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Pais separados, crianças à parte.

Se o divórcio tem sido cada vez mais presente nas estatísticas dos casais no País (e no mundo), é preciso sempre chamar a atenção para os filhos no meio do turbilhão de sentimentos. Muitas vezes pais e mães não conseguem deixar de lado opiniões negativas sobre o ex-cônjuge e acabam influenciando as crianças, de maneira consciente ou inconsciente, o que, segundo artigo da Revista Crescer, pode ser traumático.

A tentativa de alienar a criança do outro genitor, manipulando-o e usando-o contra o outro, é conhecida como alienação parental. Acima dos trâmites do divórcio e dos possíveis ressentimentos, é preciso estar sempre atento aos filhos em primeiro lugar. Algumas atitudes deles podem sinalizar a pais, familiares, amigos e demais adultos que eles estão vivendo uma situação crítica.

Algumas crianças que convivem com essa atitude costumam direcionar muita raiva e agressividade ao genitor que está sendo “excluído”, e até mesmo citar justificativas que não são próprias da sua idade – como pagamento de pensão ou finanças. Além disso, os menores costumam demonstrar de maneira corporal, ficando doentes com muita frequência.

É importante identificar o quanto antes para tentar diminuir possíveis traumas da criança fragilizada, que pode sentir como se a culpa fosse sua. Segundo a psicóloga consultada no artigo, a recomendação é manter o canal de comunicação sempre aberto entre pais e filhos, transmitindo segurança, além de buscar terapia e acompanhamento psicológico não só para as crianças mas também para os pais que acabaram por criar a situação. Acima de tudo, pais precisam colocar limites em si mesmos para agir de maneira coerente e amorosa, mesmo que seja cada um em sua casa, com sua nova família.

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