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Cientistas italianos criam roupa que monitora funções vitais de recém-nascidos

Ter um bebê prematuro é mesmo um grande desafio. Sabemos que a criança tem pouco minutos por dia para estar com os pais e que vivem em uma rotina desgastante com muitos exames e atendimento médico 24 horas.

Para amenizar o sofrimento de pais, mães e também do bebê, três italianos (um engenheiro, um médico e uma empresária do ramo têxtil) criaram uma roupa com tecido especial capaz de monitorar dados cardíacos, respiratórios e de movimentos dos bebês.

Na verdade, os cabos e sensores ainda estão lá, mas integrados ao tecido. É como se os recém-nascidos “vestissem” os eletrodos. Feitos de prata, os fios inteligentes são bons condutores de eletricidade.

Um modem preso à roupa transmite por rede sem fio os dados captados por sensores. As informações podem ser, então, analisadas por computador, tablet ou celular.

O uso do tecido inteligente diminui o impacto psicológico na mãe, que já está sensível pela gravidez encerrada antes da hora. Também evita uma terapia incômoda, em que os eletrodos presos à pele do bebê devem ser trocados diariamente.

Nos testes, os bebês eram duplamente monitorados, pelo método tradicional e pela roupa. Cientificamente os dois bebês apresentaram os mesmos resultados, porém aquele que usou a roupa especial teve menos estresse e a mãe acabou tendo a descida do leite materno de uma forma mais rápida.

Segundos dados oficiais, nascem cerca de 40 mil bebês prematuros a cada ano na Itália, o que representa cerca de 7% do total de partos. Nestes casos, a roupa oferece um tratamento mais humanizado.

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