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A Cristiane Cadore contou como foi emocionante o momento do parto e ganhou um Ref. 236.5 Sítio Alegre da Vovó para o pequeno Guilherme de 04 meses.
Parabéns Cristiane!
Qua a alegria deste primeiro encontro com seu pequeno Guilherme se repita muitas vezes, ainda! Que vocês vivam muitos momentos divertidos e de alegria! Nós da Xalingo desejamos fazer parte desta linda história!
por Cristiane Cadore
Trazem os aparatos todos para perto, começam a colocar luvas, máscaras, colocam um pano azul e outro verde sob minhas pernas e barriga. Obstetra, anestesista, pediatra, enfermeira, técnicas, todos a postos. Novo toque, 10 cm! Como doem as contrações! Olho para o anestesista e vejo um anjo. Como suportaria dor mais forte? De repente, aparecem mais funcionárias para me assistir parir. Assistir mesmo, de ver, não de dar assistência. Em hospital particular aqui no Brasil é mais difícil de ter parto normal, fala alguém na sala. E a Cristiane lá, de pernas arreganhadas sendo assistida como se fosse Discovery Channel. Tudo bem. Se é pra aprendizado, sem problemas. Mas também eu nem conseguia raciocinar muito.
Respiro fundo e começo o trabalho expulsivo. A equipe toda me encoraja. Meu marido está ao meu lado me dando força da maneira que mais aprecio naquele instante, com o olhar. A cada contração eu dou o melhor que posso, serenamente faço força para conhecer meu amor maior. Não grito, não choro, mantenho meu semblante calmo e sorrio a cada tentativa. As dores vêm cada vez com mais força, têm horas que penso que não vou conseguir. O anestesista participa muito, sofre junto comigo, coloca a mão na minha barriga, diz que vou conseguir, que estou quase “lá”. Sua junto comigo. Meu marido enquanto seca o meu suor, brinca que vai secar o dele também. Todos rimos. A conversa descontraída rola solta entre uma contração e outra. Olho em volta e penso que a minha idéia de parto era uma coisa mais tensa com gritos de dor e equipe com cara assustada. Fico feliz por não ser assim.
– Agora tá quase, na próxima tentativa vai nascer! Era o que eu mais escutava. E o pior? Eu acreditava. Só que não nascia. Chegava a próxima e a próxima e a próxima e nada. Eu fazia a maior força do mundo, mas não era a força suficiente. Às vezes parecia que ia nascer, mas eu tinha a sensação de que ele saía um pouco e depois entrava todo de novo. Vou ter que cortar um pouco, diz o gineco. Nessa hora lembro das explicações do meu marido sobre a importância da episiotomia – quando necessário – para que não se dilacere tudo lá embaixo. Volto para o momento presente, sinto o corte. Dói mas naquela hora nenhuma dor é maior que a minha vontade de ter meu bebê nos braços. Aguento firme.
Mais força, mais tentativas, as 2h04 escuto o choro mais lindo que já havia escutado. Não, não era choro, era como uma música anunciando que minha vida mudaria por completo naquela madrugada. E mudou! Quando aqueles olhinhos curiosos me olharam pela primeira vez, foi como se tudo começasse a fazer sentido a partir daquele momento. Nada mais era tão importante quanto aquela vida que acabara de nascer. Eu fui tomada por um sentimento que jamais havia experimentado. Aquele corpo quentinho, aquela pele macia… Abracei como se nada mais existisse na volta.
Por um breve momento, embora a sala ainda estivesse repleta de pessoas, eu não as escutava mais: fiquei paralisada naquele momento tão nosso, nós três – eu, meu marido e nosso filho Guilherme. Agora eu era mãe e entendia perfeitamente o significado dessa palavra. A pediatra disse que ele estava ótimo, que eu poderia ficar com ele enquanto me sentisse bem antes de levá-lo para pesar, medir, etc. Eu estava me sentindo ótima, depois de tudo quando vi meu filho, o sentimento que tive foi de que eu poderia passar por aquelas dores mais centenas de vezes só para estar ali agora.
Levaram ele para os procedimentos de rotina. Meu marido foi junto, não desgrudou um segundo, tinha o desejo de vesti-lo após o banho. Apgar 10 e 10. Pesou 3kg320 e mediu 50cm. Enquanto isso acontecia, eu era suturada na sala ao lado. Fui levada para um quarto provisório perto da sala de parto para me aquecer. Estava sedenta, pedi água. Escutava meu marido conversando com nosso filho em uma sala perto.
Logo trouxeram ele para o meu seio. Na minha cabeça surge o trecho de uma música: “Anjo bom amor perfeito no meu peito, sem você não sei viver”, fico emocionada e lágrimas escorrem pelo meu rosto. Ele mama tranquilamente e adormece em meus braços. Fomos para o nosso leito exaustos. Dormimos os três até as seis horas da manhã.
Linda tua história! Uma experiência que ainda não vivi mas que, certamente, viverei um dia! Parabéns!
Parabéns Cristiane!
Emocionante sua história!
O momento em que tomamos nosso filho nos braços pela primeira vez é certamente inigualável!
E que lindo bebê!!!
Felicidades!
Maura
Cristiane,
parabéns! se fosse só uma chance, certamente você seria vencedora!
todas nós mães passamos por isso, ou quase todas, mas você foi impar ao descrever!
adorei!
espero que goste da historia que eu vou contar. espero que eu seja uma das outras 5 selecionadas!
Parabéns Xalingo pela escolha!
Obrigada meninas!!! Realmente é uma emoção indescritível!
Fiquei muito feliz por ter sido a primeira ganhadora e ter meu post escolhido!!
Beijos