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Dicas para não criar filhos chatos

Pode ser difícil para muitos pais perceberem e admitirem, mas existem muitas crianças chatas por aí. Porém, isso pode ser evitado com medidas educacionais, que devem ser tomadas pelos pais desde cedo, impedindo que as crianças cresçam reproduzindo atitudes desagradáveis.

 

Antes de tudo, é importante os pais estarem atentos aos comportamentos e atitudes potencialmente desagradáveis e inoportunas dos filhos. Sim, crianças às vezes falam alto, fazem bagunça, fazem mil perguntas e querem mexer em tudo. Porém, os pais devem saber estabelecer limites para que elas não se tornem crianças que ninguém quer perto por muito tempo.

 

Vamos a alguns exemplos práticos? Estas são algumas atitudes comuns nas crianças, que os pais devem atentar e ensiná-las a evitar, pois são atitudes chatas para quem as rodeia:

 

– Falar demais e interromper as conversas dos outros.

 

– Mexer ou ficar pedindo para mexer em coisas que estão fora do alcance delas nas casas dos outros.

 

– Reclamar da comida, bebida ou programação na casa dos outros. Nestes casos, vale conversar com a criança e explicar que ela não é obrigada a comer o que lhe servem, por exemplo, e que ela pode agradecer e dizer que não quer, sem ficar repetindo que não gosta.

 

– Ficar pedindo comida ou bebida na casa dos outros. Nestes casos, também cabe advertir a criança previamente, para que peça ao pai ou mãe o que quiser, sem os donos da casa ouvirem, e, se for possível, será providenciado.

 

– Correr sem parar, falar alto ou fazer bagunça em lugares em que não é permitido ou adequado. Existem lugares em que as crianças não podem agir simplesmente como criança; um casamento ou velório, por exemplo. Nesses lugares, elas precisam se comportar da maneira apropriada para o contexto. Caso seu filho ainda não tenha idade ou não esteja preparado para agir de maneira adequada em situações deste tipo – ou se você não achar justo cobrar dele essa atitude – opte então por não frequentar esses lugares com ele.

 

– Ficar falando com pessoas estranhas no restaurante sem ser convidada. Por exemplo, quando a criança vira no banco da lanchonete e fica mexendo ou falando com as pessoas da outra mesa. Tem gente que até gosta ou não se importa, mas muitas pessoas preferem mesmo comer em paz.

 

– Ficar se convidando para programas na casa dos outros. É bastante comum as crianças pedirem aos pais dos amiguinhos para dormir na casa deles, sem terem sido convidadas. Para evitar constrangimentos, muitas vezes eles aceitam, mas o ideal é ensinar a criança a aguardar um convite por parte da outra família.

 

Estes são apenas alguns exemplos de comportamentos “chatos” das crianças que, se evitados, podem tornar a vida delas e de todos que a rodeiam mais feliz. Porque se elas tiverem atitudes chatas que não forem corrigidas, logo elas vão começar a ser isoladas pelos colegas e as pessoas também passarão a se afastar delas. E a culpa não vai ser “dos outros”. Por isso, desde cedo fique atento a essas atitudes e saiba como ensinar seus pequenos a evita-las, em prol da boa convivência.

 

 

 

Fonte: Maternidade Simples


Palavrinhas mágicas

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Aquelas antigas e rígidas regras de etiqueta estão cada vez mais em desuso. Mas ter bons modos continua sendo fundamental. E, como as crianças aprendem muito observando e imitando os adultos, dar o exemplo é a melhor forma de ensiná-las.
Os pais devem explicar à criança sobre a importância de ser educaa e se comportar bem em diferentes situações – não somente fora de casa, ou ‘quando tem alguém olhando’. Elas precisam entender que boas maneiras são importantes para um bom convívio com as pessoas. Mais do que uma forma de se relacionar com os outros, aprender e praticar bons modos é uma forma de se desenvolver como pessoa.
Uma das lições mais básicas de boas maneiras envolve aquelas “palavrinhas mágicas” que devem ser usadas sempre, por adultos e crianças. Vamos recapitular quais são?
Por favor: sempre que a criança for pedir algo a qualquer pessoa
Obrigado(a): sempre que a criança receber alguma coisa (favor, objeto, gentileza, etc.)
Com licença: sempre que a criança precisar interromper, pedir atenção de alguém ou entrar em algum ambiente
Desculpe: sempre que a criança cometer algum erro ou equívoco e quiser reparar a situação
Cumprimentos: bom dia, boa tarde e boa noite – para cumprimentar a todos ao se anunciar pela primeira vez no dia ou ao chegar a algum local
Por fim, cabe lembrar que a educação não deve fazer distinções – de classes social, grupos, profissões, situações – ensine a criança ser educada com todos. E, ainda, não ofereça algum benefício em troca do bom comportamento da criança, pois isso seria condicioná-la, e não educá-la.

 

Fonte: Meu Filho Artista

Bons modos na casa dos outros

Passear na casa dos amiguinhos ou dos parentes é uma delícia! Mas é sempre bom lembrar os pequenos de que se deve respeitar o espaço alheio e se adequar à rotina da casa, não causando inconvenientes. Compartilhe essas dicas com os seus pequenos e garanta uma boa impressão – e a garantia de novos convites!

* Levar um presentinho é sempre de bom grado. Pode ser algo para os adultos ou até mesmo um lanchinho para compartilhar com os amiguinhos ou primos;

* Lembre as crianças de retirarem o seu prato da mesa e, no caso dos maiores, se oferecerem para ajudar em algo;

* Não é legal deixar seus pertences espalhados pela casa. Lembre os pequenos de, depois de usar, guardar roupas, escova de dentes e demais pertences na mochila;

* Ensine às crianças a respeitarem os horários da família que as está recebendo. Não reclamar da comida ou da estrutura que as recebe também é importante;

* Lembre-os de pedir licença para usar o telefone ou qualquer outra estrutura da casa. E, se quiser algo para comer ou beber, pedir antes;

* Se a criança levar lanchinhos próprios, lembre-a de oferecer para as outras crianças também;

* Jogos eletrônicos e outros brinquedos próprios exigem um bom cuidado. Além de às vezes terem sons, podem fazer a criança se distrair por muito tempo, esquecendo de interagir com os demais;

* Respeitar os mais velhos é uma regra que vale para todos os locais e situações.