É claro que os pais querem cuidar de seus filhos, conversar com eles, explicar as aventuras e desventuras da vida… Se puderem, certamente evitarão que qualquer coisa de ruim aconteça a seus pequenos – e aos grandes também, porque os pais protegerão seus filhos mesmo quando estes forem adultos.
Segundo o pediatra Sylvio Renan Monteiro de Barros explicou, em matéria publicada no Donna, os fatores de risco oferecidos pela vida (doenças, acidentes e decepções, entre outros) aumentam a preocupação e as aflições e fazem os pais proteger ainda mais as crianças. Entretanto, excesso de proteção pode não ser tão positivo assim. Para ele, “cuidados são necessários, mas não podem ultrapassar os limites e atrapalhar o desenvolvimento da criança”.
Certamente o psicólogo apoia o amor e o diálogo entre pais e filhos, mas faz algumas ressalvas, que apresentaremos a seguir.
— Toda criança precisa de atenção e cuidados especiais. Porém, também necessita crescer e descobrir um mundo repleto de desafios e gostosuras. Para saber como, onde e o que escolher e se definir, é preciso que os pequenos possam tentar, se ´aventurar´, mesmo que sob a observação – e não o monitoramento – dos pais.
— Os adultos (incluindo também os responsáveis na escola) devem dar liberdade às crianças, mas ensinando responsabilidade. Privar e superproteger interfere no progresso, seja físico ou psicológico da criança.
— Proteção exagerada pode gerar instabilidades, receios, ansiedades e angústias, dificultando que estas crianças se tornem indivíduos adultos independentes.
— É preciso dar aos filhos a oportunidade de crescer como pessoa, de enxergar o mundo com seus próprios olhos, de viver momentos mágicos, encontrar desafios e novas descobertas, superar os medos e inquietações.
— Pode-se partir de um princípio simples: quem ama, cuida. Quem ama, permite. Mas também disciplina e impõe limites.
(Fonte: Donna.com)
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