Uma grande dificuldade na vida das mães é desvendar os sinais que as crianças emitem: saber o que significa o choro, a dor ou o silêncio dos pequenos.
As dores de barriga, por exemplo, geralmente não são oriundas de nenhum problema grave e podem até ser tratadas em casa. Para saber como proceder – se é caso de levar o pequeno no pediatra ou de fazer um chazinho –, o primeiro passo é aprender a identificar as diferentes versões do problema.
Essa lista, elaborada pela Revista Crescer, ajuda nessa hora!
1. CÓLICA POR GASES: Ocorre por imaturidade do sistema digestivo nos bebês e, nas crianças, por alimentos que provocam gases, como feijão ou brócolis.
Como é: os recém-nascidos movem as pernas e choram. Para as maiores, pergunte se a dor muda de lugar na barriga.
O que fazer: movimentar as pernas e massagear o abdômen do bebê ajuda, e as crianças podem andar um pouco. Remédios antiflatulentos – com prescrição – amenizam o desconforto. Se o problema persistir, diminua da dieta de seu filho e da sua, caso amamente, os alimentos que provocam gases.
2. FARRA GASTRONÔMICA OU COMIDA ESTRAGADA: Salgadinhos, doces, frituras. O organismo de qualquer um reclama quando se exagera nas guloseimas. Mas o problema também pode ser a ingestão de algum alimento estragado.
Como é: aqui o que vale é fazer uma investigação do que a criança comeu nas últimas horas e dias. Em pouco tempo, o quadro costuma evoluir para vômitos e diarreia.
O que fazer: esperar passar é o melhor remédio. O corpo precisa expelir o que não está fazendo bem. Dê bastante água e alimentos leves, como batata cozida.
3 . VERMINOSES: Pouco comuns nas grandes cidades, é causada por vermes encontrados na terra e na água, a mais frequente é a giardíase.
Como é: costuma ser na parte alta do abdômen e é constante.
O que fazer: exame de fezes para confirmar a infecção e o tipo de verme e tratar com vermífugo prescrito pelo pediatra.
4. VIROSES E INFECÇÕES: O famoso rotavírus e seus primos vírus e bactérias, que podem estar no ar, em locais contaminados ou em alimentos, são os responsáveis por essa dor.
Como é: quase sempre vem acompanhada de febre. Também se junta ao vômito, diarreia e cansaço.
O que fazer: dar muita água é o primeiro passo, e veja como o problema evolui. Se a criança estiver bem disposta, brincando, é possível seguir em casa e esperar. O mal-estar dura, em média, três dias. Se ela estiver muito abatida, procure um médico.
5. DOR MUSCULAR: Gripe, muita tosse, muitos espirros, bronquite e até mesmo muita risada podem dar dor nos músculos.
Como é: seu filho provavelmente não vai saber explicar, mas pergunte a ele se a dor é parecida a que ele tem quando passa mal de comer muito ou com o que sente quando brinca demais e fica cansado. É o segundo caso.
O que fazer: esperar passar é o melhor, mas se incomodar muito, um analgésico ajuda.
6 . INTESTINO PRESO: É a dor mais comum, relacionado com uma dieta pobre em verduras, frutas e cereais.
Como é: a criança vai menos ao banheiro, reclama de dor ou incômodo ao fazer cocô e fica com a barriga inchada.
O que fazer: uma reforma na geladeira, na mesa e na lancheira. Alimentos como mamão, ameixas pretas e muita água ajudam.
7. ANSIEDADE OU MEDO: O nervoso antes de ir para uma escola nova ou na véspera da festa de aniversário às vezes aparece de maneira física.
Como é: o que causa a dor, na maioria das vezes, é um mecanismo do organismo que prende o intestino. E você precisa avaliar se seu filho está passando por uma situação estressante.
O que fazer: distraia a criança para que ela não dê muita importância para a dor. Entenda o que pode ter causado e procure confortá-la com relação àquela situação.
8. APENDICITE: Rara em menores de 5 anos, a inflamação do apêndice não tem como ser prevenida.
Como é: ao contrário de todas as outras dores, essa ocorre de repente e sem causa aparente. A dor é perto do umbigo e pode estar acompanhada de febre baixa e náusea.
O que fazer: ir rapidamente ao pronto-socorro, pois a evolução de uma apendicite não tratada pode ser fatal.
No caso se a dor na barriga for no adulto o que pode ser?
Olá Ananias, sugerimos que você procure orientação médica.