Há algum tempo o relato da blogueira Manuela Tasca chamou a atenção e deixou várias mamães com uma pulga atrás da orelha. No seu blog ela contou como ensinou o seu filho Luca, de apenas 5 meses, a abandonar as fraldas e usar o vaso sanitário.
A polêmica foi grande e a mãe/blogueira recebeu uma chuva de críticas. Além disso, o relato gerou uma série de dúvidas em outras mães sobre a possibilidade de um bebê tão pequeno usar a privada. Confira algumas dúvidas que podem ajudar você a decidir se esse método é bom ou não para o seu filho.
– O uso da privada em bebês pode acarretar problemas no futuro?
É preciso respeitar o tempo do bebê e em alguns casos usar fraldas e também a privada. Nada pode ser traumático para a criança. Normalmente a criança dá o sinal de que vai fazer cocô, nesse momento a mãe pode retirar a fralda e colocá-lo diretamente na privada.
– A criança pode ser “treinada” para usar a privada?
Com essa idade ainda não. A criança ainda não está pronta para esse tipo de desafio. Se a criança der sinais é possível usar a privada sem problemas. Caso contrário, os pais não devem forçar o bebê com aplausos, sorrisos e outras táticas.
– Essa técnica pode fazer mal ao bebê?
Sim. Ela pode afetar a parte neuropsico-motora da criança. O cérebro dela ainda não entende o que está acontecendo, o que ela está fazendo. Ela deve estar seguindo a verbalização da mãe, que aplaude. A criança não está espontaneamente controlando o esfíncter (músculos que, ao se relaxarem e contraírem, permitem a excreção), mas sim sendo condicionada (a usar a privada). O controle fisiológico foi trocado pelo condicionamento. Isso pode fazer com que a criança se torne enurética e tenha dificuldades no controle do xixi, por exemplo.
– É seguro deixar o bebê na privada? Não há uma chance de ele ser contaminado com as bactérias existentes no local?
Não, a exposição não aumenta o risco de contaminação. Mas os pais podem utilizar algo para encostá-lo no vaso, como um peniquinho.
Saiba mais:
A técnica usada pela blogueira tem na escritora Ingrid Bauer uma de suas principais defensoras. Bauer cunhou o termo “elimination communication” (EC ou comunicação de eliminação, em inglês) em um livro publicado em 2001.
Ela conta que havia viajado para Índia e para a África, onde notou que a maioria das mães iam para todos os lados com bebês sem fraldas. Pesquisou sobre o assunto, encontrou uma literatura de três décadas dedicada a ele e decidiu aplicar o que aprendeu com seus filhos, usando o mínimo de fraldas possível.
Entre os benefícios que esta técnica pode trazer, segundo Bauer e autores de outras obras do tema, estão um menor impacto ambiental e a economia de dinheiro gerados pelo uso de menos fraldas, além da praticidade de evitar problemas associados ao uso delas, como assaduras.
Mas a prática também é alvo de críticas. O pesquisador T. Berry Brazelton defende que uma criança pode ser treinada para usar a privada a partir de 18 meses, um processo que se completa aos 2 ou 3 anos. Brazelton avalia que fazer isto antes pode ser considerado um tipo de coerção e gerar problemas psicológicos.
O especialista ainda afirma que o EC pode ser possível, mas difícil em sociedades ocidentais, especialmente com o retorno da mãe ao trabalho. Ele ainda defende que ninguém deve se sentir culpado se não conseguir ou quiser fazer o mesmo.
A minha folia tá do vez que acarda é com muita chouro que está encomodando até os vizinhos.
O pior de todo é que acontece sempre pelas madrugadas de todos dias.
Hoje ela tem dois anos e meses (2, 9)
E esses acontecimentos vem ocorrido desde seis meses de nascida.
Será que dengo? O que faz para com essa dor de cabeça?
Olá Manoel, tudo bom? O ideal é você buscar a ajuda de um especialista, só ele poderá ajudar você de forma correta. Um abraço