveis precisam tomar alguns importantes cuidados para evitar acidentes. Conforme o Ministério da Saúde externou, em 2010, 1194 crianças e adolescente de até 14 anos foram a óbito, vítimas de afogamento, representando quase 3 mortes por dia.
Para proteger seu filho e garantir um verão divertido e seguro para ele e para você, confira os maiores cuidados que os especialistas recomendam:
Utilização de boias
Se é necessário seu filho utilizar boias ou não, isso dependerá muito do quanto ele está acostumado a nadar. Segundo a professora e especialista em natação infantil, Mari Ferreira, da Escola Mundo Azul em São Paulo/SP, “Nas aulas de natação, fazemos uma ambientação aquática de modo que a criança tenha segurança e capacidade de nadar sem a boia, mas isso só acontece com o tempo”.
Independente da utilização de boias, é importantíssimo que você mantenha-se atenta quando seu filho estiver na piscina ou no mar: “As crianças devem ser supervisionadas a cada segundo e sempre por um adulto que não tenha medo da água e que saiba como proceder em casos de emergências”, afirma a fisioterapeuta Paula Olinquevitch, especialista em estimulação pré-natal e infantil do Instituto Little Genius de Pesquisa e Estimulação. Há o risco, por exemplo, de a criança com boias nos braços se desequilibrar e ficar com o rosto na água, podendo se afogar.
Brincadeiras na borda da piscina
Na Escola Mundo Azul, são realizadas algumas brincadeiras visando a conscientização das crianças sobre o perigo de brincar na beira da piscina. “Pedimos, por exemplo, que elas tragam uma camiseta para sentirem como é difícil nadar de roupa e aprenderem a tirá-la se algum dia acontecer o acidente de caírem na piscina”, conta a especialista.
Caso você não tenha matriculado seu filho em escola de natação, converse cuidadosamente com ele para que entenda quais são as regras para ir à piscina. O cuidado é o mesmo para brincadeiras dentro da água: abraçar, afundar o amiguinho e outras atitudes não devem ser aceitas.
Cloro da piscina
Mesmo que a natação as atividades aquáticas sejam recomendadas para o desenvolvimento das crianças, a água da piscina necessita ser higienizada adequadamente para preservar a saúde dela. “O cloro irrita a pele e as mucosas do nariz e dos olhos, podendo desencadear crises de asma, rinite alérgica e dermatite”, explica a fisioterapeuta Paula. Bebês são ainda mais sensíveis ao cloro. Por isso, o ideal é procurar uma academia de natação ou uma piscina que tenha um tratamento menos agressivo, como:
– A radiação ultravioleta, que é capaz de inativar microrganismos;
– O uso de ozônio (gás natural) que combate bactérias, algas, fungos e vírus e é considerado o mais eficaz e seguro método de tratamento de água para crianças;
– Uma associação de vários métodos, com a aplicação mínima de cloro.
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