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Crianças com problemas de sono

O sono das crianças costuma ser um dos itens mais debatidos entre pais, médicos e responsáveis. Alguns dormem demais, outros de menos, e o sono dos pais acaba ficando em segundo plano. Como um bom descanso é ideal para a paz e saúde da família, trazemos dicas de especialistas de como lidar com alguns perfis e distúrbios comuns de sono entre as crianças:

galo

– O galo: Ele/ela está cheio/a de disposição cedo demais? Duas sugestões para lidar com esse perfil: se a criança continua alerta o dia todo, tente adiar um pouco o horário de ir pra cama à noite, mas se ela tem sono no final da manhã é sinal que foi despertada cedo demais por algum fator externo (investigue, pode ser o barulho do trânsito, fome ou a fralda molhada). Se nada resolver, faça com que a criança possa ficar acordada mas tenha que ficar por mais algum tempo descansando na cama com brinquedos.

– O agitado: nós conhecemos bem os sinais típicos de uma criança que precisa tirar uma soneca. Mas, se por algum motivo, ela insiste em não dormir é preciso adotar uma rotina rígida de sonecas. Especialistas dizem que é mais fácil manipular os horários de sonecas durante o dia do que do sono noturno! Portanto, coloque atividades mais agitadas na parte da manhã e deixe atividades mais relaxantes para a tarde e faça com que a criança fique mais quieta e sozinha em seu quarto para então tentar descansar.
soneca

O apegado: se a sua criança dorme em qualquer horário e local, desde que seja grudada em você, eis uma dica: acostume os assustados a uma rotina lenta e reconhecível pelo menos meia-hora antes de ir pra cama. Vá desligando aparelhos, organizando o quarto, diminuindo as luzes e deixe-os sozinhos por alguns instantes, voltando depois. A cada dia fique mais alguns minutos longe do quarto e, com o tempo, você pode voltar e encontra-lo dormindo.

O sonâmbulo: por mais estranho que possa parecer, especialistas dizem que este não é um costume prejudicial – contanto que o ambiente esteja seguro. Portanto, se seu filho costuma sair da cama dormindo, feche o acesso a escadas ou ao banheiro e coloque um sino na porta do quarto dele para que você escute e esteja de olho.

A coruja: com o passar dos anos, muitas crianças e adolescentes estressam os pais com sua insônia. É preciso analisar se a criança não anda sobrecarregada de atividades extracurriculares e colocar um limite no horário para usar aparelhos eletrônicos.

coruja

Via http://www.realsimple.com/health/preventative-health/sleep/child-sleeping-habits

Benefícios da dança na educação infantil

A dança, na educação infantil, deixou de ser apenas uma manifestação artística ou um divertimento. Sabe-se, hoje, que ela pode estimular e desenvolver capacidades positivas na criança, que a acompanharão pelo resto da vida.

Através dos movimentos, a criança estimula a coordenação motora, postura, flexibilidade, noções de espaço e lateralidade, fortalece a musculatura e adquire maior consciência corporal. Além disso, maior facilidade de integração social, musicalidade e ritmo também estão entre os benefícios.

Jean Piaget (1896-1980), um dos maiores teóricos do desenvolvimento infantil, defendia que a realidade das crianças é vivida e interpretada por meio das sensações físicas e não do pensamento. Seguindo essa linha, alguns pensadores acreditam que a dança, aliada à educação, favorece o aprendizado e o desenvolvimento da criança. Desta forma, crianças que frequentam aulas de dança no período pré-escolar, certamente, têm mais facilidade de ser alfabetizadas, afirmam os teóricos.

A dança pode e deve ser praticada desde cedo. A partir dos 18 meses o bebê já pode praticar os primeiros passos. Para começar, coloque estilos diferentes de música e incentive o pequeno a fazer movimentos simples. No início ele imitará os pais ou outros adultos e, aos poucos, irá criar seu próprio estilo. Oportunize o contato com diversos estilos, como rock, jazz, samba, pop… Com o passar do tempo a própria criança vai escolher seus ritmos preferidos.

Independente do estilo, nas primeiras aulas os elementos naturais de cada criança devem ser aproveitados e explorados. As aulas devem ter caráter lúdico e descontraído, respeitando as condições físicas de cada criança, sem esquecer as limitações psíquicas de cada idade.

Comportamento da criança na hora de ir para a escola

São muitas as crianças que não se sentem à vontade para ir à escola. São inúmeros os pais que têm dificuldade e um trabalhão e tanto para lidar com esse problema. E isso, às vezes, ocorre independentemente da idade. Há também os pequenos de sete, oito ou nove anos que não gostam ou não querem ir à aula, seja por inexperiência ou por birra. Mais comumente, há os que estão indo pela primeira vez e, aos poucos, acostumam-se. Tanto que depois desinibem-se e tornam-se capazes de encarar os primeiros dias com naturalidade.

Mas o que fazer quando as dificuldades são imensas e parecem irrevogáveis? Primeiramente, conversar. Aproximar-se do seu filho e, assim, saber o que de fato ele está sentindo a respeito da situação (nova ou já vivenciada, indiferente). Depois, é interessante observar e refletir quais são os fatores que podem estar dificultando a vontade de interação social da criança.

Algumas perguntas básicas podem ser feitas e respondidas em um primeiro instante:

– Por que o pequeno recusa a escola? Isso está nele mesmo, ou seja, é parte da sua personalidade?

– O problema pode estar no ambiente familiar ou na própria escola?

– E de que forma está a saúde da criança, juntamente com o seu desenvolvimento físico, afetivo e social?

A partir daí, pode ser um pouco mais fácil perceber os porquês.
Mas também pode ser complicado. E, caso isso aconteça, seria interessante contatar o pediatra do seu filho e conversar com ele a respeito. O médico, inclusive, tende a indicar o melhor tratamento e talvez sugerir acompanhamento psicológico.

Crianças costumam ser muito curiosas e adoram aprender, mas também sofrem com a preocupação e a angústia em relação a problemas familiares.

Caso nada de diferente tenha acontecido na rotina do lar – como o nascimento de um irmão -, é fundamental que os pais reflitam sobre seu comportamento e atitudes frente aos pequenos.