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Ajudando seu filho a lidar com a raiva

 

Muitas vezes, os próprios adultos não sabem lidar com a raiva, pois ela desperta um componente explosivo, que pode fugir ao controle. Nas crianças, a raiva costuma ser consequência de alguma perda – seja um brinquedo, o colo ou uma vontade que não foi satisfeita.

 

Para ajudar a lidar com a raiva, os pais precisam, primeiro, ensinar a criança a identificar a emoção, para que  ela perceba o que está sentindo. Depois, então, buscar formas de exercitar algum controle.

 

Vale lembrar que não adianta tentar explicar sobre a raiva quando o ataque já está acontecendo. Menos produtivo ainda é dizer para a criança engolir o choro na hora da crise. São erros comuns dos pais, querendo ajudar, mas que acabam apenas reprimindo.

 

O ideal seria evitar entrar num estado incontrolável. Como o leite, que ferve, sobre e esparrama, se desligarmos o fogo na hora certa, o leite baixa. Não é fácil, mas os pais precisam perceber esse ponto nos filhos, para reverter a situação antes da crise de raiva.

 

Se você nota que seu filho está à beira de uma tempestade emocional, tente usar coisas que ele goste para acalmá-lo. Isso varia de acordo com a natureza da criança e deve ser identificado pelos pais, mas vale convidar para ouvir uma música, rolar no chão, correr, fazer uma massagem…

 

Depois que a poeira baixar, é o momento de sentar e conversar. O adulto pode propor uma análise, questionando as ações e reações da criança. Por exemplo: ‘Você precisava ter gritado e quebrado aquele brinquedo? Como poderia ter resolvido a situação de outra forma?’

 

A ideia é dar ferramentas para que seu filho, numa próxima vez, consiga identificar o sentimento e saber fazer algo para a raiva passar, antes de  explodir. É uma questão de autocontrole que, assim como nos adultos, vai sendo treinado ao longo da vida.

 

 

Fonte: Revista Crescer

A relação das crianças com a internet.

No dia de hoje, 15 de agosto, se comemora o Dia da Informática. No espírito da data, vamos contar para vocês um pouco sobre como anda a relação dos nossos pequenos com a internet.

De acordo com a revista Veja, cerca de setenta por cento do tempo que crianças e adolescentes de 6 a 14 anos passam na internet são dedicados a navegação em redes sociais, sites de entretenimento e instant messengers, como o MSN. Essa faixa etária já soma quase doze por cento dos internautas brasileiros.

Para aqueles que pensam que a interação das crianças com a internet apenas causa riscos, dados de uma pesquisa da National Literacy Trust apresentados pela BBC afirmam que crianças que utilizam redes sociais e escrevem em blogs são mais confiantes nas suas habilidades e interagem socialmente melhor. Da mesma forma que jogos e brincadeiras, se usada corretamente, a internet pode estimular potencialidades como a inteligência cognitiva.

Além disso, as crianças têm se mostrado mais inteligentes e atentas aos riscos da internet do que podíamos imaginar. Embora seja bom que mantenhamos um certo nível de preocupação e supervisão, vemos que muitas vezes os pequenos têm mais consciência dos riscos que o uso indevido da web pode ocasionar do que muitos de nós. O que pode tornar isso mais claro é o provérbio de Douglas Adams, autor do Guia do Mochileiro das Galáxias, sobre mudanças, citado em matéria da revista Super Interessante em matéria sobre a relação das crianças com a internet: “Tudo o que já existia no mundo antes de nascermos é absolutamente normal; tudo o que surge enquanto somos jovens é uma oportunidade e, com sorte, pode até ser uma carreira a seguir; mas o que aparece depois dos 30 é anormal, o fim do mundo como conhecemos… até que tenha estado aí por uma década, quando começa a parecer normal”. Sendo assim, os pequenos que nasceram após a revolução digital vêem a internet como algo profundamente normal, sem o que eles nem podem imaginar que o mundo já tenha existido!