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Dicas para a lancheira do seu filho

Fazer com que as crianças comam frutas e verduras é sempre um desafio para os pais. Quando o assunto é a merenda escolar então, esse desafio se torna ainda maior, já que a cantina da escola é um lugar onde as guloseimas estão sempre à vista da criançada. Fica difícil resistir.

Na hora de montar a lancheira do seu filho é preciso ter em mente a idade e a rotina da criança. Seus gostos pessoais também precisam ser levados em consideração e a escolha por alimentos saudáveis e adequados é sempre a melhor opção, mesmo que não seja a preferência dos pequenos.

Se a criança fica na escola apenas um turno a lancheira pode contar alimentos leves como frutas ou sanduíches naturais, além de sucos. Já se a criança passa os dois turnos na escola é preciso oferecer mais opções, além de verificar qual será o cardápio oferecido pela escola na hora do almoço, caso a escola ofereça essa opção.
A idade também deve ser levada em conta, já que cada faixa tem suas necessidades nutricionais e, por isso, a quantidade de calorias e de alguns nutrientes deve ser adaptada. Além da idade, a intensidade de atividade física precisa ser vista com atenção. Se a criança realiza muitos exercícios é preciso que a sua necessidade calórica diária seja maior do que de uma criança que não faz exercícios.

Boy Eating Lunch --- Image by © JLP/Jose L. Pelaez/Corbis

Sanduíches e frutas são as opções ideias para uma merenda saudável e nutritiva

Nutricionistas apontam que, o lanche da manhã deve conter uma porção de frutas, uma de líquido e uma de carboidratos. Já o lanche da tarde deve contemplar os mesmos itens com a adição de uma porção de lácteos ou proteínas. Se a criança for praticar alguma atividade física antes do jantar, ela pode comer uma porção de carboidrato (uma fruta ou um pão, de preferência integral) junto com uma bebida.
Quanto aos produtos industrializados, é importante lembrar que seu consumo deve ser moderado. Esses alimentos são ricos em gorduras e açúcares que não fazem bem para a criança. O consumo deve ser feito com moderação, como uma forma de exceção. Mas não precisa abolir do cardápio, mas é preciso criar na criança o hábito de que ela precisa dar preferência a alimentos mais saudáveis.
Na hora de escolher um alimento industrializado, opte por aqueles com menos gordura e açúcar. Há algumas opções que são mais ricas nutricionalmente, com maior teor de fibras e com adição de vitaminas.
Quando a única alternativa é comer na escola, o ideal é instruir a criança a não comprar frituras ou assados muito gordurosos, como o croissant, por exemplo. Sanduíches e sucos naturais devem ser priorizados.

Como ajudar as crianças a perderem peso – Parte I

A obesidade infantil é um dos grandes problemas da nossa sociedade atual, especialmente devido à má alimentação dos pequenos. E como crianças adoram beliscar, adoram doces e, principalmente, guloseimas que trazem embalagens divertidas ou brindes – e que, geralmente, consistem em alimentos ricos em corantes, conservantes, gorduras saturadas e outros componentes que não fazem nada bem à saúde –, não é nada fácil inserir uma dieta balanceada e de restrição calórica nessa fase da vida.

De acordo com a Revista Crescer, a melhor forma de ajuda-lo é entrando em forma junto com ele! Uma pesquisa recente analisou 80 famílias com crianças de 8 a 12 anos que eram obesos ou estavam acima do peso e conclui que as crianças só emagreciam quando os pais se também se adequavam a uma alimentação saudável. Por os pais serem geralmente o modelo dos filhos, a família tem que dar apoio e, principalmente, o exemplo. Se toda a família come mal, mesmo que não tenha problemas de peso (embora no futuro possivelmente vá ter de saúde), a criança dificilmente vai conseguir entrar em forma. Afinal como convencer uma criança a comer uma maçã quando vê o pai ou a mãe devorando um pacote de biscoitos recheados?

Além de mudar os hábitos familiares, é preciso, sim, conversar com ele sobre o assunto – o que, logicamente, não é tão simples assim. Uma pesquisa realizada nos Estados Unidos (onde pelo menos um quinto das crianças são obesas) afirma que, para alguns pais, é mais difícil falar sobre obesidade e sobrepeso do que sobre álcool e drogas com os filhos.

Na hora de iniciar a conversa, seja positivo e explique o quanto ela vai poder se divertir mais se estiver mais saudável e bem disposta para correr e brincar. É importante que a saúde, o bem-estar e a auto-estima estejam acima da questão estética e dos padrões sociais. Mas, depois da conversa inicial sobre a necessidade de entrar em forma, é importante não ficar reafirmando que a criança está acima do peso ou “gordinha”. Como afirma a Revista Crescer, “a criança sabe quando está acima do peso, principalmente se já vai à escola, porque percebe que é diferente dos colegas e pode até já ter ouvido alguma piadinha sobre seus quilos a mais”.

A Revista Veja afirma que as crianças e pré-adolescentes que estão acima do peso são as mais propensas a sofrerem bullying na escola, independente do seu sexo, raça, capacidade de fazer amigos ou habilidades acadêmicas. Uma pesquisa realizada pela Universidade de Michigan mostra resultados assustadores, indicando que embora o número de crianças com sobrepeso tenha aumentado, as chances de uma criança nessas condições ser intimidada ou hostilizada pelos colegas é 63% maior do que as dos demais.

Confira no post de amanhã algumas dicas para manter essas mudanças no dia-a-dia!

Fonte: Revista Crescer, Revista Veja e Correio Braziliense