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Conviver com gatos reduz risco de asma

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Da mesma forma que já se constatou que a exposição a certos graus de ‘sujeira’ ajuda o organismo das crianças a reforçar a imunidade, pesquisas recentes indicam que ter contato com o alérgeno dos felinos também ajuda a reduzir as chances de desenvolver asma.

 

Durante muito tempo, acreditou-se que, para proteger as crianças das alergias respiratórias, o ideal seria protegê-las ao máximo de qualquer contato com animais e poeira. Estudos recentes comprovam que não é o melhor caminho. Segundo a pesquisa realizada pelo Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas dos Estados Unidos, que analisou as partículas encontradas nas casas de 442 crianças em um intervalo de 7 anos, nas residências onde mais se encontrou alérgenos de gatos, foi onde as crianças menos desenvolveram a asma.

 

De acordo com os especialistas, o ideal é não criar as crianças dentro de uma bolha. É preciso deixar que elas experimentem o mundo e entrem em contato com areia, terra e grama, pois quanto maior a diversidade de alérgenos aos quais seu sistema imunológico é exposto, maiores as chances de o organismo dela responder a eles de forma no futuro.

 

É claro que manter a higiene da casa é fundamental para evitar uma série de outras doenças, mas pode deixar as crianças brincarem à vontade em parques e praças, e também com animais de estimação, pois essas ‘sujeirinhas’ são uma excelente forma de fortalecer o sistema imunológico delas.

 

 

 

Fonte: Crescer

Paracetamol pode aumentar o risco de asma em crianças

Bebês que tomam paracetamol têm quase um terço a mais de risco de desenvolver asma, de acordo com o que descobriram recentemente pesquisadores da Universidade de Bristol, na Inglaterra. Além disso, o estudo também revelou que grávidas medicadas com a substância têm mais risco de dar à luz bebês que, mais tarde, se tornarão asmáticos.

A pesquisa utilizou dados de 114.500 mulheres e crianças, que foram acompanhadas da gestação até os sete anos de idade. De acordo com os resultados, a maior incidência de asma acontece por volta dos três anos de idade, como resultado do uso de paracetamol, um dos mais populares analgésicos e antitérmicos no mundo. O estudo foi publicado no International Journal of Epidemiology.

Os cientistas suspeitam que o paracetamol induz “estresse oxidativo”, quando radicais livres disparam uma resposta alérgica do organismo.

O estudo mostra que crianças que tomaram paracetamol durante a infância têm 29% maiores probabilidades de um diagnóstico de asma entre os três e sete anos, enquanto as mães tiveram os riscos de ter filhos asmáticos aumentados em 13% até os três anos de idade da criança, e em 27% por volta dos sete.

Além do paracetamol, os pesquisadores também examinaram a ligação entre o ibuprofeno (anti-inflamatório e antitérmico), e descobriram que grávidas que tomaram o medicamento durante a gestação têm mais tendência a ter filhos que desenvolverão asma com cerca de três anos de idade — no entanto, esta conexão é menos provável, e tende a desaparecer aos sete anos.

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