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Seis dicas de como fazer a validação emocional das crianças

Saber lidar com as emoções é uma tarefa que parece simples, mas não é. Precisamos aprender a entender que as emoções, os sentimentos, fazem parte do nosso dia a dia, que há situações que precisam ser enfrentadas.

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Com as crianças, é importante não invalidar as emoções, não desvalorizar os sentimentos ou fazer pouco caso. Segundo a psicóloga Raquel Barboza Lhullier, essa invalidação pode deixar as crianças inseguras, com a auto-estima abalada e, inclusive, causar desregulação de várias emoções.

Por outro lado, a profissional destaca que crianças validadas emocionalmente se sentem mais confiantes em si, nos outros e mais empáticas. Aprendem a se fortalecer com os desafios da vida.

 

Como fazer a validação emocional na infância

 

A criança está com raiva?

? – Não podes sentir raiva, que feio!

? – Entendo a tua raiva, mas não pode bater!

 

A criança está triste?

? – Engole o choro e para de bobagem!

?- Vem cá, dá um abraço, estou aqui para ajudar!

 

A criança está ansiosa?

? – De novo, quando vais parar com isso?

?- Sei como é, vamos aprender a lidar com ela? Eu te ajudo!

 

A criança está orgulhosa?

? – Não fez mais do que a tua obrigação!

?- Muito bem! Parabéns pela dedicação!

 

A criança está com medo?

? – Que bobagem esse medo!

?- Está com medo de dormir? Vamos te ajudar a enfrentar!

 

A criança vai tomar vacina?

? – Não dói nada, não faz fiasco!

?- Pode doer um pouco, sim, mas logo passa!

 

Fonte: recomendações da psicóloga Raquel Barboza Lhullier

 

Conheça nova técnica para ajudar o bebê a pegar no sono mais fácil

Você sabia que até 67% das crianças entre 18 meses e 4 anos de idade demoram mais do que 30 minutos para pegar no sono? Pois é, essa informação, que você sente ou sentiu na pele em casa, foi destacado por pesquisadores australianos, que ainda vão além no relato: esse período pode se prolongar por mais de uma hora, sem contar os ataques de birra antes de deitar as acordadas no meio da noite.

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Esse estudo australiano, publicado no periódico Sleep Medicine, apresenta também o bed fading, método que pode ser um novo jeito de melhorar o sono dos pequenos, evitando recursos negativos que alguns pais acabam usando, na hora do desespero, como medicamentos ou punições.

Como funciona o bedtime fading?

No bedtime fading, os pais adiam um pouco o horário de deitar, fazendo com que a criança vá para na cama bem mais sonolenta. Parece simples, né? Mas o método foi testado pelos pesquisadores, que acompanharam 21 crianças com idades entre 1,5 e 4 anos durante dois anos. Os pais receberam dicas sobre os mecanismos do sono e instruções para aplicar a técnica em casa.

A dinâmica teve duas sessões de treinamento ao vivo e duas semanas de exercício em casa. Segundo os relatos dos pais, percebeu-se melhoras imediatas no descanso dos pequenos: o tempo para pegar no sono, por exemplo, que ficava entre 23 e 11 minutos, caiu para 13 e 7 minutos. Ao mesmo tempo, os episódios de birra semanais caíram de até 3 para menos de 1. E o melhor: esses benefícios se mantiveram nos dois anos após o treino que foram acompanhados pelos especialistas.

O método funciona porque, ao aumentar o tempo acordado e restringir um pouco a oportunidade de dormir, o sono vem mais fácil. Além disso, o relógio biológico da criança entre nos eixos. Michael Gradisar, psicólogo da Universidade de Flinders e autor principal do trabalho, salienta que “os pais frequentemente chegam no seu limite quando procuram profissionais para resolver distúrbios de sono, mas as soluções comportamentais tendem a ser mais eficazes do que ajuda médica”.

Como fazer o bedtime fading:

  • Escolha um horário para seu filho acordar. Ele deve ser o mesmo em todos os dias da semana;
  • Por algumas noites, atrase o horário de ir deitar em 15 minutos (se ele vai pra cama às 20h, espere até 20h15);
  • Mantenha-o acordado com atividades leves, não estimulante (como TVs e jogos eletrônicos ou brincadeiras intensas);
  • Caso ele ainda demore para dormir, reveja novamente a hora de deitar (no exemplo, ao invés de 20h15 ele deitaria às 20h30);
  • Mantenha o processo até que ele adormeça mais facilmente e durma a a noite toda. Depois, ajude o relógio biológico mantendo horários regulares para dormir e acordar.

Uma dica importante – pras crianças e pra você! – há outros fatores que ajudam a ter um descanso mais saudável e de qualidade, como não ter aparelhos eletrônicos, luzes ou barulho no quarto, não mexer no tablet antes de dormir e estabelecer um ritual do sono — vale um banho quente, um chá, o leite morno…

Fonte: Bebê Abril

Criança X agenda cheia: para pediatra, a infância não serve para “construir currículo”

Por acaso você já ouviu essa conversa?

“Precisamos organizar a agenda das crianças, pois elas precisam fazer aulas de idioma, música, reforço, teatro, esportes.”

Provavelmente, sim! Foi na sua casa? Talvez, então, seja bom você parar um pouco e repensar essa rotina.

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Segundo o pediatra Daniel Becker, que é um dos criadores do Programa Saúde da Família e pesquisador do Instituto de Estudos em Saúde Coletiva da UFRJ, manter uma visão curricular sobre as atividades das crianças pode fazê-las desenvolver comportamentos de competitividade e individualismo.

Para o especialista, a prioridade na infância deve ser o livre brincar. Essa atividade não se repete, não temos outra chance pra isso! E, ao mesmo tempo, é a atividade que ajuda a estimular uma série de competências humanas que não se aprende em sala de aula.

“Nós vivemos uma cultura de excesso de valorização da aprendizagem com adultos, é um paradigma da escola do desenvolvimento. Como se o desenvolvimento de uma criança só se desse na sua interação com adultos. Na verdade, isso só provê a criança de um tipo de ganho, um tipo de inteligência”, afirma o pediatra, que chama esse tipo de educação de “educação bancária”, aquela em que um domina o conhecimento e outro está ali para receber e que é cada vez mais reconhecida como um modelo com limitações.

“Uma criança que brinca no parque com amigos vai aprender a negociar, interagir, ter empatia, ouvir o outro, se fazer ouvir, avaliar riscos, resolver problemas, desenvolver coragem, autorregulação, auto estímulo, criatividade, imaginação… Uma série de habilidades que nenhuma aula vai oferecer para ela”, salienta, reforçando que essas habilidades são muito mais importantes para um adulto bem-sucedido do que uma aula de música ou o reforço de matemática.

Daniel Becker lembra que é importante, para a criança, cair e ralar o joelho, pois “a vida dói, a realidade dói. Mas passa. E, no dia seguinte, o machucado ganhou uma casquinha, o corpo está reagindo e fazendo alguma coisa”. Ela entende que pode enfrentar a dor, que ela passa e que o corpo se regenera, aprendizado que nenhuma aula oferece.

Fonte: Revista Exame

 

Brigas dos pais afetam crianças a longo prazo

A vida nem sempre é um mar de rosas. Há, claros, momentos mais difíceis, que merecem toda a atenção dos pais para que decisões e posturas de hoje não afetem a vida das crianças a longo prazo. A rotina da casa impacta diretamente a saúde mental e o desenvolvimento dos pequenos e a dinâmica do relacionamento dos pais é um dos fatores que pode colaborar com o bem-estar das crianças.

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Sabemos que pequenas discussões cotidianas fazem são parte da vida e da rotina. Essas, segundo o psiquiatra Gordon Harold, têm um impacto mínimo – para não dizer nulo – nos pequenos.

Mas o que realmente afeta as crianças?

  • comportamentos exagerados, como brigas com gritos;
  • demonstrações mútuas de raiva diante dos filhos;
  • quando um cônjuge ignora o outro constantemente.

Gordon Harold, que é professor de Psicologia da Universidade de Sussex (Reino Unido) e pesquisador dos impactos de conflitos interparentais nas crianças, relata que pesquisas internacionais conduzidas ao longo de décadas analisaram comportamentos domésticos e o desempenho de crianças ao longo da vida. Entre os resultados, destaca-se a informação de que a partir dos seis meses de vida, crianças que são expostas a conflitos tendem a ter batimentos cardíacos mais acelerados e níveis mais altos de estresse, sintomas que prejudicam a formação de conexões neurais nos cérebros infantis.

Dessa forma, os estudos apontam que conflitos interparentais severos ou crônicos podem provocar consequências como interrupções no desenvolvimento cerebral, distúrbios do sono, ansiedade, depressão, indisciplina e outros problemas graves em bebês, crianças e adolescentes.

E tem mais: efeitos similares são observados em crianças expostas a brigas menos intensas, porém contínuas, em comparação com crianças cujos pais resolvem seus conflitos e negociam entre si de modo construtivo.

Por isso a qualidade do relacionamento entre os pais é um elemento central para a boa formação e desenvolvimento das crianças. E esse relacionamento não depende da união: brigas constantes entre pais que moram separados também têm esse efeito, que também não depende de vínculo sanguíneo (a questão vale para filhos biológicos ou adotivos).

Fonte: UOL Notícias

 

Turma do Peito: documentário para toda a família fala sobre a vida pós-parto

turma do peito - The Letdown

A maternidade certamente é linda, mágica, transformadora. Mas as mudanças que o “tornar-se mãe” trazem à vida da mulher merecem atenção especial, principalmente porque este momento é muito romantizado e mais difícil de viver, principamente quando a nova mãe se sente culpada por sofrer em alguns momentos. É sobre isso que fala a série “Turma do Peito” (The Letdown), criada por Sarah Scheller e Alison Bell, que protagoniza a série, produzida pelo canal australiano ABC e que pode ser assistida na Netflix.turma do peito - The Letdown

A série conta a vida de Audrey, mãe de primeira viagem de uma menina de dois meses, tenta apoio de um grupo de pais do seu bairro, do parceiro estressado pelo trabalho e até mesmo do traficante de drogas da região.

A grande questão

Entre as discussões proporcionadas pela vida de Audrey, destacam-se três questões: como é ser você e também uma nova pessoa, com novas responsabilidades? Como é lidar com os desafios reais de ser mãe e com a pressão dos julgamentos disfarçados de conselhos? é que foi parar sua antiga e confortável vida?

Ao todo são sete episódios, de cerca de 30 minutos cada, que trazem à tona a discussão sobre temas como puerpério, rede de apoio, dificuldades na amamentação, noites em claro e do impacto que um bebê causa nas relações familiares, amorosas e na vida social da família.

Para todos

A “Turma do Peito” não é uma série feita exclusivamente para mães. Na verdade, é muito importante que toda a família – incluindo pais, tios, amigos, avós, sogras e parceiros – assista, para analisar e identificar situações que mereçam um olhar diferente daqui pra frente.

Assista ao trailer e tenha uma ideia do que espera por você.

 

Fonte: Universa

Mesmo sem tratamento específico, bronqueolite pode ser prevenida

Mesmo sem tratamento específico, bronqueolite pode ser prevenida

A Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial (ABORL) estima que, no outono, os casos de doenças respiratórias aumentam cerca de 40%, especialmente devido a chegada de dias mais frios e menos úmidos. É neste período que também aumentam, principalmente entre os bebês de até um ano, os casos de bronquiolite, doença que pode causar tosse e dificuldades para respirar, entre outros sintomas.

Mesmo sem tratamento específico, bronqueolite pode ser prevenida

A pediatra Maria Helena Bussamra, que atualmente clinica no Hospital Israelita Albert Einstein (SP), traz mais informações sobre a bronqueolite e sobre como identificar e tratar essa doença respiratória.

O que é e como reconhecer a bronquiolite?

A bronquiolite é uma doença respiratória causada por um vírus que se manifesta com sintomas de resfriado, como febre, tosse e coriza.

Nos primeiros três dias as crianças infectadas apresentam febre, obstrução nasal e coriza. Depois, podem manifestar tosse, dificuldade para mamar, respiração ofegante e chiado no peito.  A pediatra lembra que os sintomas podem variar dependendo do tipo de vírus envolvido, da idade da criança e da sua resposta imunológica à infecção viral.

A bronquiolite tem tratamento?

Ao perceber qualquer sinal de dificuldade para respirar, é preciso levar o bebê para atendimento médico. Não há um tratamento específico, mas há como aliviar os sintomas, principalmente mantendo o bebê hidratado e o mais confortável possível. Apenas o médico poderá prescrever alguma medicação, a necessidade de suplementação de oxigênio ou, em casos mais graves, a observação em ambiente hospitalar e aparelhos para auxiliar a respiração.

Como controlar o excesso de chocolate na Páscoa

chocolate

Com o feriado se aproximando, muitos pais se preparam para escolher quais ovinhos serão presentes das crianças, mas e você sabe o que pode ser melhor para o seu filho? Controlar a quantidade de chocolate e optar por mais teor de cacau são opções que podem deixar a Páscoa dos pequenos mais saudável.

 

Nessa época, é necessário ficar atento a quantidade de ovos de chocolate que os pequenos recebem. Moderar o consumo evita exageros e com isso, os efeitos nocivos relacionados com o açúcar e às gorduras como: cáries, colesterol, triglicerídeos altos e obesidade.

 

Tipo de chocolate

Por ter um sabor mais apreciado pela garotada, o chocolate ao leite tende a ser o preferido deles, porém, é o que contém o menor teor de cacau e mais açúcar. Pense nisso na hora de escolher os ovinhos e opte pelo chocolate meio amargo ou quem sabe ainda, por ovos que tenham o teor de cacau ainda mais elevado. Quanto aos ovinhos, avalie também os brindes que vem junto, eles podem ser pequenos e facilmente ser engolidos pelas crianças.

 

Quantidade

O chocolate é um alimento importante para o desenvolvimento das crianças, pois é nutritivo, antioxidante, uma ótima fonte de energia, vitaminas e cálcio, sem contar que é responsável por fazer o corpo liberar endorfina e serotonina. Mas, você deve ter atenção com a quantidade que o pequeno ingere. O excesso pode causar insônia, agitação, diarreia e vômitos. O segredo é separar os ovos em pequenas porções para as crianças.

 

Equilíbrio

Para crianças com menos de dois anos não é indicado o consumo de chocolate por estar em fase de maior desenvolvimento. Em hipótese alguma deve ser consumido no primeiro ano de vida do pequeno.

Lembre-se que o ideal é dar o chocolate após as refeições, evitando desregular os horários de comer, mantendo a qualidade da alimentação. Durante a Páscoa, o ideal é evitar o consumo de outros doces junto ao chocolate.

 

Fonte: Delas | Filhos

O que fazer em caso de picada de abelha

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Todo mundo, em algum momento da vida, passa por essa desconfortável sensação da picada de abelha. Porém, quando acontece nas crianças, sempre parece pior. Principalmente porque os pais se preocupam e, obviamente, não gostam de ver os pequenos sofrendo. Caso seu filho seja picado por uma abelha, siga estas orientações.

 

Retirar o ferrão

A primeira atitude é retirar o ferrão da abelha, pois enquanto ele estiver na pele, continua liberando as substâncias tóxicas que causam dor e ardência. Para remover, não use pinça, pois ela pode “quebrar” o ferrão, deixando parte dele dentro do corpo. Prefira fazer algo como uma raspagem, com um cartão ou mesmo com a unha, esfregando o objeto na pele numa direção, para que o ferrão saia pela pressão.

 

Limpar e aplicar gelo

Depois de retirar o ferrão, lave a área com água e sabonete. É bem provável que fique inchado e dolorido. Para ajudar a aliviar esses sintomas, faça compressas fria ou aplique gelo no local.

 

Mude o foco

Como a criança provavelmente estará com dor após a picada, é importante confortá-la e distraí-la. Quando se muda o foco da dor para alguma atividade divertida, as crianças se acalmam mais rapidamente e depois de um tempo, mal irão se lembrar do ocorrido.

 

Fique atento

Algumas pessoas são alérgicas ao veneno da abelha. Por isso, fique atento se seu filho apresentar mal-estar generalizado, tonturas, enjoos, calafrios, dor de cabeça, inchaço nas pálpebras ou lábios, ou ainda dor de barriga e falta de ar. Esses sintomas podem aparecer em alguns minutos após a picada, sendo indício de alergia. Nesse caso, procure um médico imediatamente!

 

 

Fonte: Maternidade Simples

Picolé de leite materno?

A receita tem feito sucesso nas redes sociais. Mas será que é seguro oferecer um “picolé de leite materno” ao seu filho?

 

O preparo é bem simples. Primeiro, é preciso efetuar a coleta do leite, com todos os cuidados que se teria para realizar o armazenamento (prender o cabelo, procurar um local limpo, longe de animais de estimação, etc.). Depois, o alimento deve ser despejado nas forminhas próprias de picolé, que precisam estar previamente higienizadas, e levado ao freezer. Após o congelamento, é só oferecer ao bebê.

 

A receita vem sendo apreciada por algumas mães, com o objetivo de aliviar o calor dos filhos e também para amenizar o desconforto do nascimento dos dentes das crianças. Em muitos casos, o “sorvete” é oferecido antes mesmo da introdução alimentar, aos 6 meses. Mas será que ele é seguro para ser dado aos bebês? Confira as opiniões de mães e especialistas sobre esta invenção culinária.

 

Para os especialistas, o picolé de leite materno não se justifica, pois há outras maneiras mais seguras de refrescar o bebê no verão. Em relação ao nascimento dos dentes, uma boa opção são os mordedores resfriados. Dessa forma o gelado fica apenas na gengiva e não atinge a faringe da criança. Além disso, o resfriamento da garganta e vias aéreas superiores pode abrir margem para infecções, principalmente as virais, em bebês de até 1 ano.

 

Já entre as mães, muitas são favoráveis, dizendo que seus filhos adoraram. Outras, porém, consideram um desperdício de leite materno, uma vez que a criança mal consegue segurar e chupar um picolé com menos de 1 ano.

 

E você, daria picolé de leite materno para o seu bebê? Conte para a gente nos comentários.

 

 

 

 

Fonte: Crescer

Imagem: Busy Mommy