Alegria, expectativa e incerteza são sentimentos que fazem parte da vida de uma mulher que aguarda a chegada do seu bebê.
Ao longo de nove meses a sua rotina muda, e a enxurrada de hormônios durante e após a gestação causa, muitas vezes, comportamentos não esperados, como tristeza e apatia, uma situação comum entre as mamães, chamada de “baby blues.”
Vale ressaltar que esses comportamentos não são causados apenas pelo fator hormonal. O cansaço, as noites sem dormir e a ansiedade com a mudança de rotina também influenciam diretamente. Porém, com o “baby blues”, esses sentimentos passam após alguns dias.
Já a depressão pós-parto é um transtorno psiquiátrico grave, que apresenta esses sintomas de forma mais intensa, delicada e duradoura.
Ela surge logo após o nascimento do bebê, momento em que a mãe fica totalmente apática em relação ao filho. Muitas vezes, a repulsa é tão grande, que é preciso afastar a mulher da criança até que o tratamento psiquiátrico comece.
A cada 4 mulheres, mais de uma apresenta sintomas de depressão pós-parto.
Esses dados são do estudo Factors associated with postpartum depressive symptomatology in Brazil: The Birth in Brazil National, e mostram a realidade da doença no Brasil.
Através deles, constatamos que a depressão pós-parto é um problema comum, que precisa ser debatido com mais frequência.
Mulheres que já apresentaram ao longo da vida algum quadro de depressão, ou que tenham casos na família, possuem maiores chances de desenvolver a depressão pós-parto.
Tratamento
Para um tratamento eficiente, é preciso de acompanhamento multiprofissional, ou seja, a mulher precisa ter o apoio de psicólogo, psiquiatra e ginecologista.
Com um acompanhamento profissional e medicação adequada, os sintomas vão diminuindo ao longo do tempo, fazendo com que a mulher retome a sua maternidade de forma saudável.
Fonte: https://curtindocomcriancas.blog.br/depressao-pos-parto-e-baby-blues-entenda-diferenca/
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