As férias escolares estão aí! De acordo com um informe da Maternidade São Luiz, a quantidade de atendimentos a crianças em pronto-socorros aumentam nos meses sem aula. É uma consequência natural da mudança de rotina, menos controlada e mais solta, o que pode acabar significando mais riscos para os pequenos. Cabe a nós supervisionar mais os pequenos e saber o que fazer em casos de acidentes!
Vamos apresentar para vocês as dicas dadas pela Maternidade!
Como diferenciar um machucado com sangramento grave de outro menos importante?
Se o sangramento jorrar, e não apenas escorrer, e tiver a cor vermelho vivo, é sinal de que se trata de um corte profundo, que necessita de atendimento médico rápido. Nesse caso, o adulto deve fazer uma compressão vigorosa sobre o ferimento com qualquer pano que estiver à mão (uma camiseta, uma toalha, um lenço) e levar a criança ao pronto-socorro imediatamente para que ela seja avaliada e o médico indique se há necessidade de sutura.
E se for um ferimento comum, qual deve ser o procedimento?
Se o machucado resultou em um sangramento menos intenso, que apenas escorre e tem cor escura, normalmente não é nada de grave. Assim, o mais importante é higienizar bem o local com água corrente e sabonete, e ficar observando o ferimento pelas próximas 24 horas. Se nada de diferente ocorrer, ótimo, a pele se recuperará normalmente. Caso suja secreção purulenta, provavelmente é sinal de infecção, e a criança deve ir ao médico.
Como saber se o pronto-socorro é de boa qualidade?
Um bom sinal é a presença de um serviço chamado triagem, um primeiro atendimento no pronto-socorro que mensura a gravidade do problema de quem o procura. Se o caso é considerado urgente, o paciente é imediatamente encaminhado para o médico, evitando, assim, esperas que possam representar riscos para o doente. O local também deve estar apto para reanimar pessoas com paradas cardíacas ou fazer cirurgias de emergência, que exigem aparelhagens e profissionais preparados. Para os pais, é importante avaliar se há pediatras no pronto-socorro. A criança não é um adulto pequeno. É um ser com particularidades e há uma medicina específica para ela. Portanto, o público infantil precisa ser atendido por pediatras.