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Como falar sobre a morte de pet para criança

Lidar com a morte de um pet pode ser difícil até mesmo para um adulto, quem dirá para uma criança. Mas existem formas de você informar a morte do bichinho sem que o sofrimento do pequeno seja tão grande. Confira as dicas!

Falar honestamente, e com naturalidade sobre a saúde do animal quando os primeiros sinais de um possível problema ocorrerem, ajuda a preparar o terreno para conversas mais sérias, se e quando o animal adoecer gravemente e, posteriormente, em caso de morte.

Por isso existem alguns passos que você pode seguir:

1) O que dizer quando a hora chegar

O ideal é evitar frases como “ele foi dormir” ou “subiu para o céu”. As crianças mais pequenas podem acreditar que o bichinho vai acordar, ou então pior: como perceberão que o pet não está mais “acordando”, podem achar que algo pode acontecer com eles quando forem dormir.

Seja honesta: com a suavidade e gentileza, avise que o bichinho não irá mais voltar, caso o veterinário tenha dito. A criança vai sofrer, mas o processo de luto é necessário.

2) Pense no discurso

Se o cão precise ser sacrificado, como mãe ou responsável, você desempenha um papel importante nesse processo. Fale com o veterinário para se informar sobre os procedimentos médicos de antemão e, em linguagem apropriada à idade, compartilhe-os com a criança para que ela não fique chocada ou surpreendida.

Essencialmente, o veterinário estará administrando uma dose excessiva de anestésico para que o animal deslize sem dor para o que parece ser um sono. No entanto, a criança não deve ficar com o pensamento de que é um sono de verdade nem, mais importante, que esse é o modo como os humanos doentes acabarão morrendo.

3) Morte inesperada

Se o pet morrer em um acidente, toda a família experimentará o choque simultaneamente. Tente compartilhar a tristeza abertamente e sem constrangimento. Suas próprias lágrimas ajudarão as crianças a sentir que não estão sozinhas em sua tristeza e que essa é uma dor que pode ser compartilhada.

Lembre-se também de que esse pode ser o primeiro encontro da criança com a terrível imprevisibilidade do mundo. Nada menos do que a percepção existencial de que animais, pessoas e coisas que eles amam podem ser tiradas deles sem aviso prévio.

Responda às perguntas da criança admitindo honestamente que nem sempre você tem as respostas. Sua disposição simplesmente para discutir essas questões difíceis tirará parte do medo e da ansiedade em torno delas. Sua abertura e honestidade em um momento tão traumático serão lições de vida em si mesmas, ajudando as crianças a lidar com futuros contratempos e tristezas.

Há evidências de que as crianças sofrem de maneira diferente dos adultos. Os estágios pelos quais elas passam podem ser os mesmos – negação, raiva, confusão, tristeza, culpa, medo -, mas o modo como expressam as são diferentes e variam de criança para criança.

As crianças podem ser facilmente distraídas. Em um minuto elas podem ficar quietas e, no minuto seguinte, enfurnar-se em um jogo de computador ou correr pelo jardim. A tristeza de uma criança pode ocorrer em momentos de tristeza e introspecção, alternando-se com surtos de atividade aparentemente despreocupada.

4) Despedida

O animal de estimação pode ser enterrado ou cremado e seu corpo ou permanece enterrado no jardim ou em uma seção separada de um cemitério municipal. Discuta todas essas opções com a criança para que ela esteja totalmente envolvida nos aspectos práticos.

Você também pode discutir uma maneira de perpetuar a memória do pet de alguma forma. Algumas práticas veterinárias oferecem recortes de pele ou pegadas como recordações. Você também pode querer discutir outras maneiras de lembrar o que era efetivamente um membro muito amado da família. Você pode sugerir plantar uma árvore, montar um álbum de fotografias, escrever em conjunto poemas ou orações.

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Créditos da imagem: Freepik
Fonte: Pet é Pop

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