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Briga entre irmãos. Qual o limite?

No dia 05 de setembro é comemorado o Dia do Irmão. Se você tem irmãos sabe que nem sempre a convivência é algo fácil e tranquilo. Se você tem mais mais de um filho também sabe que às vezes rola uma briga entre os irmãos, não é mesmo.

É difícil entender como duas pessoas que se amam tanto podem brigar tanto. Mas analisando alguns pontos fica mais fácil de entender. Afinal, as diferenças entre irmãos são normais e as brigas dentro de uma família funcionam como um treino para a vida em sociedade, mas os pais devem dar aos filhos a noção dos limites dessas discussões. Afinal, você pode não conseguir evitar a briga entre os irmãos, mas é sua responsabilidade colocar um limite nela.

Veja algumas dicas que separamos para que você consiga mediar esses conflitos e tornar a relação entre os seus filhos mais amistosa.

– Seja justa. Seus filhos são pessoas diferentes, sendo assim, precisam ser tratados dessa forma.

– Faça programas diferentes com cada filho e valorize esse tempo a sós com cada um.

– Evite as famosas comparações. Elogie ou critique, quando for necessário, mas nunca usando o outro como referência.

– Estimule seus filhos a brincarem e se divertirem juntos. Isso cria laços de cumplicidade e amizade muito fortes.

– Mesmo assim não force que eles façam tudo juntos. Eles podem ter gostos, idades e turma de amigos diferentes. Respeite a individualidade de cada um.

– Não coloque um filho para vigiar o outro. Não crie um dedo-duro entre eles.

First Date

Algumas dicas para lidar com o ciúme entre os irmãos

Quem tem irmão sabe que sempre rola um ciúme. Quando se é criança então, ele fica ainda mais evidente. Ainda mais se a diferença entre as crianças for pequena. Mas cabe aos pais lidarem com este problema e acharem uma solução que seja justa para os dois lados, e que, principalmente, faça com que as crianças sintam-se amadas e respeitadas.

Por isso, separamos para você algumas dicas preciosas para você aplicar em casa e resolver este problema de uma vez por todas!

– Nada de babá: Nunca torne um filho responsável pelo outro. Você até pode delegar algumas atividades para o mais velho, mas nada de convertê-lo em babá do mais novo.

– Brinquedos: Nunca obrigue seus filhos a dividir seus brinquedos. Ele precisa dividir se quiser, afinal, o brinquedo é dele. Se ele for obrigado a fazer algo que não quer, as consequências podem ser ainda piores.

– Pouco caso: Os problemas dos seus filhos são importantes para eles. Então, nada de fazer pouco caso dos seus filhos mais velhos. Além disso, não os faça “pequenos adultos” cheios de responsabilidades e tarefas. Lembre-se que eles ainda são crianças. A empatia ajuda muito em casos assim.

– Comparações: Não compare um filho ao outro. Eles são indivíduos diferentes e é assim que devem ser tratados. Atitudes assim podem fazer um filho voltar-se contra o outro.

– Seja justo: Essa é uma das regras mais essenciais. Seu filho a está observando e tem alta consciência de justiça, o que, para ele, se traduz em ele e seu irmão serem amados igualmente.

– Momentos: Reserve momentos individuais com o filho mais velho. Às vezes ele quer o pai e a mãe somente para ele. Deixe o mais novo por algum tempo com uma avó, por exemplo, e passe um tempo com o mais velho.

Fonte: http://www.justrealmoms.com.br/

Father with his children(6-11 months, 8-9)

Como reconciliar irmãos após brigas

A convivência, a diferença de sexo e de idade são agravantes para as famosas briguinhas entre irmãos. Apesar de diminuírem à medida que os pequenos vão crescendo – passada a adolescência, é claro – os desentendimentos são frequentes e costumam estressar pais, mães e familiares que nem sempre sabem como resolver sem acabar protegendo demais um dos envolvidos.

O blog Connected Families sugere trabalhar as consequências das brigas em forma de “restituição” ao invés de castigar aquele irmão que se comportou mal. O segredo seria focar nos relacionamentos, fazer a criança entender que as relações são importantes e que ela deve consertar o que fez diretamente com aquele que saiu prejudicado, tentando reconectar a relação.

Por exemplo, quando o filho mais velho atinge a menor, ele deveria ser orientado a confortá-la e tratar com gentileza, ao invés de receber um castigo que vai deixá-lo ainda mais ressentido e não vai amenizar o sofrimento da menor. Em termos práticos, existem algumas ideias de pedidos de desculpa mais sinceros que os pequenos podem trocar entre si, como preparar o leite com chocolate ou o sanduíche que o irmão mais gosta, fazer um cartão ou um desenho ou algum programa juntos que os pais podem facilitar – como assistir o filme preferido do outro ou ajudar no dever de casa.

Ao invés de culpado, aquele que oferece um carinho especial começa a se sentir melhor e a buscar esse tipo de recompensa de outras maneiras, evitando brigas futuras e aprendendo o valor dos relacionamentos em geral.

Imagens: Connected Families