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Filho agitado? Ioga pode ser a solução

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Muito popular entre jovens e adultos, a Ioga ajuda a relaxar e lidar com o estresse do dia a dia. E uma creche de Londres acredita que a atividade não precisa se resumir aos mais velhos: ela pode ser inserida na vida das crianças.

 

Crianças de 3 anos estão aprendendo essa técnica. Segunda acredita a professora de ioga, Jessica Reece Bloch, “não existe uma idade mínima para aprender ioga. As crianças entendem onde estão seus braços, pernas, cabeça. Entendem sua respiração. Entendem como o corpo reage quando estão com raiva. E entendem como o corpo responde quando tentamos acalmá-lo por meio da respiração.”

 

As aulas, criadas para combater a ansiedade e o estresse nas crianças, começaram em duas creches da capital britânica. “Quando elas vão para o jardim, elas estão bem mais calmas”, diz Mine Sattaur, professora da creche comunitária Noah’s Ark. “Elas se abrem. Conversam umas com as outras. Conseguem esperar por sua vez. Parece ser algo que as acalma. Há uma energia positiva.”, conclui Mine.

 

Os testes foram tão bem sucedidos que as aulas são dadas em cinco creches no total.

 

E a Fundação London Early Years agora quer levar as aulas de ioga e mindfullness para crianças de toda a cidade.

 

O que você acha da ideia? Comente abaixo!

 

Fonte: https://g1.globo.com/educacao/noticia/2018/08/03/creches-de-londres-oferecem-aulas-de-ioga-para-acalmar-criancas.ghtml

Acompanhando o nascimento dos dentinhos

Não são somente as crianças que sofrem com o surgimento dos dentes, os pais e responsáveis também costumam se sentir aflitos e preocupados a cada dente novo, tentando aliviar o incômodo dos pequenos além de tentar entender se o importante processo está indo bem.

O Departamento Médico do Estado de Indiana, nos Estados Unidos, compartilhou uma tabela bem interessante e útil com idade média, localização e a quantidade de dentes “baby” (conhecidos por nós como “de leite”) e os “permanent teeths”, os dentes permanentes. A tabela vai desde os 5 meses até os 22 anos de idade e é importante lembrar que trata-se de uma média, portanto um ano a mais ou a menos não é considerado anormal.

Como ajudar as crianças a perderem peso – Parte I

Se você conferiu o post de ontem, viu que mostramos o quanto o problema da obesidade infantil é preocupante e como você deve iniciar a criança em uma dieta (conversando e dando o exemplo).

Hoje, compartilharemos com vocês algumas dicas dadas pela Revista Crescer, que mostram como colocar isso em prática no dia-a-dia.

* Assuma a responsabilidade: “É comum receber no consultório pais que falam que a criança não coopera, não come o que eles compram e não querem fazer dieta. Ou seja, eles transferem para o filho uma responsabilidade que é deles, de fazer escolhas saudáveis e ter uma alimentação mais regrada”, afirma a nutricionista Claudia Lobo. É por isso que vocês precisam estar juntos nessa empreitada.

*Aposte na autoestima do seu filho: Crianças que estão acima do peso têm mais problemas sociais e sofrem mais bullying, de acordo com estudos. Aproveite para falar das coisas positivas, como o sorriso lindo que ele tem.

* Comece com pequenos ajustes: A infância não é idade para se fazer regime, segundo os especialistas. Como as crianças estão em fase de crescimento e desenvolvimento, não podem deixar de receber os nutrientes e calorias necessários. A ideia, então, é reorganizar a alimentaçã. Ou seja, regular os horários, estipular dias específicos para comer as chamadas “bobagens” (por exemplo, doces e refrigerantes só aos finais de semana, ou duas vezes por semana) e diminuir a quantidade de alimento ingerida.

* Aprecie a comida: Um estudo mostrou que, quando os pais comem vegetais e sorriem, as crianças ficam mais estimuladas a comê-los também. Quando estiverem almoçando juntos, por exemplo, elogie os alimentos saudáveis e faça cara de quem está gostando muito. Vale até dizer: “hummmm!”.

* Fale sobre o que ele vai comer a mais: Em vez de dizer que seu filho não vai poder comer isso e aquilo, mostre a enorme quantidade de alimentos novos (e saudáveis) que estarão à disposição dele. Mostre que ele vai comer tudo o que comia antes, mas de um outro jeito, em horários e dias diferentes. Inclua legumes, frutas e verduras que até então ele não conhecia e comece um trabalho para deixar esses alimentos em evidência, colocando os outros, menos saudáveis, em segundo plano.

* Proponha atividades físicas divertidas: Nada de obrigar seu filho a fazer um exercício só porque ele precisa perder peso. Opte por atividades mais lúdicas e que você possa fazer junto com ele. “O ideal é que a criança se movimente 30 minutos por dia, e pode ser brincando, jogando bola, correndo, pulando corda, subindo e descendo escada, dançando na frente da televisão. Tem que ser algo de que a criança goste e, de preferência, que os pais estejam presentes, nem que seja ao lado, incentivando a atividade”, conta Claudia Lobo.

* Não proíba os doces e salgadinhos: Se ele vai à uma festa de criança, por exemplo, dê algo saudável para ele comer antes de saírem, sem falar nada sobre a restrição. Com o estômago cheio, ele vai ter menos apetite. Você também pode oferecer alternativas menos gordurosas, como os salgados assados no lugar dos fritos.

Fonte: Revista Crescer

Como ajudar as crianças a perderem peso – Parte I

A obesidade infantil é um dos grandes problemas da nossa sociedade atual, especialmente devido à má alimentação dos pequenos. E como crianças adoram beliscar, adoram doces e, principalmente, guloseimas que trazem embalagens divertidas ou brindes – e que, geralmente, consistem em alimentos ricos em corantes, conservantes, gorduras saturadas e outros componentes que não fazem nada bem à saúde –, não é nada fácil inserir uma dieta balanceada e de restrição calórica nessa fase da vida.

De acordo com a Revista Crescer, a melhor forma de ajuda-lo é entrando em forma junto com ele! Uma pesquisa recente analisou 80 famílias com crianças de 8 a 12 anos que eram obesos ou estavam acima do peso e conclui que as crianças só emagreciam quando os pais se também se adequavam a uma alimentação saudável. Por os pais serem geralmente o modelo dos filhos, a família tem que dar apoio e, principalmente, o exemplo. Se toda a família come mal, mesmo que não tenha problemas de peso (embora no futuro possivelmente vá ter de saúde), a criança dificilmente vai conseguir entrar em forma. Afinal como convencer uma criança a comer uma maçã quando vê o pai ou a mãe devorando um pacote de biscoitos recheados?

Além de mudar os hábitos familiares, é preciso, sim, conversar com ele sobre o assunto – o que, logicamente, não é tão simples assim. Uma pesquisa realizada nos Estados Unidos (onde pelo menos um quinto das crianças são obesas) afirma que, para alguns pais, é mais difícil falar sobre obesidade e sobrepeso do que sobre álcool e drogas com os filhos.

Na hora de iniciar a conversa, seja positivo e explique o quanto ela vai poder se divertir mais se estiver mais saudável e bem disposta para correr e brincar. É importante que a saúde, o bem-estar e a auto-estima estejam acima da questão estética e dos padrões sociais. Mas, depois da conversa inicial sobre a necessidade de entrar em forma, é importante não ficar reafirmando que a criança está acima do peso ou “gordinha”. Como afirma a Revista Crescer, “a criança sabe quando está acima do peso, principalmente se já vai à escola, porque percebe que é diferente dos colegas e pode até já ter ouvido alguma piadinha sobre seus quilos a mais”.

A Revista Veja afirma que as crianças e pré-adolescentes que estão acima do peso são as mais propensas a sofrerem bullying na escola, independente do seu sexo, raça, capacidade de fazer amigos ou habilidades acadêmicas. Uma pesquisa realizada pela Universidade de Michigan mostra resultados assustadores, indicando que embora o número de crianças com sobrepeso tenha aumentado, as chances de uma criança nessas condições ser intimidada ou hostilizada pelos colegas é 63% maior do que as dos demais.

Confira no post de amanhã algumas dicas para manter essas mudanças no dia-a-dia!

Fonte: Revista Crescer, Revista Veja e Correio Braziliense

Fast-food aumenta risco de doenças respiratórias em crianças e adolescentes

Que fast-food não é saudável a gente já sabe. Que pode causar obesidade, anemia e colesterol alto também. Mas pesquisas recentes indicam que esse tipo de alimentação, atualmente consumida em excesso por crianças e adolescentes, podem causar uma série de outros problemas que nem imaginávamos.

Uma das mais recentes descobertas, feita através de uma pesquisa realizada pelas universidades de Auckland, na Nova Zelândia, e de Nottingham, no Reino Unido, é que consumir comida fast-food três ou mais vezes por semana pode causar* doenças como asma, eczema e rinite, além de dermatite e irritação nos olhos.

O estudo, publicado na revista científica Thorax, parte do British Medical Journal, indica que menores que consumem fast-food (“alimentos preparados e servidos para consumo rápido em estabelecimentos especializados ou na rua”) têm um maior risco de tais enfermidades. Por outro lado, comer frutas em abundância parece proteger o organismo contra as mesmas.

De acordo com a Revista Época, esse tipo de alimento costuma conter níveis de ácidos saturados, que afetam a imunidade das pessoas, enquanto as frutas são ricas em antioxidantes e outros componentes beneficentes.

* “Segundo o estudo, ingerir este tipo de alimento três ou mais vezes por semana quando se é adolescente aumenta em 39% o risco de desenvolver asma severa. Entre as crianças de seis e sete anos de idade, a chance é de 27%. Por outro lado, comer três ou mais porções de fruta semanalmente reduz o risco de ter asma severa, dermatite e rinoconjuntivite entre 11% e 14%”.

As conclusões foram obtidas após uma análise dos padrões alimentícios em nível mundial, analisando mais de 500 mil crianças em mais de 50 países.

Fonte: Revista Época

Fique atenta à alimentação das crianças

Pesquisas apontam que 33% das crianças brasileiras podem ser consideradas obesas. A partir deste dado, super preocupante, Estela Renner e Marcos Nisti dirigiram o documentário Muito Além do Peso.

De 84 minutos, a produção reúne médicos pediatras e endocrinologistas, chefs de cozinha, mães e das próprias crianças, que relatam como a TV influencia a educação alimentar das crianças, escancara a conivência de pais no consumo de alimentos não nutritivos e cheios de calorias desde a menor idade, e mostra a falta de familiaridade das crianças com legumes, frutas e vegetais.

Estela Renner foi entrevistada pelo caderno Meu Filho, do jornal Zero Hora, para falar um pouco sobre o projeto. Confira os trechos mais importantes:

Sobre a influência da TV na alimentação

“O excesso de propaganda e canais de TV é um universo muito sedutor. A gente sabe, segundo o IBGE, que as crianças passam, em média, cinco horas na frente da TV. (…) O excesso de TV contribui para fomentar um tipo de consumo não saudável. Acho que hoje, os pais não estão exercendo seu papel.”

Obesidade, vergonha e bullying

“Assim que começa a perceber o próprio corpo, isso vira uma questão importante para a criança. Se ela é ridicularizada, é tão sofrido que, mesmo que seja um adulto magro, leva o trauma a vida inteira. (…) Ela vai se sentindo invisível na sala de aula e na autoestima. Mas não acho que seja um problema ligado apenas à comida: é uma questão de falta de afeto.”

Sedentarismo

“Dizem que a criança pode brincar criativamente em qualquer lugar, desde que alguém diga para ela desligar o eletrônico. (…) A criança precisa olhar para fora da janela e sonhar sozinha. Antes tínhamos a rua para brincar. A questão da segurança, bala perdida e ruas esburacadas são fatores que levam muitos pais a não deixarem seus filhos brincarem nas ruas.”

Curiosidades do filme

“Algumas crianças não diferenciam um pimentão de um abacate. Isso simboliza um sintoma do desinteresse e da falta de conexão com a família, com a terra e com o que vem da terra. Tem muitas crianças que vão do leite materno direto para o refrigerante. E os pais não fazem ideia de que estão fazendo mal. São permissivos, mas não dariam se soubesse quanto mal fazem.”

A bebida que acompanha as refeições influencia no que as crianças comem

O seu filho tem dificuldade em comer vegetais? Então substitua o refrigerante por água nas refeições!

Segundo um estudo norte-americano realizado com crianças de 3 a 5 anos e jovens de 19 a 23, a bebida que acompanha as refeições influencia na escolha dos alimentos. Durante a pesquisa, os cientistas ofereceram, em dias alternados, água e refrigerante para os participantes da pesquisa. Com isso, foi constatado que elas comiam mais vegetais crus quando tomavam apenas água. De acordo com os pesquisadores, o paladar não relaciona alimentos saudáveis com bebidas doces.

Mas os cientistas alertam que não basta essa troca. Os hábitos alimentares saudáveis começam cedo e vêm de casa. “Os sabores que preferimos são influenciados pela quantidade de vezes que somos expostos a certos tipos de comidas e bebidas”, afirma Bettina Cornwell, uma das autoras da pesquisa.

Ou seja, para que os nossos pequenos sejam saudáveis e levem uma boa alimentação para a vida toda, é ideal que os acostumemos a isso desde cedo. Então que tal começar a trocar as papinhas industrializadas por creminhos de legumes feitos em casa. E que tal trocar os doces e salgadinhos por frutas picadas, cereais integrais ou lanches gostosos feitos por você? E nos intervalos das refeições, trocar as bebidas prontas por sucos naturais? Se esses hábitos forem costume desde cedo, os pequenos acostumarão o paladar e terão menos propensão a preferirem as famosas “junkie foods”.

Fonte: Revista Crescer