O sling ainda é pouco usado no Brasil, mas cada vez mais vemos as mamães optando por esse acessório para carregar seus bebês de forma cômoda, segura e confortável.
Para muitos, aqui no Brasil, ver alguém utilizando o sling pode ser novidade, mas o carregador de bebês é tão antigo, que sequer sabemos sua idade ou origem. Muitos dizem que desde a pré-história as mães utilizavam peles de animais para carregar os seus bebês no colo.
Para escolher o que mais combina com o seu bebê, o ideal, é primeiramente prestar atenção na qualidade do material. As argolas devem ser em alumínio, ou nylon injetado, sem soldas e emendas. Verifique a costura do tecido que precisa ser bem reforçada. É importante sempre estar atenta com a respiração do bebê e não deixar o rostinho coberto. O queixo do bebê não pode estar encostado no peito, desta forma as vias respiratórias ficam obstruídas. O sling deve ser ajustado de forma correta, para que a mãe e o bebê se sintam confortáveis.
Existem várias amarrações que permitem à mãe encontrar a melhor posição para o si e para o seu bebê. A amarração em “X” que fica nas costas da mãe, faz descarga proporcional de peso em ambos os ombros, sendo assim, o limite de peso do bebê/criança, pode ir além dos 20kg (dependendo do modelo), enquanto os cangurus comuns vão, no máximo, até 13kg.
Não existe contraindicações para o uso do acessório, apenas que o bebê precisa ficar de frente para a mãe. O ideal é posicionar a criança na posição de “sapinho”.
Conheça alguns benefícios do Sling:
– Reduz as cólicas fisiológicas comuns nos primeiros meses de vida, pois aquece a região abdominal, juntamente com a postura flexionada dos membros inferiores, favorecendo a eliminação dos gazes
– Reduz os sintomas de refluxo gastroesofágico pela posição vertical, favorecendo a descida do leite e o fechamento da válvula localizada no hiato, assim evitando que o leite volte
– Sustenta a cabeça e o tronco do bebê que ainda não tem controle
– Não faz descarga de peso na genitália, pois mantém o peso do corpo sobre os glúteos e não na púbis (diferente do canguru)
– Evita que a mãe mude seu centro de gravidade quando está com o bebê no colo, pois distribui o peso do bebê nos dois ombros igualmente e deixa os braços livres
– Permite que a mãe amamente em locais públicos com mais discrição
– O bebê dorme com mais facilidade
– O sling respeita a evolução neuropsicomotora e sensorial do bebê
– O cuidador pode realizar suas atividades diárias e ao mesmo tempo estar com o bebê no colo