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Promoção Post Premiado – #Ganhadora 3

É com muita alegria que divulgamos hoje a terceira ganhadora da Promoção Post Premiado Xalingo! Muito coruja, a tia Lori Kroetz conta uma conversa pra lá de especial que teve com suas sobrinhas, Lilian e Érica Ochoa (de 8 e 9 anos).

Parabéns! Lori e as meninas ganharam o kit com o Jogação Juntando 4 (Ref. 318.7) + Jogação Equilibre Todos (Ref. 314.3) + Jogação Jogo da Forca (Ref. 315.4)!

E aí? O que você está esperando para nos contar sua história? Basta escolher uma (ou mais) foto e contar a história deste dia especial! Mande pra nós e fique na torcida: você pode ser a próxima ganhadora!

Agora, a história de Lori:

Para quem convive com crianças, sejam filhos, sobrinhos ou afilhados, sabe que em algum momento acontecerá aquela hora esperada, e nem por isso menos constrangedora, de falar sobre determinados assuntos.

Se com uma criança já é complicado, imagine com duas de idades próximas. Tenho duas sobrinhas, as quais tenho como filhas, mantemos uma relação de imensa cumplicidade, amor, respeito e broncas. Lilian de 8 anos e Érica de 9 anos. Apesar de terem personalidades completamente diferentes, passam pelas mesmas situações, curiosidades e anseios na maioria das vezes.

Sendo assim, em um certo dia, como era de costume, elas me esperavam na porta quando cheguei do trabalho. Mas, algo estava estranho, pois percebi nelas uma ansiedade maior que o normal, ao ponto de estarem ofegantes, risonhas e muito elétricas. Após me darem um beijo, apenas disseram:

– Tia espera aqui, que vamos ter uma reunião no quarto, depois te chamamos para conversar.

Era comum elas fazerem isso por qualquer motivo, mas naquele dia eu sabia que alguma coisa estava diferente, que podia me preparar, pois viria “bomba”. Não foi diferente do que pensei.

Passados alguns minutos, abriram a porta do quarto e em meio ao empurra, empurra, risadas, uma mandava que a outra falasse. Eu apenas fiquei parada observando como se nada estivesse acontecendo. Com o passar de alguns minutos, vendo a dificuldade delas, resolvi me pronunciar e perguntei se poderia, então, entrar no quarto para que pudéssemos conversar. Com a autorização delas, entrei. E logo que o fiz, pediram que eu sentasse, pois a conversa era
séria. Pensando nas possibilidades sobre uma conversa séria com meninas de 7 e 8 anos, na ocasião, segurei o riso e me mantive concentrada.

A primeira a falar foi a Érica, que de cara já soltou o verbo com seu jeito meigo e delicado de ser:

– Ah tia, você sabe né, tem um menino na escola, o Igor, ah ele é tão simpático (ela fala suspirando).

E eu sem saber o que responder, apenas disse:

– Hmmm, simpático? Mas o que tem ele?

Ai a irmã, mais espoleta já saiu dizendo:

– A Érica gosta dele, e ele quer namorar ela e ela quer namorar ele. É isso, pronto falei.

Bom, esse foi o gancho para toda a conversa que se deu a seguir. Em meio a risadas tímidas, rosto vermelho e suspiros, veio um bombardeio de perguntas do tipo, quando vamos poder namorar? Tu namorou tia? Tu beija na boca? O que é sexo? Nós vamos poder fazer sexo um dia? Nós vamos casar? Sim, quero casar com um vestido lindo e ter um marido que me ame.

Como alternativa, busquei suporte nas minhas próprias experiências, lembranças e conversas com minha mãe. A primeira coisa que lembrei foi de que eu só poderia namorar, após completar 15 anos, e essa também foi minha primeira resposta.

– Meninas, claro que vocês vão namorar, mas primeiro tem que estudar, brincar, conhecer pessoas, e quando tiverem 15 anos, então poderão pensar nisso. Antes é muito cedo e vocês tem que estudar muito.

Depois de estipular uma idade, a qual foi muito questionada devido ao tempo que demoraria até lá, parti para os demais questionamentos. Sempre tive uma comunicação muito aberta e clara em casa, portanto optei por agir da mesma forma com as pequenas.

Falar sobre beijar na boca não é tão difícil, fui por caminhos mais simples, do tipo, é uma forma de carinho entre casais apaixonados, nesse momento é claro que fizeram cara feia, pois beijar na boca é nojento, ai expliquei que é diferente, que é natural e quando for o tempo certo elas vão entender, mas que ainda são muito jovens para isso.

Ai partimos para o casamento, e eu tentando evitar a parte do sexo. Sobre casamento nos divertimos, para elas, é um momento mágico, tem muita influência dos contos encantados, princesas, príncipes, fadas, vestidos maravilhosos, uma dança linda. Fiquei emocionada sabendo dos sonhos infantis delas e dos planos para o futuro, mesmo sabendo que irão mudar um milhão de vezes ainda, e mesmo nessa conversa, o Igor já tinha sido esquecido porque o Lucas entrou na concorrência.

Bem, depois de planejar todo o casamento, as músicas lindas, a festa perfeita, as danças legais, veio a pergunta que não queria calar:

– Agora que casei, vou fazer sexo?

– Sim, depois de casadas vocês poderão fazer sexo, mas pra vocês o que é isso?

Encolhida de ombros, aquela resposta frustrada: – “Não sei”.

Ai então, expliquei, do meu jeito, que sexo é quando os casais se amam muito e já passaram da fase do beijo, são casados e ai tem tanta intimidade que é uma coisa natural que acontece com eles. É o momento em que celebram o amor que sentem um pelo outro. Expliquei que nem sempre as pessoas são casadas para fazerem isso, mas que se amam muito. Mas que esse era um assunto que nós conversaríamos melhor no futuro quando elas pudessem entender um pouco mais das coisas. Que ainda era muito cedo para elas se preocuparem com isso, no momento deviam aproveitar para brincar e estudar, sim, sempre estudar, estudar e estudar. Hoje penso que dizer para uma criança que ela deve estudar é a melhor forma de fugir de um assunto constrangedor.

Mas elas concordaram comigo, que não queriam mais falar disso, o papo estava muito sério, chato e não era tão divertido assim. Perguntei se elas tinham outras duvidas, disse que sempre poderiam contar comigo, que conversaríamos sempre que quisessem, mas naquela noite, para elas, já estava de bom tamanho. Assim encerramos a conversa e quando fui sair do quarto a Lilian me chamou e perguntou:

– Mas tia, falta muito para a gente fazer 15 anos?

Promoção Post Premiado #Ganhadora 02

Conheça hoje a segunda ganhadora da Promoção Post Premiado Xalingo! Ao recordar uma noite especial que teve com o filho Davi (agora com 3 anos e 4 meses), a leitora Cleonice Medianeira Coelho Moretti alegrou a nossa comissão julgadora.

Parabéns! Cleonice e o pequeno Davi ganharam um blokit 24 peças (Ref. 402.1)!

Faça como esta mãe apaixonada! Escolha uma (ou mais) foto, conte a história dela e porque ela é importante para você e mande pra nós! Você pode ser a próxima ganhadora!

Agora, vamos ao relato da Cleonice:

Me dá que eu te dou….

Hoje vou contar uma história muito fofa, que aconteceu dia 27 de setembro de 2009 em Cachoeira do Sul (RS), cidade onde morávamos. Foi a primeira Noite do Pijama na Escola Municipal de Educação Infantil APCRIM, escola onde o Davi estudava e eu trabalhava.

Tudo foi planejado com muito carinho e empolgação, nada poderia sair errado. Afinal, passar o dia com as crianças era uma coisa e passar a noite seria outra, totalmente desconhecida para nós até aquele dia!

Tudo iniciou com uma carreata dos pais, parentes, professores, funcionários e conhecidos dos alunos que aceitaram participar daquela “festa noturna infantil”. Nesse momento, Marcelo ainda estava trabalhando e por isso não participou. E lá fui eu com o Davi, bem faceira, participando da carreata. Mas fui de carona, pois tínhamos só um fusquinha que eu não tinha coragem de dirigir! Antes de sair tiramos muitas fotos, foi um agito só! Lembro que fazia muito calor aquele dia, por isso o Davi estava bem à vontade!

Todo percurso durou mais ou menos uma hora. Ele estava super feliz, abanava pra todo mundo e fazia uhuhuhuh!

Quando retornamos pra escola, tratamos de dar logo a janta das crianças, pois já passava das 20h. Percebemos que eles estavam com fominha, pois as “baterias” já estavam descarregando! A encarregada da janta foi a Tia Ana e sua equipe de assadores. Eles fizeram um galetinho com arroz e salada que ficou um espetáculo de bom! O Davi, sempre bom de garfo, comeu rapidinho na companhia da professora Clarissa, pois eu – a mamãe/professora – estava me aprontando para a contação de história que ia fazer.

Esta sou eu, vestidinha de Duda, personagem da história “Dormir fora de Casa – Ronaldo Simões Coelho”, que foi contada naquela noite, bem a caráter! Arrumamos a sala como se fossem dois quartos para que as personagens pudessem desenrolar a história…

Depois de jantar, todos foram pra sala onde a história seria contada. O Davi está em pé, pertinho da profe dele, prestando bastante atenção. Lembro de ouvir a vozinha dele dizendo: – é a mamãe, é a mamãe!

Ao término da história, todos nos fartamos com a sobremesa! Que delícia! Comemos aqueles doces com muita alegria! Era tudo muito simples, mas estávamos tão felizes que era como se estivéssemos na “Fantástica  Fábrica de Chocolates”!

As atrações seguintes foram um show de mágica e música ao vivo… Todos curtimos muito! Eu e o Davi já estávamos bem juntinhos de novo nesse momento; ele ficou no meu colinho aproveitando!

Ainda havia mais algumas atividades na programação, mas como as 24 crianças que participaram da “noitada” já estavam exaustas, resolvemos começar a fazê-los dormir! Ai que medo, estávamos com frio na barriga! Mas foi tudo bem mais rápido e tranquilo do que poderíamos sequer imaginar!

Pois é… Olha eu e o Davi aí! Todos dormiram e ele… Acordadíssimo, bem faceiro, queria mais docinho! Sentamos na sala de TV e fomos curtir o filmezinho que estava programado pra aquela noite. Ficamos ali um curtindo a companhia do outro. Foi ÚNICO! Lembro como se fosse hoje da carinha dele me oferecendo aquela goma toda suada de estar amassadinha na sua mãozinha fofa…

…me dá que eu te dou…

E ele ainda resistiu um bom tempo. Brincou com os chinelinhos dos outros que estavam na porta do quarto, caminhou pela escola e verificou as salas, procurou os seus coleguinhas (da turminha dele, só ele participou). Até um banho dei nele para que se refrescasse um pouco. E foi aí que ele adormeceu!

“Dorme meu anjo, descansa e sonha com esse dia divertido que tivestes, sonhe com um mundo de alegrias e diversões que você e todas as crianças do mundo merecem. Pois quando acordares, estarei ao seu lado para que possamos ter muitos mais momento de alegria e ternura como os de hoje!”

Essa foi a prece que fiz naquela noite, após agradecer a Deus por estar perto do meu filho, me divertindo e trabalhando! Fazendo o que gosto e amo muito: ser mãe e professora!

Promoção Post Premiado #Ganhadora 01

A promoção está sendo um sucesso! Conheça a primeira vencedora!
A Cristiane Cadore contou como foi emocionante o momento do parto e ganhou um Ref. 236.5 Sítio Alegre da Vovó para o pequeno Guilherme de 04 meses.
Parabéns Cristiane!
Qua a alegria deste primeiro encontro com seu pequeno Guilherme se repita muitas vezes, ainda! Que vocês vivam muitos momentos divertidos e de alegria! Nós da Xalingo desejamos fazer parte desta linda história!

Relato de parto

por Cristiane Cadore

Trazem os aparatos todos para perto, começam a colocar luvas, máscaras, colocam um pano azul e outro verde sob minhas pernas e barriga. Obstetra, anestesista, pediatra, enfermeira, técnicas, todos a postos. Novo toque, 10 cm! Como doem as contrações! Olho para o anestesista e vejo um anjo. Como suportaria dor mais forte? De repente, aparecem mais funcionárias para me assistir parir. Assistir mesmo, de ver, não de dar assistência. Em hospital particular aqui no Brasil é mais difícil de ter parto normal, fala alguém na sala. E a Cristiane lá, de pernas arreganhadas sendo assistida como se fosse Discovery Channel. Tudo bem. Se é pra aprendizado, sem problemas. Mas também eu nem conseguia raciocinar muito.

Respiro fundo e começo o trabalho expulsivo. A equipe toda me encoraja. Meu marido está ao meu lado me dando força da maneira que mais aprecio naquele instante, com o olhar. A cada contração eu dou o melhor que posso, serenamente faço força para conhecer meu amor maior. Não grito, não choro, mantenho meu semblante calmo e sorrio a cada tentativa. As dores vêm cada vez com mais força, têm horas que penso que não vou conseguir. O anestesista participa muito, sofre junto comigo, coloca a mão na minha barriga, diz que vou conseguir, que estou quase “lá”. Sua junto comigo. Meu marido enquanto seca o meu suor, brinca que vai secar o dele também. Todos rimos. A conversa descontraída rola solta entre uma contração e outra. Olho em volta e penso que a minha idéia de parto era uma coisa mais tensa com gritos de dor e equipe com cara assustada. Fico feliz por não ser assim.

– Agora tá quase, na próxima tentativa vai nascer! Era o que eu mais escutava. E o pior? Eu acreditava. Só que não nascia. Chegava a próxima e a próxima e a próxima e nada. Eu fazia a maior força do mundo, mas não era a força suficiente. Às vezes parecia que ia nascer, mas eu tinha a sensação de que ele saía um pouco e depois entrava todo de novo. Vou ter que cortar um pouco, diz o gineco. Nessa hora lembro das explicações do meu marido sobre a importância da episiotomia – quando necessário – para que não se dilacere tudo lá embaixo. Volto para o momento presente, sinto o corte. Dói mas naquela hora nenhuma dor é maior que a minha vontade de ter meu bebê nos braços. Aguento firme.

Mais força, mais tentativas, as 2h04 escuto o choro mais lindo que já havia escutado. Não, não era choro, era como uma música anunciando que minha vida mudaria por completo naquela madrugada. E mudou! Quando aqueles olhinhos curiosos me olharam pela primeira vez, foi como se tudo começasse a fazer sentido a partir daquele momento. Nada mais era tão importante quanto aquela vida que acabara de nascer. Eu fui tomada por um sentimento que jamais havia experimentado. Aquele corpo quentinho, aquela pele macia… Abracei como se nada mais existisse na volta.

Por um breve momento, embora a sala ainda estivesse repleta de pessoas, eu não as escutava mais: fiquei paralisada naquele momento tão nosso, nós três – eu, meu marido e nosso filho Guilherme. Agora eu era mãe e entendia perfeitamente o significado dessa palavra. A pediatra disse que ele estava ótimo, que eu poderia ficar com ele enquanto me sentisse bem antes de levá-lo para pesar, medir, etc. Eu estava me sentindo ótima, depois de tudo quando vi meu filho, o sentimento que tive foi de que eu poderia passar por aquelas dores mais centenas de vezes só para estar ali agora.

Levaram ele para os procedimentos de rotina. Meu marido foi junto, não desgrudou um segundo, tinha o desejo de vesti-lo após o banho. Apgar 10 e 10. Pesou 3kg320 e mediu 50cm. Enquanto isso acontecia, eu era suturada na sala ao lado. Fui levada para um quarto provisório perto da sala de parto para me aquecer. Estava sedenta, pedi água. Escutava meu marido conversando com nosso filho em uma sala perto.

Logo trouxeram ele para o meu seio. Na minha cabeça surge o trecho de uma música: “Anjo bom amor perfeito no meu peito, sem você não sei viver”, fico emocionada e lágrimas escorrem pelo meu rosto. Ele mama tranquilamente e adormece em meus braços. Fomos para o nosso leito exaustos. Dormimos os três até as seis horas da manhã.