Muitas crianças recorrem à birra para conseguir o que querem. Não importa a idade, os pequenos sabem bem como teimar, fazer cara feia e até responder para os mais velhos. Cabe a nós, pais, a tarefa de driblar e lidar com essa mania dos pequenos. Veja algumas dicas que podem te ajudar na hora em que seu filho bater o pé:
– Ajude a criança a falar o que está sentindo, colocar para fora os seus problemas. Peça para que ele lhe conte o motivo do choro ou da raiva, assim ele irá aprender a conhecer melhor os seus próprios sentimentos
– Dê alternativas para acalmar na hora da birra: um passeio, um colo de mãe, desde que não seja o que ele está pedindo. Monte com o seu filho um repertório de soluções para manter a calma e não deixar que o nervosismo tome conta
– Converse antes. Diga o que vão fazer, aonde vão, que ele precisa ficar ao seu lado ou ajudar nas compras, por exemplo. Na primeira vez, pode não funcionar, nas próximas vezes é bem provável que dê certo
– Antecipe situações de perigo. Se vocês estão na loja de brinquedos e seu filho começa a insistir muito que quer um, por exemplo, a melhor coisa é desviar o foco antes que ele comece a bater o pé. Vale chamar a atenção para algo que esteja acontecendo em outro ambiente, oferecer algum alimento do qual ele goste ou até mesmo recorrer à história preferida dele
– Dê limites. Nunca esqueça que quem determina até onde seu filho pode ir é você mesmo. É importante mostrar para a criança que a vida é feita de regras e que elas precisam ser cumpridas. Nem sempre é possível ceder a todos os desejos das crianças.
Confira o que já escrevemos sobre birra no blog Ninguém cresce sozinho: http://ninguemcrescesozinho.com/tag/birras/
Os planejamentos antes de sair de casa funcionam muito por aqui. Vejo que se falo antes que não teremos hoje isso ou aquilo, minha pequena passa por mais tranquilidade às tentações. Já o contrário, começa a pedir insistentemente.
Mas a firmeza para não ceder, os limites, como foi citado acima, devem prevalecer sempre, bem como a honestidade de porque não se está comprando isso ou aquilo.
Mesmo que a criança não entenda na hora, pois quer muito algo, depois vai amadurecendo em sua cabecinha e de uma próxima vez, tudo fica mais tranquilo. Assim penso eu. E é preciso esse treinamento sempre!
Abraços!
Olá Teresinha, sem dúvidas conversar com a criança pode ajudar, e muito, nesse caso e em outros também. Um abraço!