Crianças e restaurantes não precisam ser sinônimos de incomodação

Chega o final de semana, família reunida, filhos em volta e um dos programas prediletos pode se transformar em pesadelo: sair para comer. Almoçar ou jantar em um restaurante pode, realmente, virar um transtorno para pais que têm filhos pequenos e gostam (ou gostariam) de levá-los junto a um passeio que tradicionalmente quebra a rotina. Mas restaurantes e crianças não necessariamente precisam virar a fórmula de uma bomba prestes a explodir. Alguns cuidados ajudam a comprovar tal fato.

Em primeiríssimo lugar, é bom frisar que não há idade ideal para levar uma criança a um restaurante. Depende, neste caso, das características de personalidade e da fase em que o pequeno se encontra.

Segundo lugar: se a criança é pequena, cabe levar artefatos (pequenos brinquedos) que possam entretê-la. Uma cadeirinha – caso o restaurante não possua ou estejam todas ocupadas – e babador também são convenientes. Comece optando pela mesa: quanto mais próxima a um canto, colocando-a preferencialmente próxima à parede, menor a chance de ela sentir-se apta a levantar e correr em volta das cadeiras. Claro que mantê-la sentada durante muito tempo pode ser até mesmo contraditório. Caso você perceba certa impaciência, leve-a para passear (no chão, caso já caminhe, ou no colo) tanto dentro quanto fora do local, em ambientes mais tranquilos. Até mesmo conduzi-la para ver a produção de uma pizza pode ser bastante interessante. Isso tende a acalmá-la.

Almoçar às 12h30min de um sábado ou de um domingo pode não ser a preferência de pais que semanalmente precisam se alimentar em minutos contados, mas isso fará com que você evite filas e seu pedido seja um dos primeiros. Além de tudo isso, comer na rua é uma oportunidade para você repassar bons modos e regras ao seu filho. Cumprimentos, agradecimentos, manuseio de talheres, guardanapos; ensinar-lhe a não encher a boca e nem a bagunçar o ambiente são alguns pontos que podem ser muito bem explorados.