Quando alguém fala em autoestima em alta, qual é a primeira imagem que você vê? A de uma pessoa que sabe o que quer e corre atrás? A de alguém cheio de si e com toda a vontade de vencer? Pois bem, você acertou!
A autoestima é a capacidade que uma pessoa tem de gostar e de valorizar a si mesmo e a tudo o que faz. Se uma criança não desenvolver essa habilidade, poderá crescer achando que não é boa o suficiente e com dificuldade de lidar com as frustrações que a vida impõe. Ter autoestima em alta é algo que se aprende diariamente, desde cedo. Agora, você se pergunta: como essas pessoas passaram a confiar tanto assim e si mesmas? Isso é coisa de durar para sempre ou precisa ser conquistada todos os dias?
Quem quer que o filho tenha boa autoestima, acaba dizendo o quanto ele é bom todos os dias e elogiando quando ele faz descobertas e supera obstáculos. Entretanto, não é só com elogios que se constrói a autoestima. Também é preciso dedicar-se, dar atenção, ouvir a criança e suas necessidades.
Mas fique atenta, porque criticar em excesso, assim como um olhar arrasador sobre a criança quando ela erra também podem marcar para sempre. A professora de psicologia Maria Inês Garcia de Freitas Bittencourt dá a dica: “a primeira noção de autoestima da criança é o olhar dos pais sobre ela, do quanto ela é amada e valorizada na sua singularidade”.
Quem estimula o filho a engatinhar de uma ponta da sala a outra acerta duas vezes! Primeiro, porque dá a ele a oportunidade de tentar e, também, porque ao estar feliz à espera dele demonstra que você acredita em sua capacidade. Se ele falhar no meio do caminho, você tem duas opções. A primeira, e mais difícil, é deixá-lo se reerguer sozinho e aprender sobre superar desafios e a não desistir na primeira tentativa. Ou você pode correr e tirá-lo do chão, deixando a mensagem “você não é capaz de seguir em frente”.
É claro que você não quer que seu filho se machuque; é seu dever protegê-lo! Mas zelo em excesso impede que seu filho lide com imprevistos e construa a autoestima. A criança pequena tem seu modo de experimentar o mundo e muito acontece a partir da forma como as pessoas reagem diante. São estas reações que fazem com que ela queira repetir a dose ou não. O acúmulo das vivências que vai determinar isso e quem tenta mais, aprende mais!