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Saiba se você, grávida, precisa trocar de protetor

Além de cuidados com o bebê, a sua saúde não pode ficar para trás. Inclusive a saúde de sua pele. E isso inclui o protetor solar. Será que você precisa trocá-lo por outro, devido à gravidez? Saiba mais abaixo!

A dermatologista Carla Vidal, da Sociedade Brasileira de Dermatologia e da Academia Americana de Dermatologia (SP), cita que é necessário conferir, no rótulo do produto, se o filtro é químico ou físico.

A segunda opção é mais segura durante a gestação e a amamentação, porque ela barra os raios solares sem provocar reações químicas na pele.

Também é muito importante verificar se o produto tem, no mínimo, fator 30 de proteção e se ele combate os raios UVA e UVB. Mas mais importante ainda, é não levar para casa o protetor que tiver alguma substância contraindicada em sua fórmula. As substâncias são:

4-metilbenzilideno cânfora (4-MBC);

3-benzilideno cânfora (3-BC);

Octocrileno (OC);

Oxibenzona

Homosalato

Ácido 4-aminobenzóico

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Fonte: https://revistacrescer.globo.com/Gravidez/noticia/2020/01/estou-gravida-preciso-trocar-meu-protetor-solar.html

Entenda os riscos da Toxoplasmose na gravidez

Algumas doenças que podem ser praticamente inofensivas durante outros períodos, na gravidez, podem tornar-se extremamente perigosas, principalmente ao desenvolvimento do bebê. Entre elas, a Toxoplasmose. Saiba mais sobre ela e seus riscos.

 

O que é toxoplasmose?

 

A toxoplasmose é uma doença causada por um protozoário chamado “Toxoplasma Gondii” que é encontrado nas fezes dos felinos. O hospedeiro definitivo da doença está, principalmente, nas fezes de gatos filhotes.

 

Quais são os sintomas?

 

Na maioria das vezes, a toxoplasmose é benigna. A pessoa apresenta sintomas leves, como se estivesse gripada, mas, normalmente a doença passa, sem grande complicações.

 

Quais são os riscos na gestação?

 

A toxoplasmose tem diferentes impactos quando atinge uma mulher no início e no fim da gestação. Quanto mais no início, maior é a dificuldade de o protozoário atravessar a placenta e chegar ao bebê, pois, nesse momento, ela protege bem o feto. Porém, se ele conseguir passar, as complicações são mais graves.

 

Já no fim da gestação, o protozoário consegue chegar ao bebê com mais facilidade, mas as consequências são menores. Os riscos, para a criança, são problemas de visão, retardo mental, surdez, hidrocefalia, microcefalia, macrocefalia ou ainda dificuldades motoras. Ou seja, má-formações fetais.

 

Existe tratamento e, inclusive após o nascimento, é preciso fazer um acompanhamento. Por isso, o diagnóstico precoce é tão importante. Em muitos casos, a mãe não apresenta sintomas e a doença passa despercebida. Então, as gestantes devem fazer exames no primeiro trimestre e repetir no segundo e no terceiro. Dependendo da região em que ela mora, é recomendado repetir mensalmente.

 

Como prevenir?

 

A gestante que não tem imunidade contra a toxoplasmose, ou seja, nunca contraiu a doença, deve evitar o consumo de carnes mal passadas ou cruas, além de leite e derivados não pasteurizados e ovos crus ou mal cozidos. Outro ponto de atenção é com as verduras, legumes e frutas rasteiras cruas, que podem entrar em contato com as fezes do animal. É importante lavar bem, pois mesmo as orgânicas podem estar contaminadas com fezes de gato. Outra saída é optar por versões cozidas ou abafadas no vapor porque, ao cozinhá-las, o protozoário não sobrevive.

 

“Engravidei! Preciso mandar o gato embora?”

 

Costuma-se dizer que grávidas e gatos não combinam, mas é mentira. O que transmite a doença são as fezes do animal. Não é preciso ter medo do gato. A orientação é ter cuidados básicos ao limpar a caixa de areia ou recolher as fezes do animal e lavar muito bem as mãos em seguida. Aliás, normalmente, apenas gatos filhotes transmitem a doença pelas fezes, os adultos não. Animais terrestres como porco, boi e frango podem ingerir as fezes do gato e aí, contaminados, transmitem a doença por meio da carne, do ovo e do leite cru ou mal cozidos. Por isso, a importância dos cuidados com os alimentos crus ou mal passados. Além disso, se você tem um gato, não o alimente com carne crua, pois ele também pode ser contaminado.

 

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Fonte:
https://revistacrescer.globo.com/Gravidez/Saude/noticia/2019/08/toxoplasmose-na-gravidez-tire-suas-duvidas.html