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Agosto Laranja e Semana Nacional da Criança Excepcional: um compromisso com a inclusão e o desenvolvimento de todas as crianças

Agosto é um mês de grande importância para a conscientização sobre os direitos e o desenvolvimento das crianças com necessidades especiais. Conhecido como Agosto Laranja, este período é dedicado a refletir sobre a inclusão, a acessibilidade e o respeito às diferenças. Dentro desse contexto, a Semana Nacional da Criança Excepcional, comemorada na última semana de agosto, surge como uma oportunidade vital para discutirmos o papel de cada um de nós na construção de uma sociedade mais inclusiva e acolhedora.

A inclusão vai muito além da mera adaptação de espaços físicos ou materiais didáticos; ela envolve criar uma cultura onde todas as crianças, independentemente de suas habilidades ou desafios, possam se sentir pertencentes, seguras e motivadas a explorar e desenvolver seu potencial máximo. É essencial entender que a inclusão beneficia a todos — não apenas às crianças com necessidades especiais, mas também aos colegas, que aprendem sobre empatia, respeito e diversidade desde cedo.

O Papel dos Brinquedos no Desenvolvimento Infantil

O desenvolvimento infantil é um processo complexo e fascinante, que ocorre em diferentes esferas: cognitiva, emocional, social e física. Brincar é uma das formas mais naturais e eficientes de promover esse desenvolvimento, pois os brinquedos oferecem às crianças oportunidades de aprendizado que são ao mesmo tempo divertidas e educativas. Para as crianças com necessidades especiais, os brinquedos podem ser ferramentas poderosas que auxiliam não apenas na aprendizagem, mas também na terapia e na superação de desafios específicos.

Linha Desenvolvimento da Xalingo: Inclusão e Educação em Cada Detalhe

Com o compromisso de apoiar o desenvolvimento de todas as crianças, a Xalingo Brinquedos possui em seu catálogo de produtos a Linha Desenvolvimento, uma coleção de brinquedos projetados com a colaboração de professores, pedagogos e especialistas na área de educação especial. Esses brinquedos foram criados com um foco específico: estimular as capacidades cognitivas, motoras e sociais das crianças de forma que elas possam aprender e se desenvolver brincando. Cada brinquedo da Linha Desenvolvimento é pensado para atender às necessidades de crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA), Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) e outros desafios de desenvolvimento. Por exemplo, os brinquedos são projetados para ajudar na estimulação da atenção, concentração, foco e memória.

Essas características fazem com que eles sejam ferramentas eficazes tanto para o aprendizado quanto para o tratamento terapêutico, sendo recomendados por profissionais que atuam diretamente com essas crianças. Além disso, os produtos desta linha vêm com um selo especial: um lacinho colorido formado por peças de quebra-cabeça. Esse selo é mais do que um detalhe estético; ele simboliza nosso apoio às campanhas de conscientização relacionadas ao TEA, dislexia, TDAH, e outros transtornos. As cores escolhidas refletem essa diversidade e reforçam a mensagem de que todos têm um lugar na brincadeira e no aprendizado.

Xalingo: A Magia de Aprender Brincando

Na Xalingo, acreditamos firmemente que todas as crianças merecem a oportunidade de aprender e crescer de forma plena e feliz. Por isso, nos dedicamos a criar brinquedos que não apenas entretêm, mas que também educam e promovem a inclusão. A Linha Desenvolvimento é um reflexo desse compromisso, oferecendo produtos que respeitam e atendem às necessidades únicas de cada criança.

Convidamos você a conhecer a Linha Desenvolvimento e descobrir como esses brinquedos podem fazer uma diferença real na vida dos pequenos. Explore nossa linha e veja como é possível transformar o aprendizado em uma experiência inclusiva e enriquecedora para todas as crianças.

Este menino com autismo está mostrando o seu talento através de canecas

Daniel Munhoz tem 6 anos. Mas a idade (nem sua condição) estão pesando no seu talento para criar divertidas canecas. Confira!

Ele nasceu saudável, se desenvolvendo normalmente. Mas quando completou 1 ano, seus pais Oneida Teixeira Munhoz, 36 anos, e o marido Caio Dias, 37, de Esteio, no Rio Grande do Sul, notaram que algo estava errado. “Ele parecia não ouvir, pois não atendia quando chamávamos ele pelo nome, também não mantinha contato com os olhos com qualquer pessoa que não fosse eu ou o pai. Ele ficava em seu próprio universo. Mas começamos a nos preocupar mesmo quando percebemos que, além de ele parecer não ouvir, também não falava”, lembra a mãe.

A descoberta

Então, os pais levaram Daniel a uma fonoaudióloga. “Na época, ela nos encaminhou para um neurologista que pediu um monte de exames. Todos os resultados foram bons. Ele não era surdo e, sim, autista. Daniel selecionava os sons que queria escutar”, conta.

“Desde então, ele vem evoluindo no tempo dele e com estímulos que podemos oferecer. Atualmente, ele olha nos olhos, embora ainda selecione as pessoas. Temos o lado das batalhas, claro. Dani também tem seletividade alimentar e são poucos os alimentos que aceita, mas estamos sempre acompanhando e fazendo exames clínicos. Ele conhece todo o alfabeto, os números, as cores e é capaz de escrever qualquer palavra que for soletrada para ele. Tem um pouco de sensibilidade a barulhos muito alto, então, usa um abafador em locais muito movimentados”, conta.

O amor pelos desenhos

Mas a grande paixão de Daniel são os desenhos. “Ele desenha em qualquer lugar: quadro negro, folha, tablet, na areia, na terra… O desenho o mantém concentrado”, afirma Oneida. “Quando vimos a arte dele no tablet, achamos os desenhos engraçados e diferentes. Tem um em particular que eu adoro, que é a Magali, da Turma da Mônica. Ele começou a desenhar os personagens do jeitinho dele, então, decidimos usar os desenhos em canecas para presentear parentes e todos adoraram. Logo depois, as pessoas começaram a fazer pedidos e começamos a vender algumas coisas”, lembra.

Até então, a venda de canecas não era o principal sustento da família, que mora de aluguel. No entanto, com a crise econômica gerada pela pandemia mundial de coronavírus, Caio, o pai de Daniel, que é músico, ficou sem trabalho. “Eu sou do lar, recebemos o benefício do Daniel, que é de um salário mínimo e agora, a venda das canecas nos ajuda nas despesas”, conta. “Vendemos pelo Whatsapp e redes sociais e agora pretendemos continuar, pois, nosso sonho é sair do aluguel”, completou.

Sobre a quarentena, a mãe conta que o filho “está bem e aproveitando o tempo para desenhar cada vez mais”. “Ele gosta muito de passear, ir a mercados, mas, desde que tudo começou, estamos em casa. Ele está no ensino fundamental de uma escola pública de ensino regular e ainda temos muitos desafios em relação à inclusão. Dani consegue frequentar e permanecer na aula desde que tenha um auxiliar de inclusão com ele, mas é difícil achar pessoas capacitadas. Ele e é incrível, inteligente, não tem muitos amigos, pois não sabe iniciar contato de forma tradicional e ‘chega chegando’, mas sempre cheio de sorrisos para quem ele sabe que tem o coração aberto”, finaliza.

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Créditos da imagem: Freepik
Fonte: Crescer