Seu filho anda tendo crises de raiva durante a semana? Saiba que isso pode ser normal. Entenda!
E já adiantamos: dizer para a criança se acalmar, não dá em nada. Segundo a especialista em Anger Management (Gerenciamento da Raiva) nos Estados Unidos, Patrícia Santos, as crianças podem ter até 9 períodos de raiva por semana. E isso pode incluir chutes, socos, choro e empurrões. Mas engana-se quem acha que essas frustrações devem ser eliminadas: elas são necessárias para desenvolver a autoconfiança e a resiliência.
E por que elas acontecem?
O problema não é com você. Isso ocorre devido ao sistema nervoso. O córtex pré-frontal ainda está imaturo e ainda se desenvolvendo. Assim, algumas emoções ficam desregulados, gerando estresses e emoções em demasia.
Mesmo que seja só uma fase, não deixe de ficar de olho. Segundo a Escola de Medicina de Yale os problemas de raiva na infância também podem vir acompanhados de outras condições de saúde mental como, por exemplo, Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH), autismo, transtorno obsessivo-compulsivo e Síndrome de Tourette.
Mas então, o que fazer?
Nos momentos de raiva, é fundamental apoiar a criança e ajudá-la a explorar jeitos de regular o emocional. Durante o processo, desenvolver essa maturidade auxilia na promoção da felicidade e do bem-estar. O primeiro passo quando a criança tiver uma crise de raiva, é incentivar a respiração e fazer com que ele preste atenção nela.
Dicas para exercitar o processo
– Tente montar um quebra-cabeça, jogar um jogo da memória ou pedir para que ele tente contar os números de trás para frente;
– Incentive carinhos no pet de estimação;
– Peça para
que ele escreva uma carta contando sobre os sentimentos;
– Opte pela
respiração do óleo essencial de lavanda para acalmar ou no de laranja doce para
a tristeza;
– Dê objetos
que não quebrem para ele apertar como, por exemplo, massinhas ou slimes;
– Pratique mediação guiada para crianças, acompanhando todo o processo.
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Créditos da imagem: Freepik
Fonte: Pais e Filhos