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A revanche dos pais

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Nem toda criança passa pela fase dos “por quês”, mas é fato que todas elas fazem muitas perguntas. Muitas mesmo, todos os dias. É natural e faz parte da curiosidade delas sobre o mundo. Ao invés de os pais se chatearem por ter que ficar respondendo, que tal inverter o jogo? Selecionamos algumas perguntas que podem gerar ótimas conversas com seus pequenos. É uma forma divertida de manter o diálogo e estreitar os laços entre pais e filhos. Confira.

 

Se você pudesse fazer qualquer coisa agora, o que você faria?

 

Qual personagem de desenho faz você rir mais?

 

Se você abrisse uma loja, o que venderia?

 

Se você tivesse um binóculo supersônico, o que iria observar com ele?

 

Se você fosse um super herói, qual seria o seu nome?

 

Se os animais pudessem falar, o que você acha que eles diriam?

 

Se você fizesse uma caverna na floresta, o que colocaria lá dentro?

 

Qual animal seria um ótimo motorista?

 

Se você pudesse criar um feriado, seria do quê?

 

 

 

Fonte: Pais&Filhos

Como dialogar com as crianças sobre a morte?

Se para os adultos alguns assuntos já são complicados, mais ainda para as crianças. Ajudá-las a entender os momentos difíceis da vida faz parte do aprendizado e do crescimento. E a literatura pode ser uma ótima aliada nisso, pois as histórias conseguem tornar mais leves os assuntos difíceis, facilitando a conversa com os pequenos.

Listamos abaixo alguns exemplos de livros de abordam a morte, a perda e outras questões, por vezes inevitáveis da vida, de forma lúdica, sensível e emocionante. Eles podem ajudar a estabelecer pontes para iniciar uma conversa com as crianças sobre esses temas. Confira.

 

1. Harvey – Como me tornei invisível

Este é indicado para crianças a partir de 9 anos, mas também emociona muito os adultos. Ele traz a história do menino Harvey e seu irmão Cantin, que perdem o pai. Eles chegam em casa depois de brincar e deparam-se com a ambulância levando o corpo, e a mãe as prantos. Então Harvey tem que aprender a lidar com a ausência do pai, a solidão e as lembranças. Editora Pulo do Gato.

 

2. A preciosa pergunta da pata

Este é um livro indicado para ler com os mais pequenos (a partir de 1 ano). A personagem central é uma pata, que acaba de perder um filhotinho. Então, ela comparece a uma reunião onde os bichos debatem assuntos difíceis, querendo saber para onde vamos quando não estamos mais aqui. E cada um dos animais dá sua resposta, conforme o que imagina – o rio vai virar mar, o sol não vai sentir mais tanto calor, o rato voltará enorme como um elefante. O livro trata de forma leve deste assunto tão difícil e sensível. A autora é a escritora belga Leen van den Berg e a editora é a Brinque-Book.

 

3. A grande questão

Este livro é de Wolf Erlbruch, um autor alemão por cujas obras é difícil não se encantar. Nesta história, a grande questão é a pergunta: afinal, por que estou aqui? Cada personagem tem sua resposta, o gato, o soldado, o coelho – e também a morte. Algumas respostas são cômicas, outras emocionam, mas todas muito criativas e acompanhadas de uma ilustração divertida. Editora: Cosac-Naify.

 

4. Eu me pergunto…

O livro traz as mais difíceis perguntas – e cabe a nós conversar e procurar as respostas. O que é o tempo? Tudo que já aconteceu desaparece para sempre? Foi Deus quem criou os seres humanos? Ou fomos nós que criamos esse Deus em nossas cabeças? – são alguns exemplos. Sua leitura é um convite a à filosofia, e é indicado para crianças mais velhas. Foi escrito pelo norueguês Jostein Gaarder, o mesmo autor do bastante conhecido O Mundo de Sofia, e publicado pela Companhia das Letrinhas.

 

5. O anjo da guarda do vovô

Neste livro, um garotinho ouve atento histórias do vovô, deitado na cama do hospital. As ilustrações e o texto se complementam, enquanto o avô vai contando do que já fez durante a vida. E, em cada situação de perigo que ele passou, um anjo o acompanhava, zelando pela sua vida. No final, o vovô fecha os olhos – e seu anjo passa a acompanhar o netinho, sem que ele perceba. É uma livro lindo e tocante, que enche os olhos de lágrimas e o coração de saudade, mas também de conforto. A autora é a alemã Jutta Bauer e a editora, a Cosac-Naify.

 

 

Fonte: Portal Raízes

Pais separados e o processo para a criança

Nada nesta vida é fácil. Separação e o posterior término de um casamento, depois de anos, então, implica em diversos diálogos, que podem se transformar em sérios problemas, principalmente se o casal tem filhos. São as crianças as que mais sofrem com uma situação que não querem encarar de jeito algum. Se para um adulto (seja o homem, a mulher, os pais deles ou até mesmo os filhos já crescidos) o divórcio já é complicado, imagine para alguém que ainda curte o doce período da infância.

Mais do que qualquer outra alternativa, o melhor a fazer é manter a conversa em dia e agir com maturidade. Por mais difícil que possa ser, é preciso encarar a presença do ex-marido ou ex-esposa de frente, levando em conta que o seu filho gosta de vocês dois. Tal qual os pais em relação aos filhos, os pequenos também podem ter um preferido na relação, mas agir com naturalidade é a grande dica para deixar tudo sempre às claras, uma vez que a rotina muda.

Há uma série de fatos de cunho negativo que podem acontecer: os bebês, por exemplo, podem ficar bem mais agitados devido ao estresse, enquanto que as crianças pequenas podem voltar a fazer xixi na cama, e as mais crescidinhas podem ter problemas na escola. Conforme já citado, o mais importante é encarar com naturalidade esta nova realidade. A vida segue! Por mais difícil que seja para todo mundo, a decisão está tomada e é preciso viver a nova fase.

As atitudes sempre dependem muito da maneira como cada família encara a situação. No fim das contas, carinho, atenção, respeito e maturidade em meio ao diálogo, para demonstrar aos filhos o quanto ambos – pai e mãe -, gostam deles, são fundamentais.